Os casos sexuais extraconjugais de Pedro I criaram grandes escândalos e
também mancharam sua reputação. Mais dificuldades sugiram no parlamento
brasileiro, onde os debates políticos passaram a ser dominados com a
discussão sobre se o governo deveria ser escolhido pelo imperador ou
pela legislatura. Pedro foi incapaz de lidar com os problemas
simultâneos do Brasil e Portugal (sua filha, Maria, havia sucedido o
avô, D. João VI, em 1826, com a abdicação do pai ao trono português, mas
o trono foi usurpado pelo tio, D. Miguel), culminando na seguinte
declaração:
"Usando do direito que a Constituição me concede, declaro que hei muito voluntariamente abdicado na pessoa de meu muito amado e prezado filho o Senhor D. Pedro de Alcântara.
Boa Vista, 7 de abril de mil oitocentos e trinta e um, décimo da Independência e do Império."
"Usando do direito que a Constituição me concede, declaro que hei muito voluntariamente abdicado na pessoa de meu muito amado e prezado filho o Senhor D. Pedro de Alcântara.
Boa Vista, 7 de abril de mil oitocentos e trinta e um, décimo da Independência e do Império."
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