sexta-feira, 21 de junho de 2019

Modos e Modas dos Manauaras no século XIX

Modos e modas. Dois elementos que acompanham nossa sociedade desde tempos imemoriais. Formas de ser, de sentir, de se comportar, de se vestir, bastante maleáveis, alterando-se em dias, meses, anos ou séculos. Modos lembram formas de conduta, maneiras. Modas, formas de vestir-se. Duas palavras que se confundem mas possuem suas diferenças. Moda (s) são mais abrangentes que modos, pois tudo vira moda, tudo entra na moda. Ideologias, formas arquitetônicas, alimentos etc. No entanto, nesse texto, tratarei modas como sinônimos de formas de se vestir, e modos como formas de conduta.
Os viajantes europeus que passaram por Manaus no século XIX produziram valiosos relatos sobre os modos e modas dos habitantes da cidade, ainda que seus escritos, críticas e opiniões estivessem baseados em valores totalmente diversos do da região naquele momento. Por volta de 1849, o naturalista, geógrafo e biológo inglês Alfred Russel Wallace escrevia o seguinte sobre os modos dos habitantes da então Vila da Barra do Rio Negro:

Os habitantes mais civilizados de Barra dedicam-se todos ao comércio, não havendo ali qualquer outra diversão, se assim podemos considerar, que não seja a de beber e jogar em pequena escala. A maior parte nunca abre um livro ou trata de empregar o seu tempo em qualquer outra ocupação intelectual” (WALLACE, 2004, p. 215).

Observou, também, que estes só vestiam-se com certo refinamento em dias especiais, como nas missas realizadas aos domingos. As mulheres se vestiam graciosamente e os homens abandonavam por algumas horas a rusticidade dos dias úteis da semana:

aos domingos, principalmente, todos trajam as suas melhores roupas. As mulheres vestem-se elegantemente, exibindo lindos vestidos, confeccionados com gazes e musselinas francesas. Em geral, têm elas bonito cabelo, que é penteado cuidadosamente; ornam-no de flores e não o cobrem, pois não usam chapéus, nem escondem o rosto sob véus. Os homens, que passam a semana inteira em mangas de camisa e de chinelos, nos imundos armazéns, trajam nesse dia bonitos ternos escuros, chapéu de castor, gravata de cetim e finíssimos sapatos de pelica (WALLACE, 2004, p. 215).

Após esse contato, o viajante inglês concluiu que “os sentimentos morais em Barra estão reduzidos ao mais baixo grau de decadência possível, mais do que em qualquer outra comunidade civilizada” (WALLACE, 2004, p. 216). Wallace possivelmente fala dos habitantes de classe média ou mesmo abastados da Vila da Barra, os que realmente tinham condições de adquirir produtos importados. Até esse período, final da década de 40 do século XIX, produtos da última moda, palavra já bastante em voga no mundo ocidental, eram em sua maioria adquiridos de Belém, capital da Província do Pará. A introdução, em 1852, da navegação a vapor na região, facilitou a introdução dos manufaturados do Velho Mundo, dentre eles o vestuário, de preferência o francês. Em 1855, o comerciante Leonardo Ferreira Marques anunciava ter para vender em seu estabelecimento, em Manaus, um

lindo sortimento de fazendas francezas, vindo ultimamente de París, e pelo último vapôr chegado do Pará – a ser – Cortes de vestidos de damasco bordados; ditos gros de naple, ditos de seda escoces, de damasco branco bordado para noiva, ditos de varias sedas de cores, e branca, um grande sortimento de vestidos de bareje da ultima moda, um variado sortimento de tafetas, glacé para vestidos, vestuario de meninos, e manteletes, lenços de seda de superior qualidade para algibeira, setins superiores de varias cores, fitas lavradas de muito bom gosto para sinto e enfeites de vestidos, ricas fitas de veludos para pintiados e pulseiras, um grande sortimento de rendas, de seda branca, e preta, luvas para homem, e Snra, chapéos de meninas, mininos e para homem tudo de palha de Italia, requifes de todas as qualidades para enfeites, e manteletes, um bom sortimento de lanzinhas de gostos modernos para vestidos, camizinhas bordadas para Snras, lenços de cambraia de linho bordados para ditos. Hum grande sortimento de ricos manteletes feitos pelos ultimos modelos de París” (ESTRELLA DO AMAZONAS, 21/07/1855).

A variedade de produtos anunciados por Leonardo Ferreira Marques impressiona. Anúncios semelhantes passariam a ser publicados pelos novos estabelecimentos que iam surgindo na cidade e pelos antigos que começavam a se adaptar às novas exigências de seus clientes. A facilidade proporcionada pela navegação dinamizou as atividades comerciais, consequentemente alterando o vestuário local, que naquele período teria como maior influência a moda europeia (leia-se francesa). Algumas dessas casas de modas tinham nomes pomposos como a ‘Ville de Paris’, propriedade de Joze Joaquim Ribeiro Couto, na antiga rua dos Inocentes (atual Visconde de Mauá), que em 1869 oferecia aos seus clientes “ventarolas de seda, espartilhos, luvas de Jouvim, botinas para senhoras, sapatinhos de marroquim e muitos outros objectos” (O CATEQUISTA, 18/12/1869). A moda francesa influenciaria por muitas décadas a cidade. Em um artigo intitulado Causerie, assinado por Lúcia e publicado no jornal O Imparcial, recomendava-se desde as cores até os tecidos em alta na primavera francesa:

As côres que mais salientam-se são: crême, marfim, branco e bege, e o cinsento em todos os tons e nuances. Os tecidos dominantes são ligeiros, porem consistentes. Em saias, a alta novidade, é não barral-as, tendo-as no entanto sempre dispostas sobre transparentes de tafetá, ou outras sêdas ligeiras. Não soffrerão por enquanto alteração alguma as saias, que continuarão guarnecidas com folhas usadas por dous modos: ou dispostos em distancias iguaes em toda altura da saia, ou em grupos de trez, cinco e sete, muitos justos estes entre si, guardando os grupos o espaço de dez a vinte centimetros um do outro […] Os boleros estão abolidos pelas elegantes e será substituido pelos corpinhos em blusa que continuarão a dar o tom de chic e elegância” (O IMPARCIAL, 20/04/1897).

Uma década depois de Alfred Russel Wallace, em 1859, o médico e explorador alemão Robert Christian Avé-Lallemant foi bastante direto ao dizer que em Manaus “todos mandriam [...], todas as categorias e classes em geral, brancos, de cor, livres e escravos” (AVÉ-LALLEMANT, 1980, p. 106). Assim como Wallace, viu que os homens e mulheres vestiam-se melhor nos dias de missa, ainda que os primeiros tivessem a “aparência desleixada e gestos grosseiros” (AVÉ-LALLEMANT, 1980, p. 106).

Louis e Elizabeth Agassiz, o primeiro, zoólogo e geólogo suíço, e a segunda, educadora norte-americana, estiveram na cidade em 1865 por ocasião da Expedição Thayer. O casal de viajantes, durante a realização de um baile no Palácio do Governo, notou que “era grande a variedade das toaletes; a seda e o cetim misturavam-se à lã e às gazes, e os rostos mostravam todas as tonalidades do negro ao branco, sem esquecer as cores acobreadas dos índios e dos mestiços” (AGASSIZ, 2000, p. 270). Para eles os brasileiros eram boas pessoas e muito hospitaleiros, mas muito formais e um tanto vaidosos quando se trata de etiqueta:

As damas, ao chegarem, vão sentar-se em banquetas estofadas que estão colocadas ao longo das paredes do salão de danças; de tempos em tempos, um cavalheiro avança corajosamente até essa formidável linha de encantos femininos e diz algumas palavras; mas só mais tarde, depois que as danças dividem os convidados por grupos que se misturam é que a festa se torna realmente alegre(AGASSIZ, 2000, p. 270).

Apesar de toda a alegria e cordialidade, o casal Agassiz não pôde deixar de registrar, em tom de desaprovação, a conduta de algumas senhoras e jovens da sociedade, deixando transparecer o puritanismo do protestantismo de suas terras natais:

Grande foi a animação e luxo no Grande Baile. As mais distintas famílias manauaras presentes. As senhoras e senhoritas na ocasião com toilettes e jóias resplendorosas. Não podemos deixar de perceber que algumas senhoras e senhoritas se excediam em amabilidades com cavalheiros, independente se suas esposas ou pretendente estivessem presente” (AGASSIZ Apud MORGA, 2012, p. 4).

Esperava-se que os homens fossem bons filhos, bons pais, honrados e laboriosos, e as mulheres boas filhas, mães, esposas e donas de casa, dentro da moral cristã que lhes definia funções e posições.. Isso fica evidente nos necrológios, elogios fúnebres, publicados em periódicos. Por mais que sejam elogios, isto é, sem espaço para críticas, essas publicações dão um indício de quais modos e valores eram esperados de homens e mulheres. Inácio da Cunha Arruda e Sá, falecido em 1856, findou seus dias “dando provas de bom filho e verdadeiro Christão” (ESTRELLA DO AMAZONAS, 30/04/1856). Ana Raimunda Ferreira de Araújo Gomes, falecida em 1859, foi “nascida e educada segundo as maximas puras da Religão de Jesus Christo […]” e “um perfeito modelo das mães de famílias; e enviuvando ainda moça dedicou-se unicamente á educação de seos filhos, certa do dever que lhe cumpria de dar á Patria Cidadãos honrados e honestos, e á Religião filhos virtuosos” (ESTRELLA DO AMAZONAS, 26/10/1859).

Os inventários post-mortem e de bens penhorados para o pagamento de dívidas também permitem conhecer um pouco mais intimamente o guarda-roupas dos manauaras do século XIX. Dos 93 bens deixados por Guilherme Xavier de Lima, 87 eram acessórios e roupas:

1 relógio n° 6:694, 1 trancelim de ouro com chave de relogio com 6 oitavas, 1 anelão de ouro com 2 oitavas, 2 botões de peito de ouro com pedra, 12 camisas inglesas novas, 21 ditas de caniclo usadas, 4 pares de calça de linho, 4 coletes de fustão usados, 4 siroulas de linho usadas, 1 palitó branco de linho, 1 sobrecasaca de pano preto usada, 1 casaca de dito dita, 1 colete novo de veludo, 5 ditos diferentes usados, 2 gravatas usadas, 1 duzia de meias novas, 3 pares de ditas usadas, 1 chapeo de molla, 1 rede de fio usada, 1 par de botinas usadas, 1 barrete de seringa, 1 estojo de barba, com 2 navalhas, 1 livro, diccionario de portuguez, 1 bengala de cana, 1 bahu de couro usado” (ESTRELLA DO AMAZONAS, 26/01/1859).

Antônia Cecília Vianna Cardoso, em 1887, teve um grande número de bens penhorados para o pagamento de uma dívida. Roupas e acessórios eram a maioria:

uma grande mala francesa, contendo dentro: duas colchas sem rendas, uma saia e um paletot, dois pares de luvas de côr, dez metros e dez centimetros de poupelina de seda; dois leques pretos; quatro guardanapos em bom estado, uma camiza de flanella uzada, seis toalinhas de laberintho, um lenço de laberintho, cinco calças de casimira sendo duas pretas e uma azul e duas de côr, oito duzias de botões de seda […] uma casaca e um fraque de pano fino uzados, um par de sapatinhos de sras uzados […] uma capa de lã de côr, um vestido de seda amarella com enfeites dourados, um vestido de seda verde claro em bom estado, uma saia de cambraia branca, um vestido de seda parda por acabar, dois casacos de lã de cores, uma saida de baile de lã azul, um lenço de fita de seda amarella, dois chapeos de palinhas uzados de sras, uma copata uzada […] um vestido de cambraia fina branca, quatro casacos de sra, sendo um amarello e um encarnada e dois preto sendo um de mirinó e um de veludo, um vestido de cetim azul claro, uma polonezia de sêda amarella, um corpinho branco, tres leques sendo um de pennas pretas, um singello preto e outro roxo, uma capa de lã de varias cores […] dois chapeos de sol de sêda usados […] e um colete branco” (JORNAL DO AMAZONAS, 22/03/1887).

Tanto homens quanto mulheres, no dia a dia, utilizavam roupas feitas com tecidos leves e de cores claras, de forma a amenizar o calor da cidade, pois, de acordo com o historiador, geógrafo e professor Agnello Bittencourt (1876-1975), “embora a temperatura média de Manaus fôsse mais baixa uns 2,5° c que a de agora (1969), ainda assim o calor às vezes era grande” (BITTENCOURT, 1969, p. 70). Ainda assim, continua Bittencourt,

não era menor a elegância da época – as mulheres espartilhadas e vestidas até aos pés em pesadas sêdas; os homens, transpirando em seus fraques, croisés e casacas, muitas vêzes talhados em Londres, cartola ou chapéu-coco, colête, peito engomado e colarinho alto sob a forte canícula ou nos animados bailes, tão frequentes nos palacetes particulares, em suntuoso estilo ‘fin-de-siècle’” (BITTENCOURT, 1969, p. 70).

Um olhar mais atento sobre as fotografias publicadas em álbuns, como o Álbum Comercial de Manaus (1896) e o Vistas de Manáos (c. 1897), permite identificar os tipos de vestimentas das pessoas que aparecem timidamente, quase escondidas, postas em segundo plano ou, em alguns casos, em grande número em espaços públicos.

Álbum Vistas de Manáos, c. 1897.

Álbum Vistas de Manáos, c. 1897.

Álbum Comercial de Manáos, 1896.

Mercado Público. Álbum Comercial de Manáos, 1896.
Os cuidados com bigodes, barbas e cabelos também fazem parte da moda. No século XIX, vários trabalhadores especializados, com larga tradição na Europa, migraram para o Amazonas. Em 1877, Jorge Petrus, cabeleireiro francês, anunciava a abertura da sua “bonita loja de cabellereiro” na rua da Imperatriz (atual Lobo D’ Almada), que possuía todos os materiais para “renovar cokes antigos, cachos, tranças etc, tudo ao ultimo gosto de Paris” (JORNAL DO AMAZONAS, 16/01/1877). Utilizava, contra caspas, shampoos americanos. Além dos shampoos, homens e mulheres poderiam utilizar o famoso Tônico Oriental de Kemp, preventivo contra a calvice e recomendado para o penteado de cabelos de senhoras e crianças e para as barbas de senhores. Sobre o bigode e a barba, diz a museóloga Alice Aparecida Labarca Puelles, que os homens do século XIX “já não utilizavam mais a barba toda e cheia, era considerado vulgar, optando por bigodes ou bigodes e barbicha no queixo, à Napoleão III” (PUELLES, 2014, p. 37). Abaixo podem ser vistos alguns modelos locais, como a barba inteira de João Batista de Figueiredo Tenreiro Aranha (1798-1861), as vistosas patilhas (pelos laterais, também conhecidos como suíças) e bigode de Guilherme José Moreira (1835-1899) e o bigode sóbrio de Eduardo Gonçalves Ribeiro (1862-1900).

João Batista de Figueiredo Tenreiro Aranha (1798-1861), Guilherme José Moreira (1835-1899) e Eduardo Gonçalves Ribeiro (1862-1900).
Falar dos cabelos das mulheres e não falar dos penteados é como não ter dito nada. Eles sofreram grandes mudanças ao longo do século XIX. Se até determinado momento desse período as ondulações regulares que cobriam parte das orelhas eram a preferência, no final dele, escreve Lúcia, na coluna Causerie do jornal O Imparcial, “não se fazia mais questão”, preferindo-se um penteado em que o cabelo ficava “apenas um pouco levantado em topete, a frente desembaraçada conservada alguns crespos aos lados, nas fontes […] feito o chignon no alto da nuca é preso por grampos de tartaruga ou de fantazia […] e aos lados collocam-se travessinhas para conter os cabellos mais rebeldes” (O IMPARCIAL, 21/03/1897). Para as festas, Lúcia recomendava que as mulheres utilizassem fitas nos cabelos, bem como flores naturais para adorná-los.

Quanto aos acessórios, em alguns registros fotográficos da cidade é possível ver os transeuntes, em sua maioria homens, utilizando chapéus do tipo coco, booter, Chile, Panamá e Fedora. Quando não aparecem com bengalas em mãos, portam guarda-chuvas. O uso, de bolsas, no caso das mulheres, era tímido, praticamente nulo, se popularizando apenas no século seguinte. Pulseiras, colares, brincos, diamantes e outras pedras preciosas poderiam ser adquiridas em ourivesarias, em bazares e leilões, como os que ocorreram em 1897 na rua Municipal (atual Avenida Sete de Setembro, todos regados “com a bôa cerveja gelada” (O IMPARCIAL, 25/05/1897).

Álbum Vistas de Manáos, c. 1897.
De acordo com o historiador Antônio Emílio Morga, ao difundir novas maneiras de ser e estar em sociedade os agentes da modernidade imprimiam na teia da sociedade manauara um conjunto de regras e receituários sobre o viver no mundo publico e privado(MORGA, 2013, p. 12). Esses agentes da modernidade de que fala o historiador, em primeiro lugar, eram os viajantes europeus. Wallace, Lallemant, Agassiz e tantos outros que andaram pelos caminhos tortuosos da vila e, posteriormente, cidade de Manaus, depararam-se com pessoas, modos e modas diversos de seus países de origem, por mais que já fosse possível identificar elementos de influência europeia. Por último, a imprensa, a nascente imprensa amazonense do século XIX, agente da modernidade, sempre a par das novidades europeias, promotora dos discursos considerados essências para tirar a região do atraso da barbárie e inseri-la no mundo moderno.


FONTES:

Estrella do Amazonas, 21/07/1855.
Estrella do Amazonas, 30/04/1856.
Estrella do Amazonas, 20/10/1859.
O Catequista, 18/12/1869.
Jornal do Amazonas, 22/03/1887.
O Imparcial, 20/04/1897.
O Imparcial, 25/05/1897.
O Imparcial, 21/03/1897.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:


AGASSIZ, Jean Louis Rodolph. Viagem ao Brasil 1865-1866. Trad. de Edgar Süssekind de Mendonça. Brasília: Senado Federal, Conselho Editorial, 2000.

AVÉ-LALLEMANT, Robert. No Rio Amazonas. Trad. Eduardo de Lima Castro. Belo Horizonte: Ed. Itatiaia; São Paulo: Ed. Da Universidade de São Paulo, 1980.

BITTENCOURT, Agnello. Fundação de Manaus: Pródromos e Sequências. Manaus: Sérgio Cardoso, 1969.

MORGA, Antônio Emílio. Mulheres do Amazonas na Narrativa dos Viajantes. In: VI Simpósio Nacional de História Cultural. Escrita da História: Ver - sentir - Narrar, 2012, Teresina. Anais do VI Simpósio Nacional de História Cultural. Escrita da História: Ver - Sentir - Narrar. Local da Edição: Uberlândia: Editora: GT Nacional de História Cultural, 2012. p. 1-13.

_____________________. Afetividade e Sociabilidade: masculinidade no Amazonas nos relatos dos viajantes no século XIX. In: ANPUH - XXVII Conhecimento histórico e diálogo social, 2013, Natal. Caderno de Resumo, 2013. p. 01-14.

PUELLES, Alice Aparecida Labarca. O vestuário e seus acessórios em São Paulo em meados do século XIX: uma construção de vocabulário para compreender indumentária. 2014. Dissertação (Mestrado em PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM MUSEOLOGIA) - Universidade de São Paulo.

WALLACE, Alfred Russel. Viagens pelo Amazonas e Rio Negro. Brasília: Senado Federal, Conselho Editorial, 2004.


CRÉDITO DAS IMAGENS:

Álbum Vistas de Manáos - Instituto Moreira Salles.
Álbum Comercial de Manáos - SEC-AM.
João Batista de Figueiredo Tenreiro Aranha, Guilherme Moreira Salles e Eduardo Gonçalves Ribeiro - Blog do Coronel Roberto.
Au Bon Marché - Instituto Durango Duarte.


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