No dia 31 de março de 1964, no contexto do Regime Militar no Brasil,
ocorre a OPERAÇÃO BROTHER SAM: navios e aviões dos Estados Unidos, com
110 toneladas de armas para ajudar a depor João Goulart, são acionados
pelo Departamento de Estado.
sábado, 31 de março de 2018
sexta-feira, 30 de março de 2018
Dandara dos Palmares.
Dandara dos Palmares, vocês sabem quem foi?
Encerrando a série sobre algumas das mulheres que mudaram o Brasil, trago aqui Dandara, a esposa de Zumbi, uma figura tão importante quanto ele no combate ao racismo e escravidão.
Essa guerreira do período colonial brasileiro foi uma das lideranças femininas negras que combateu o sistema escravocrata do século XVII e auxiliou o seu parceiro nas estratégias de ataque e defesa do quilombo.
Encerrando a série sobre algumas das mulheres que mudaram o Brasil, trago aqui Dandara, a esposa de Zumbi, uma figura tão importante quanto ele no combate ao racismo e escravidão.
Essa guerreira do período colonial brasileiro foi uma das lideranças femininas negras que combateu o sistema escravocrata do século XVII e auxiliou o seu parceiro nas estratégias de ataque e defesa do quilombo.
Em 31 de março de 1964 foi deflagrado o golpe militar contra o governo democraticamente eleito do presidente João Goulart.
Em 31 de março de 1964 foi deflagrado o golpe militar contra o governo
democraticamente eleito do presidente João Goulart. A ditadura militar
instalada perdurou até 1985. A Livraria Unesp oferece diversos títulos
com 20% de desconto que abordam as questões políticas e sociológicas
envolvidas no período.
quinta-feira, 29 de março de 2018
Mary Fields foi a primeira funcionária mulher e negra do Serviço Postal Americano.
Mary Fields foi a primeira funcionária mulher e negra do Serviço Postal Americano.
Contratada para entregar cartas e encomendas, andava sempre em companhia de seu Rifle Winchester e de seu cão de estimação, a agente dos correios era conhecida por nunca ter atrasado suas entregas, chegava a passar noites em claro para completar o trabalho.
Fields também abriu um restaurante que servia comida a crianças carentes, além de cobrar o preço que o consumidor gostaria de pagar. Uma vez encostou o rifle na testa de um homem que expulsou um negro idoso de seu estabelecimento.
Contratada para entregar cartas e encomendas, andava sempre em companhia de seu Rifle Winchester e de seu cão de estimação, a agente dos correios era conhecida por nunca ter atrasado suas entregas, chegava a passar noites em claro para completar o trabalho.
Fields também abriu um restaurante que servia comida a crianças carentes, além de cobrar o preço que o consumidor gostaria de pagar. Uma vez encostou o rifle na testa de um homem que expulsou um negro idoso de seu estabelecimento.
O Japão
O Japão, conhecido como o "Império do Sol Nascente", já passou diversos modos econômicos e estruturas que influenciaram para a sua formação e características atuais, que modificaram o território como um todo.
Abalado pela Europa, o Japão estruturou sua nação através de setores que influenciaram para que se tornasse uma importante potência. Investimentos na educação, como por exemplo, enviando os jovens para estudar nos Estados Unidos.
As autoridades japonesas acreditavam que através da intensificação e aprimoramento d educação o país poderia melhorar a economia, sendo assim, alfabetizou a maior parte da população e alcançou o avanço que tanto almejava. Atualmente é um país industrializado, com técnicas modernizadas e alta produção, havendo alto índice de emprego e também de escolaridade.
Dado o exposto, conclui-se o quanto a educação foi eficaz para este avanço no Japão, sendo capaz de alcançar a economia e outros setores. O potencial do país é um dos mais conhecidos e almejados por outras nações, sendo muito importante para novas formas de organização e aumentos tecnológicos.
Produção Textual feita pela aluna Maria Rita Brito Maciel Alves do 3° ano C da Escola Estadual de Ensino Médio Senador José Gaudêncio - Serra Branca - PB 15/03/2018.
Abalado pela Europa, o Japão estruturou sua nação através de setores que influenciaram para que se tornasse uma importante potência. Investimentos na educação, como por exemplo, enviando os jovens para estudar nos Estados Unidos.
As autoridades japonesas acreditavam que através da intensificação e aprimoramento d educação o país poderia melhorar a economia, sendo assim, alfabetizou a maior parte da população e alcançou o avanço que tanto almejava. Atualmente é um país industrializado, com técnicas modernizadas e alta produção, havendo alto índice de emprego e também de escolaridade.
Dado o exposto, conclui-se o quanto a educação foi eficaz para este avanço no Japão, sendo capaz de alcançar a economia e outros setores. O potencial do país é um dos mais conhecidos e almejados por outras nações, sendo muito importante para novas formas de organização e aumentos tecnológicos.
Produção Textual feita pela aluna Maria Rita Brito Maciel Alves do 3° ano C da Escola Estadual de Ensino Médio Senador José Gaudêncio - Serra Branca - PB 15/03/2018.
quarta-feira, 28 de março de 2018
O Império do Sol Nascente: Japão
O pequeno país asiático, isto é, o Japão das tradições e dos imperadores míticos, enfrenta os poderosos gigantes europeus, principalmente, adotando o mais novo sistema político: o imperialismo. De uma forma admirável e extraordinária, o Japão, sob a visão modernista dos imperialistas, caminha na estrada do desenvolvimento e industrializações chegando na corrida imperialista de igual para igual.
Sob tal ótica, o país deixa as espadas e cavalos de lado aderindo à verdadeira arma de poder e libertação: o saber. Ou seja, além de investir na educação da população, houve avanços também na economia e reestruturação política das cidades, de modo a transformar a sociedade em um Estado Novo criado na Europa do século do século XIX. Assim, esse ritmo de mudança contínua impulsionou o fim de um sistema arcaico marcado por uma hierarquia de poder político e militar nas mãos de um único líder-xogunato, o qual perdurou ao longo de séculos tendo como destaque as desigualdades sociais.
Desse modo a nação japonesa agora se torna uma potência mundial, não somente na economia como também nas novas técnicas de informação e conhecimento trazidos de países como por exemplos os Estados Unidos, consolidando na prática um dito popular cultuado entre os mais velhos, "Se não pode vencer os grandes inimigos, junte-se eles."
Por fim, é válido destacar o ideário de progresso por trás de tais mudanças na nação asiática, pois, ao mesmo tempo que corrobora para o melhoramento do nível social, mata e escraviza milhares em prol do avanço da humanidade.
Produção Textual feito pelo aluno Antonio Arruda Martins Filho do 3° ano C da Escola Estadual de Ensino Médio Senador José Gaudêncio - Serra Branca - PB 15/03/2018.
Sob tal ótica, o país deixa as espadas e cavalos de lado aderindo à verdadeira arma de poder e libertação: o saber. Ou seja, além de investir na educação da população, houve avanços também na economia e reestruturação política das cidades, de modo a transformar a sociedade em um Estado Novo criado na Europa do século do século XIX. Assim, esse ritmo de mudança contínua impulsionou o fim de um sistema arcaico marcado por uma hierarquia de poder político e militar nas mãos de um único líder-xogunato, o qual perdurou ao longo de séculos tendo como destaque as desigualdades sociais.
Desse modo a nação japonesa agora se torna uma potência mundial, não somente na economia como também nas novas técnicas de informação e conhecimento trazidos de países como por exemplos os Estados Unidos, consolidando na prática um dito popular cultuado entre os mais velhos, "Se não pode vencer os grandes inimigos, junte-se eles."
Por fim, é válido destacar o ideário de progresso por trás de tais mudanças na nação asiática, pois, ao mesmo tempo que corrobora para o melhoramento do nível social, mata e escraviza milhares em prol do avanço da humanidade.
Produção Textual feito pelo aluno Antonio Arruda Martins Filho do 3° ano C da Escola Estadual de Ensino Médio Senador José Gaudêncio - Serra Branca - PB 15/03/2018.
terça-feira, 27 de março de 2018
O icônico chapéu do Imperador dos franceses, Napoleão Bonaparte, preservado até os dias atuais.
Curiosamente, segundo registros do Museu do Traje e do Têxtil, o modelo
do mesmo serviu de inspiração para os chapéus dos cangaceiros
nordestinos no Brasil.
Fotografia genial mostra o contraste social e habitacional existente em São Paulo.
Fotografia genial mostra o contraste social e habitacional existente em São Paulo.
Dividindo a mesma fotografia, duas realidades bem distintas – a favela de Paraisópolis, uma das maiores da cidade de São Paulo com seus 80.000 habitantes e um prédio de luxo do Morumbi com suas piscinas privativas e quadras de tênis.
Foto: Tuca Vieira/2004
Dividindo a mesma fotografia, duas realidades bem distintas – a favela de Paraisópolis, uma das maiores da cidade de São Paulo com seus 80.000 habitantes e um prédio de luxo do Morumbi com suas piscinas privativas e quadras de tênis.
Foto: Tuca Vieira/2004
No dia 27 de março de 1965, é inaugurada a Ponte Internacional da Amizade (na imagem) ligando a cidade de Foz do Iguaçu, Brasil e Ciudad del Este, Paraguai.
No dia 27 de março de 1965, é inaugurada a Ponte Internacional da
Amizade (na imagem) ligando a cidade de Foz do Iguaçu, Brasil e Ciudad del Este, Paraguai, passando sobre o rio Paraná.
Em função da construção da ponte surgiu o comércio exportador e
importador de Foz do Iguaçu. Se iniciou a colonização e inauguração da
cidade de Puerto Stroessner, atualmente chamada de Ciudad del Este,
cidade que ocupa o posto de segundo maior centro urbano do Paraguai e
terceira maior zona franca de livre comércio do mundo.
segunda-feira, 26 de março de 2018
Vespas
Vespas
são bastante comuns no Brasil, popularmente são chamadas de enxu, exu
ou inxu. O ninho globoso em que pode ser encontrado mel é chamado de
vespeiro.
domingo, 25 de março de 2018
CARTA DE CAYMMI PARA JORGE AMADO
“Jorge, meu irmão, são onze e trinta da manhã e terminei de compor uma
linda canção para Yemanjá, pois o reflexo do sol desenha seu manto em
nosso mar, aqui na Pedra da Sereia. Quantas canções compus para Janaína,
nem eu mesmo sei, é minha mãe, dela nasci.
Talvez Stela saiba, ela sabe tudo, que mulher, duas iguais não existem, que foi que eu fiz de bom para merecê-la? Ela te manda um beijo, outro para Zélia e eu morro de saudade de vocês.
Quando vierem, me tragam um pano africano para eu fazer uma túnica e ficar irresistível.
Ontem saí com Carybé, fomos buscar Camafeu na Rampa do Mercado, andamos por aí trocando pernas, sentindo os cheiros, tantos, um perfume de vida ao sol, vendo as cores, só de azuis contamos mais de quinze e havia um ocre na parede de uma casa, nem te digo. Então ao voltar, pintei um quadro, tão bonito, irmão, de causar inveja a Graciano. De inveja, Carybé quase morreu e Jenner, imagine!, se fartou de elogiar, te juro. Um quadro simples: uma baiana, o tabuleiro com abarás e acarajés e gente em volta.
Se eu tivesse tempo, ia ser pintor, ganhava uma fortuna. O que me falta é tempo para pintar, compor vou compondo devagar e sempre, tu sabes como é, música com pressa é aquela droga que tem às pampas sobrando por aí. O tempo que tenho mal chega para viver: visitar Dona Menininha, saudar Xangô, conversar com Mirabeau, me aconselhar com Celestino sobre como investir o dinheiro que não tenho e nunca terei, graças a Deus, ouvir Carybé mentir, andar nas ruas, olhar o mar, não fazer nada e tantas outras obrigações que me ocupam o dia inteiro. Cadê tempo pra pintar?
Quero te dizer uma coisa que já te disse uma vez, há mais de vinte anos quando te deu de viver na Europa e nunca mais voltavas: a Bahia está viva, ainda lá, cada dia mais bonita, o firmamento azul, esse mar tão verde e o povaréu. Por falar nisso, Stela de Oxóssi é a nova iyalorixá do Axé e, na festa da consagração, ikedes e iaôs, todos na roça perguntavam onde anda Obá Arolu que não veio ver sua irmã subir ao trono de rainha?
Pois ontem, às quatro da tarde, um pouco mais ou menos, saí com Carybé e Camafeu a te procurar e não te encontrando, indagamos: que faz ele que não está aqui se aqui é seu lugar? A lua de Londres, já dizia um poeta lusitano que li numa antologia de meu tempo de menino, é merencória. A daqui é aquela lua. Por que foi ele para a Inglaterra? Não é inglês, nem nada, que faz em Londres? Um bom filho-da-puta é o que ele é, nosso irmãozinho.
Sabes que vendi a casa da Pedra da Sereia? Pois vendi. Fizeram um edifício medonho bem em cima dela e anunciaram nos jornais: venha ser vizinho de Dorival Caymmi. Então fiquei retado e vendi a casa, comprei um apartamento na Pituba, vou ser vizinho de James e de João Ubaldo, daquelas duas ‘línguas viperinas, veja que irresponsabilidade a minha.
Mas hoje, antes de me mudar, fiz essa canção para Yemanjá que fala em peixe e em vento, em saveiro e no mestre do saveiro, no mar da Bahia. Nunca soube falar de outras coisas. Dessas e de mulher. Dora, Marina, Adalgisa, Anália, Rosa morena, como vais morena Rosa, quantas outras e todas, como sabes, são a minha Stela com quem um dia me casei te tendo de padrinho.
A bênção, meu padrinho, Oxóssi te proteja nessas inglaterras, um beijo para Zélia, não esqueçam de trazer meu pano africano, volte logo, tua casa é aqui e eu sou teu irmão Caymmi”.
Talvez Stela saiba, ela sabe tudo, que mulher, duas iguais não existem, que foi que eu fiz de bom para merecê-la? Ela te manda um beijo, outro para Zélia e eu morro de saudade de vocês.
Quando vierem, me tragam um pano africano para eu fazer uma túnica e ficar irresistível.
Ontem saí com Carybé, fomos buscar Camafeu na Rampa do Mercado, andamos por aí trocando pernas, sentindo os cheiros, tantos, um perfume de vida ao sol, vendo as cores, só de azuis contamos mais de quinze e havia um ocre na parede de uma casa, nem te digo. Então ao voltar, pintei um quadro, tão bonito, irmão, de causar inveja a Graciano. De inveja, Carybé quase morreu e Jenner, imagine!, se fartou de elogiar, te juro. Um quadro simples: uma baiana, o tabuleiro com abarás e acarajés e gente em volta.
Se eu tivesse tempo, ia ser pintor, ganhava uma fortuna. O que me falta é tempo para pintar, compor vou compondo devagar e sempre, tu sabes como é, música com pressa é aquela droga que tem às pampas sobrando por aí. O tempo que tenho mal chega para viver: visitar Dona Menininha, saudar Xangô, conversar com Mirabeau, me aconselhar com Celestino sobre como investir o dinheiro que não tenho e nunca terei, graças a Deus, ouvir Carybé mentir, andar nas ruas, olhar o mar, não fazer nada e tantas outras obrigações que me ocupam o dia inteiro. Cadê tempo pra pintar?
Quero te dizer uma coisa que já te disse uma vez, há mais de vinte anos quando te deu de viver na Europa e nunca mais voltavas: a Bahia está viva, ainda lá, cada dia mais bonita, o firmamento azul, esse mar tão verde e o povaréu. Por falar nisso, Stela de Oxóssi é a nova iyalorixá do Axé e, na festa da consagração, ikedes e iaôs, todos na roça perguntavam onde anda Obá Arolu que não veio ver sua irmã subir ao trono de rainha?
Pois ontem, às quatro da tarde, um pouco mais ou menos, saí com Carybé e Camafeu a te procurar e não te encontrando, indagamos: que faz ele que não está aqui se aqui é seu lugar? A lua de Londres, já dizia um poeta lusitano que li numa antologia de meu tempo de menino, é merencória. A daqui é aquela lua. Por que foi ele para a Inglaterra? Não é inglês, nem nada, que faz em Londres? Um bom filho-da-puta é o que ele é, nosso irmãozinho.
Sabes que vendi a casa da Pedra da Sereia? Pois vendi. Fizeram um edifício medonho bem em cima dela e anunciaram nos jornais: venha ser vizinho de Dorival Caymmi. Então fiquei retado e vendi a casa, comprei um apartamento na Pituba, vou ser vizinho de James e de João Ubaldo, daquelas duas ‘línguas viperinas, veja que irresponsabilidade a minha.
Mas hoje, antes de me mudar, fiz essa canção para Yemanjá que fala em peixe e em vento, em saveiro e no mestre do saveiro, no mar da Bahia. Nunca soube falar de outras coisas. Dessas e de mulher. Dora, Marina, Adalgisa, Anália, Rosa morena, como vais morena Rosa, quantas outras e todas, como sabes, são a minha Stela com quem um dia me casei te tendo de padrinho.
A bênção, meu padrinho, Oxóssi te proteja nessas inglaterras, um beijo para Zélia, não esqueçam de trazer meu pano africano, volte logo, tua casa é aqui e eu sou teu irmão Caymmi”.
sábado, 24 de março de 2018
O maior genocídio: Khmer Vermelho
Após as primeiras homenagens as vítimas de Auschwitz, onde foi
prometido solenemente que "as nações do mundo não permitissem que algo
semelhante acontecesse novamente". O maior massacre ocorreu contra os
cambojanos, mortos nas mãos de seu próprio povo.
A intervenção dos EUA no Vietnã após a Segunda Guerra Mundial fez do Camboja um lugar de lutas e bombardeios. Os EUA negaram proteção a população cambojana causando revolta e o surgimento do "Exército de libertação", o chamado Khmer Vermelho.
Em 17 de abril de 1975, o Khmer Vermelho entrou em Nom Pen. Uma multidão entusiasmada e heterogênea se animou com a entrada deles. Muitos camponeses haviam se refugiado naquela cidade tentando fugir dos combates. O povo queria que eles acabassem com sua miséria e fome, e eles receberam com os braços abertos a visão utópica do Khmer Vermelho. Uma sociedade sem classes, sem desigualdades. Nosso conhecido amigo, o comunismo. Naquela mesma tarde, o Khmer evacuou toda a população, "detiveram" as forças de segurança da cidade e enviaram todos para os campos para trabalharem na terra. Aproveitando tudo, pelo bem da organização, eles aboliram o dinheiro, fecharam todas as fábricas e explodiram os bancos. Eles construíram praticamente uma máquina do tempo e se mudaram para a Idade Média.
Todos tiveram que trabalhar no campo. As cidades foram esvaziadas e as famílias se separaram. Agora, todos tinham apenas um pai, o "Angkar" (organização). Médicos, engenheiros e advogados eram obrigados a trabalhar nos campos. Os "velhos", os camponeses, também não gozavam de um tratamento diferenciado, tinham que trabalhar da mesma forma. Os dias eram intensos e a população só podia desfrutar de 2 pratos de arroz por dia. A terra já não pertencia a eles, pertencia a Angkar; e o que eles produziam seria parar os soldados e altos comandantes. Seu líder agora seria Pol Pot.
Todos os acusados de conspirar contra Angkar morriam. Um conspirador poderia ser alguém que apresentasse sinais de ocidentalização; isto é
*falar línguas
*usar óculos
*ler ou ter uma educação superior
*consumo de produtos ocidentais
*usar conhecimento ocidental (por exemplo, medicamento)
Um em cada três homens cambojanos morriam. Não só pelo assassinato, os trabalhos nos campos duravam 20 horas e levaram um grande número de pessoas à fome ou à exaustão.
Conhecida como S21, "Security Prison 21", era a mais famosa por sua brutalidade.
*os prisioneiros eram espancados e torturados por choques elétricos
* eram obrigados a comer suas próprias fezes e beber sua própria urina,
* eram transformados em material para experimentos "médicos" sádicos, abrindo-os sem anestesia, removendo seus órgãos ou sangrando-os gota a gota. Até as crianças suspeitas recebiam esse tratamento desumano.
A brutalidade de Pol Pot literalmente assustou seu principal aliado: a China maoísta. Em porcentagem, o massacre provocado pelo Khmer no Camboja foi um dos maiores genocídios da história, juntando-se à lista ao lado de outros regimes assassinos. Aproximadamente 100 milhões de vítimas foram deixadas pelos comunistas em todo o mundo no século XX, mais do que a Primeira e Segunda Guerras mundiais juntas.
TEXTO: © C.Wittel ( todos os direitos reservados)
FONTE:
Kiernan, Ben, O Regime de Pol Pot,1996, Yale University Press, p. 16
Johnman, Albert J. (1996). "The Case of Cambodia". Contemporary Genocides: Causes, Cases, Consequences.
Documentário: 'A Máquina de Morte do Khmer Vermelho no Camboja'
Filme: S21: A Máquina de Morte do Khmer Vermelho, 2002.
A intervenção dos EUA no Vietnã após a Segunda Guerra Mundial fez do Camboja um lugar de lutas e bombardeios. Os EUA negaram proteção a população cambojana causando revolta e o surgimento do "Exército de libertação", o chamado Khmer Vermelho.
Em 17 de abril de 1975, o Khmer Vermelho entrou em Nom Pen. Uma multidão entusiasmada e heterogênea se animou com a entrada deles. Muitos camponeses haviam se refugiado naquela cidade tentando fugir dos combates. O povo queria que eles acabassem com sua miséria e fome, e eles receberam com os braços abertos a visão utópica do Khmer Vermelho. Uma sociedade sem classes, sem desigualdades. Nosso conhecido amigo, o comunismo. Naquela mesma tarde, o Khmer evacuou toda a população, "detiveram" as forças de segurança da cidade e enviaram todos para os campos para trabalharem na terra. Aproveitando tudo, pelo bem da organização, eles aboliram o dinheiro, fecharam todas as fábricas e explodiram os bancos. Eles construíram praticamente uma máquina do tempo e se mudaram para a Idade Média.
Todos tiveram que trabalhar no campo. As cidades foram esvaziadas e as famílias se separaram. Agora, todos tinham apenas um pai, o "Angkar" (organização). Médicos, engenheiros e advogados eram obrigados a trabalhar nos campos. Os "velhos", os camponeses, também não gozavam de um tratamento diferenciado, tinham que trabalhar da mesma forma. Os dias eram intensos e a população só podia desfrutar de 2 pratos de arroz por dia. A terra já não pertencia a eles, pertencia a Angkar; e o que eles produziam seria parar os soldados e altos comandantes. Seu líder agora seria Pol Pot.
Todos os acusados de conspirar contra Angkar morriam. Um conspirador poderia ser alguém que apresentasse sinais de ocidentalização; isto é
*falar línguas
*usar óculos
*ler ou ter uma educação superior
*consumo de produtos ocidentais
*usar conhecimento ocidental (por exemplo, medicamento)
Um em cada três homens cambojanos morriam. Não só pelo assassinato, os trabalhos nos campos duravam 20 horas e levaram um grande número de pessoas à fome ou à exaustão.
Conhecida como S21, "Security Prison 21", era a mais famosa por sua brutalidade.
*os prisioneiros eram espancados e torturados por choques elétricos
* eram obrigados a comer suas próprias fezes e beber sua própria urina,
* eram transformados em material para experimentos "médicos" sádicos, abrindo-os sem anestesia, removendo seus órgãos ou sangrando-os gota a gota. Até as crianças suspeitas recebiam esse tratamento desumano.
A brutalidade de Pol Pot literalmente assustou seu principal aliado: a China maoísta. Em porcentagem, o massacre provocado pelo Khmer no Camboja foi um dos maiores genocídios da história, juntando-se à lista ao lado de outros regimes assassinos. Aproximadamente 100 milhões de vítimas foram deixadas pelos comunistas em todo o mundo no século XX, mais do que a Primeira e Segunda Guerras mundiais juntas.
TEXTO: © C.Wittel ( todos os direitos reservados)
FONTE:
Kiernan, Ben, O Regime de Pol Pot,1996, Yale University Press, p. 16
Johnman, Albert J. (1996). "The Case of Cambodia". Contemporary Genocides: Causes, Cases, Consequences.
Documentário: 'A Máquina de Morte do Khmer Vermelho no Camboja'
Filme: S21: A Máquina de Morte do Khmer Vermelho, 2002.
24 de Março Dia Internacional do Direito à Verdade.
Data instituída pela ONU, o Dia Internacional para o Direito à Verdade
em relação às graves violações dos Direitos Humanos e para a Dignidade
das Vitimas reforça a necessidade de lutar por reparação, memória,
verdade e justiça.
O alemão Robert Koch.
Em 24 de março de 1882 o alemão Robert Koch anuncia ter isolado o bacilo
causador da TUBERCULOSE. O feito foi possível ao cultivar a bactéria
fora do corpo de animais doentes e usar corantes para identificá-la.
sexta-feira, 23 de março de 2018
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