Os presos políticos trocados pelo embaixador norte-americano Charles Burke Elbrick, sequestrado por organizações de extrema-esquerda em setembro de 1969, durante a ditadura militar brasileira.

O caso ganhou projeção através de uma carta-manifesto, que pedia a libertação de quinze presos políticos em troca de Elbrick, lida em cadeia nacional de rádio e televisão e onde denunciavam os crimes e torturas da ditadura.
Os presos libertados foram levados para o México num avião da FAB, o Hércules 56. Com a chegada deles no México, Elbrick foi solto nas proximidades do Estádio do Maracanã, durante a saída de um jogo, para que seus sequestradores pudessem sumir mais rápido no meio da multidão.

O embaixador foi ouvido na mesma noite por agentes norte-americanos e revelou que se tivesse que ir para a cadeia ou fosse sequestrado novamente, gostaria de ter tratamento idêntico ao que tivera no cativeiro.