O Renascimento da Babilônia.

No século VI a.C., época em que Atenas dava início a mudança em sua organização política que a conduziriam à democracia, uma cidade-estado da Mesopotâmia também vivia um período de transformações: a Babilônia. A cidade da Babilônia viveu um período de esplendor entre 1800 a.C. e 1600 a.C., até ser dominada pelos hititas. Seu poderio declinou e a cidade só recuperaria sua independência em 612 a.C. Durante o reinado de Nabucodonosor II (604 a.C - 562 a.C.), os babilônios se lançaram a conquistas territoriais que levaram à formação do Segundo Império Babilônico. Nabucodonosor II procurou recuperar para a cidade a glória do passado. Para tanto, promoveu reformas administrativas, econômicas e urbanas, e mandou erguer palácio, templos e jardins. Ponto de entroncamento de diversas rotas comerciais, Babilônia se consolidou como centro de compras e venda de produtos vindos das mais diversas regiões e se tornou centro cultural e científico. Com a morte de Nabucodonosor II, em 562 a. C., entrou em um período de crise. Em 539 a.C., foi conquistada pelas tropas de Ciro II e incorporada aos domínio do poderoso Império Persa.