sexta-feira, 6 de julho de 2018

A rocha que registra a história de como surgiram os organismos mais complexos na Terra.

A imensa rocha de dois metros de comprimento e um de altura parece retirada de um bolo recheado e colorido.
Parte de uma nova mostra permanente do Museu de História Natural de Londres, a peça é um tipo de rocha formado por pedras e ferro bandado. Fica localizada no saguão principal, justamente embaixo do esqueleto de baleia, uma das peças mais famosas do acervo da instituição.
Pesando 2,5 toneladas, a rocha representa, na exposição, uma espécie de transição entre o mundo mineral e animal.
Formações de ferro bandado surgiram nos oceanos há mais de 2 bilhões de anos. E registram, em suas camadas, uma transformação química crucial na história da Terra: a proliferação do oxigênio.
Foi uma mudança profunda que possibilitou o surgimento de formas de vida complexas, como humanos e outros mamíferos - assim como a baleia cujo esqueleto agora faz companhia à rocha.

Registros

As linhas onduladas na pedra são faixas de óxido de ferro, intercaladas com sílica. Os oceanos primitivos da Terra estavam possivelmente repletos de ferro, diluído e arrastado desde os continentes. Quando essa solução se combinou com o oxigênio produzido por bactérias, os óxidos resultantes se depositaram no leito marinho.

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