O sismo do Haiti de 2010 foi um terremoto catastrófico que teve seu
epicentro na parte oriental da península de Tiburon, a cerca de 25 km da
capital haitiana, Porto Príncipe,foi registrado às 16h53m10s do horário
local, na terça-feira, 12 de janeiro de 2010. O Comitê Internacional da
Cruz Vermelha estima que cerca de três milhões de pessoas foram
afetadas pelo sismo; o Ministro do Interior do Haiti, Paul Antoine
Bien-Aimé, antecipou em 15 de janeiro que o desastre teria tido como consequência a morte de 100 000 a 200 000 pessoas.
O terremoto causou grandes danos a Port-au-Prince, Jacmel e outros
locais da região. Milhares de edifícios, incluindo os elementos mais
significativos do patrimônio da capital, como o Palácio Presidencial, o
edifício do Parlamento, a Catedral de Notre-Dame de Port-au-Prince, a
principal prisão do país e todos os hospitais, foram destruídas ou
gravemente danificadas.
A Organização das Nações Unidas informou que
a sede da Missão das Nações Unidas para a estabilização no Haiti
(MINUSTAH), localizada na capital, desabou e que um grande número de
funcionários da ONU havia desaparecido.
Muitos países responderam
aos apelos pela ajuda humanitária, prometendo fundos, expedições de
resgate, equipes médicas e engenheiros. Sistemas de comunicação,
transportes aéreos, terrestres e aquáticos, hospitais, e redes elétricas
foram danificados pelo sismo, o que dificultou a ajuda nos resgates e
de suporte; confusões sobre o comando das operações, o congestionamento
do tráfego aéreo, e problemas com a priorização de voos dificultou ainda
mais os trabalhos de socorro. Necrotérios de Port-au-Prince foram
rapidamente esmagados; o governo haitiano anunciou em 21 de janeiro que
cerca de 80 mil corpos foram enterrados em valas comuns.
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