Einstein percorreu vários pontos turísticos do Rio de Janeiro, como o
Pão de Açúcar, o Corcovado e a floresta da Tijuca. O fascínio com a
maravilhosa natureza tropical e o interesse nas diferentes tradições
culturais foram permanentes em Einstein durante sua visita. As anotações
de seu diário fazem referência constante à flora que “supera os sonhos
das mil e uma noites”, notam a “deliciosa mistura étnica nas ruas” e
comentam sobre a influência do clima quente e úmido no comportamento humano.
Como aconteceu em outros países, as conferências de Einstein no Rio
tinham o objetivo de disseminar as novas idéias para uma audiência
acadêmica diversificada. A primeira delas, versando sobre a teoria da
relatividade especial, ocorreu no Clube de Engenharia. O auditório
estava completamente lotado por professores, autoridades, jornalistas e
alunos. Para muitos, mais importante do que entender o que seria dito
era ver e ouvir o cientista mais famoso do mundo.
Sobre essa
conferência, Einstein escreveu em seu diário: “Às 4:00 PM, primeira
conferência no Clube de Engenharia em um auditório lotado, com barulho
da rua. As janelas estavam abertas. A acústica não permitia o
entendimento. Pouco científico.” A segunda conferência, agora sobre a
teoria da relatividade geral, deu-se na Escola Politécnica e os
organizadores limitaram o número de pessoas para evitar os atropelos da
primeira palestra
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