Uma fascinante nova espécie de aracnídeo que lembra uma aranha com cauda
foi descoberta muito bem preservada em âmbar (uma resina orgânica) em
uma região de Myanmar, no sul da Ásia. O fóssil data do Cretáceo Médio,
cerca de 100 milhões de anos atrás. O achado foi descrito em uma
publicação hoje na Nature Ecology & Evolution, e traz valiosas informações sobre a origem evolucionária das aranhas modernas.
De acordo com os pesquisadores - representados por um time internacional
englobando cientistas dos EUA, Alemanha, China e Reino Unido - o novo
espécime se assemelha a uma aranha (possui presas inoculatórias,
pedipalpos, quatro pernas para a locomoção e estruturas de produção de
teia na parte de trás do corpo). No entanto, o aracnídeo também possui
uma longa cauda e abdômen completamente segmentado, ambas
características não encontradas nas aranhas modernas, apenas nos
parentes evolutivos próximos desses animais, como o escorpião-vinagre
(ordem Thelyphonida) e o próprio escorpião (ordem Scorpiones).
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