Em
16 de julho de 622: O profeta Maomé e um grupo de seguidores fogem de
Meca com destino a Medina, no episódio conhecido como Hégira (fuga), o
marco zero do calendário muçulmano.
Fundador do islamismo, Maomé era perseguido por inimigos de sua própria
tribo, não convencidos das visões e mensagens que o profeta estaria
recebendo do anjo Gabriel havia 12 anos. Sua migração para Medina
assinala o início da transformação de um líder espiritual em chefe
político e militar. Na nova cidade, ele iniciou a unificação política e
religiosa da Arábia. Formou alianças com tribos nômades – em troca de
proteção, exigia a conversão ao islamismo. Também expandiu as fronteiras
de seu império, tornando-se o homem militarmente mais forte de toda a
Arábia. Com sua morte, em 632, o Islã ganhou seu principal livro
sagrado: o Alcorão, a reunião de 650 manuscritos de Maomé com as
mensagens do anjo Gabriel, que passaram a espalhar-se pela Ásia, Europa e
África. Fonte: Aventuras da História.
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