sábado, 24 de agosto de 2019

Um assalto a banco que deu errado em Estocolmo, na Suécia, se transforma em uma crise de reféns; nos próximos cinco dias, os reféns começam a simpatizar com seus captores, levando ao termo "Síndrome de Estocolmo"

Um assalto a banco que deu errado em Estocolmo, na Suécia, se transforma em uma crise de reféns; nos próximos cinco dias, os reféns começam a simpatizar com seus captores, levando ao termo "Síndrome de Estocolmo"
O Assalto de Norrmalmstorg ocorreu próximo à praça Norrmalmstorg, localizada no centro da área comercial de Estocolmo, capital da Suécia. Em 23 de agosto de 1973, três mulheres e um homem foram feitos reféns em um assalto a um banco de Estocolmo. Para a surpresa de todos, os reféns desenvolveram uma relação especial com os raptores, que hoje é conhecida como Síndrome de Estocolmo.
Síndrome de Estocolmo é o nome normalmente dado a um estado psicológico particular em que uma pessoa, submetida a um tempo prolongado de intimidação, passa a ter simpatia e até mesmo amor ou amizade perante o seu agressor. O caso mais famoso e mais característico do quadro da doença é o de Patty Hearst, que desenvolveu a síndrome em 1973, após ser sequestrada durante um assalto a banco. Depois de libertada do cativeiro, Patty juntou-se aos seus raptores, indo viver com eles e sendo cúmplice em assalto a bancos.
A síndrome pode se desenvolver em vítimas de sequestro, em cenários de guerra, sobreviventes de campos de concentração, pessoas que são submetidas a prisão domiciliar por familiares e também em vítimas de abusos pessoais, como pessoas submetidas a violência doméstica e familiar. É comum também no caso de violência doméstica e familiar em que a vítima é agredida pelo cônjuge e continua a amá-lo e defendê-lo como se as agressões fossem normais.

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