Conselheiro nasceu em 13 de março de 1830, no Ceará. Após a morte do
pai, assumiu o comércio da família e casou-se com sua prima, Brasiliana
de Lima. Com a chegada do primeiro filho, penhorou os bens da família e
passou a viajar pelo interior do Ceará, exercendo as mais variadas
profissões.
Em 1861, abandonado pela esposa, começou a andar pelo Nordeste pregando o Evangelho. Por onde passava, Conselheiro conseguia novos seguidores. Sua influência incomodava os latifundiários, que perdiam seus empregados, e a Igreja, que perdia seus fiéis.
Em 1893, foi fundado, em uma fazenda abandonada da Bahia, o Arraial de Canudos, um pequeno vilarejo no sertão da Bahia, que atraiu milhares de sertanejos, entre camponeses, índios e escravos recém-libertos - o arraial chegou a ter três mil moradores.
O governo da República atacou Canudos e foi derrotado três vezes. A quarta expedição enviada pelo governo contou com cerca de quatro mil homens. A imprensa dos primeiros anos da República e muitos historiadores, para justificar o genocídio, retrataram Conselheiro como um louco, fanático religioso e contrarrevolucionário monarquista perigoso.
Não se sabe ao certo qual foi a causa de sua morte. As razões mais citadas são ferimentos causados por uma granada, e uma forte "caminheira" (disenteria).
.....
IMAGEM: Única foto conhecida de Antônio Conselheiro, místico rebelde e líder espiritual do arraial de Canudos de 1893 a 1897, na Bahia. Foto tirada duas semanas após sua morte, pelo fotógrafo Flávio de Barros, a serviço do Exército.
Em 1861, abandonado pela esposa, começou a andar pelo Nordeste pregando o Evangelho. Por onde passava, Conselheiro conseguia novos seguidores. Sua influência incomodava os latifundiários, que perdiam seus empregados, e a Igreja, que perdia seus fiéis.
Em 1893, foi fundado, em uma fazenda abandonada da Bahia, o Arraial de Canudos, um pequeno vilarejo no sertão da Bahia, que atraiu milhares de sertanejos, entre camponeses, índios e escravos recém-libertos - o arraial chegou a ter três mil moradores.
O governo da República atacou Canudos e foi derrotado três vezes. A quarta expedição enviada pelo governo contou com cerca de quatro mil homens. A imprensa dos primeiros anos da República e muitos historiadores, para justificar o genocídio, retrataram Conselheiro como um louco, fanático religioso e contrarrevolucionário monarquista perigoso.
Não se sabe ao certo qual foi a causa de sua morte. As razões mais citadas são ferimentos causados por uma granada, e uma forte "caminheira" (disenteria).
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IMAGEM: Única foto conhecida de Antônio Conselheiro, místico rebelde e líder espiritual do arraial de Canudos de 1893 a 1897, na Bahia. Foto tirada duas semanas após sua morte, pelo fotógrafo Flávio de Barros, a serviço do Exército.
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