Em 13 de maio de 1888, a Princesa regente e herdeira do Império do
Brasil, Isabel, assinava no Paço Imperial às 15h no Rio de Janeiro, a
lei n° 3.353, a Lei Áurea, responsável por libertar os cerca de 723,000
escravos (cerca de 5% da população) restantes no Brasil. O projeto de
lei, que havia sido montado pela princesa e vários políticos, foi
aprovado em tempo recorde na câmara dos deputados e no Senado.
Utilizando uma pena de ouro crave
jada de
diamantes, confeccionada especialmente para a ocasião, assinou a lei
que terminou com mais de três séculos de trabalho servil. O Ceará e o
Amazonas já haviam abolido a escravidão ainda em 1884.
O povo em delírio invadiu o local quando o deputado Joaquim Nabuco
anunciou a abolição para as mais de 10,000 pessoas presentes. O tráfico
internacional de escravos já havia sido abolido em 1850, e então,
adotou-se o tráfico entre as províncias, juntamente com as medidas
graduais de emancipação, que diminuíram o número de escravos. Cerca de
18 meses depois, a monarquia caiu, por falta de apoio das elites,
ressentidas com a abolição e com a falta de indenização.
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