sexta-feira, 10 de maio de 2019

10 de maio de 1933 os nazistas realizam grandes queimas de livros em praças públicas.

Bücherverbrennung é um termo alemão que significa queima de livros. É, muitas vezes, associado à ação propagandística dos nazistas, organizada entre 10 de maio e 21 de junho de 1933, poucos meses depois da chegada ao poder de Adolf Hitler. Em várias cidades alemãs, foram organizadas, nesta data, queimas de livros em praças públicas, com a presença da polícia, bombeiros e outras autoridades.
Tudo o que fosse crítico ou desviasse dos padrões impostos pelo regime nazista foi destruído. Centenas de milhares de livros foram queimados no auge de uma campanha iniciada pelas fraternidades estudantis. A organização deste evento coube às associações de estudantes alemãs Liga dos Estudantes Alemães Nacional-Socialistas e Comitê Geral dos Estudantes. Foram queimados cerca de 20 000 livros, a maioria dos quais pertencentes às bibliotecas públicas, de autores oficialmente tidos como "não alemães".
O poeta nazista Hanns Johst foi um dos que justificaram a queima, logo depois da ascensão do nazismo ao poder, com a "necessidade de purificação radical da literatura alemã de elementos estranhos que possam alienar a cultura alemã".
Entre os livros queimados pelos Nazistas, contavam-se obras quer de autores falecidos, como também contemporâneos, perseguidos pelo regime, muitos deles tendo emigrado. Na lista, encontramos, entre outros: Sigmund Freud, Friedrich Nietzsche, Albert Einstein, Karl Marx, Heinrich Heine.

Nenhum comentário:

Postar um comentário