quarta-feira, 31 de agosto de 2016
Estudantes Serra-branquenses já estão no Canadá para o intercâmbio Cultural.
Os Alunos Gustavo Vinícius e Álinsson Rodrigues da Escola Estadual de Ensino Médio Senador Josè Gaudêncio, já estão no Canadá (hoje dia 31/08/2016) para participarem do intercâbio cultural, através do projeto Gira Mundo. (foto tirada do Aeroporto de Toronto- Canadá.
terça-feira, 30 de agosto de 2016
segunda-feira, 29 de agosto de 2016
domingo, 28 de agosto de 2016
sábado, 27 de agosto de 2016
A Conjuração Baiana
Até o final do século XVIII, Salvador era o mais importante centro urbano da colônia portuguesa. Com cerca de 60 mil habitantes, fora capital da colônia até 1763, quando a administração foi transferida para o Rio de Janeiro. Localizada em um ponto priveligiado do litoral, Salvador desenvolveu-se por longo tempo como entreposto comercial. A seu porto chegavam mercadoria s da Europa, da África e da Ásia, e por ele eram exportados produtos da colônia , como açúcar, tabaco e algodão. Sua população era composta de muitas pessoas de origem africana, a maioria dela escravizada. A elite branca era formada por fazendeiros e grandes comerciantes, todos eles donos de muitos escravos. Além dos escravizados, havia entre as camadas mais baixas da população muitos mestiços de cor parda e brancos pobres. A partir de meados do séculos XVIII, as ideias iluministas de liberdade começaram a chegar ao conhecimento dos habitantes da Bahia. Da mesma forma que em Minas Gerais, elas eram trazidas principalmente por jovens da elite que haviam estudado na Europa. Em 1797, membros da elite fundaram a sociedade secreta Cavaleiros da Luz, que promovia reuniões nas quais se discutiam os ideais revolucionários difundidos na França,. A partir de então, pessoas de diversas camadas sociaais começaram a aderir ao movimento que se formava. Entre elas haviam pequenos comerciantes, soldados, alfaiates, artesãos, negros libertos, escravizados, mestiços e brancos pobres. O movimento ficaria conhecido como Conjuração Baiana, mas também tem sido chamado de Revolta dos Alfaiates, por causa da perticipação desses profissionais e de outros artesãos. Os conspiradores queriam o fim da escravidão e a formação de uma república inspirada nos princípios franceses de igualdade, liberdade e fraternidade. Em 1798 eles passaram a divulgar seus ideários revolucionários em cartazes manuscritos afixados pela cidade. Os textos falavam de igualdade e denunciavam os altos impostos e os preços dos produtos alimentícios. Alguns chegavam a propor o não pagamento dos impostos cobrados pelo governo. Em primeiro momento, a reação do governo foi prender o soldado Luís Gonzaga das Virgens, identificado pela caligrafia como autor de alguns panfletos. A resposta de grupos de apoio foi planejar uma revolta popular e, em meio à agitação, resgatar o soldado da prisão. O governo, porém, agiu mais rápido e prendeu 41 integrantes do movimento. Como no caso da Inconfidência Mineira, alguns deles se livraram da prisão por pertencer à elite ou por falta de provas. Duras penas, porém, atingiram os conspiradores mais pobres. Os que eram escravizados foram açoitados. Quatro dos acusados receberam a pena de morte: os alfaiates João de Deus e Manuel Faustino e os soldados Luis Gonzaga das Virgens e Lucas Danta, enforcados em novembro de 1799. Seus corpos foram esquartejados e expostos para que todos os vissem.
sexta-feira, 26 de agosto de 2016
Movimentos Sociais.
A sociedade em que vivemos nos oferece diversas garantias, como a liberdade de pensamento, a igualdade perante a lei e o direito de voto. Já nascemos com elas e por isso, ás vezes, temos a sensação de que sempre existiram. Mas muitas dessas garantias são na verdade uma conquista recente. Algumas têm menos de cem anos. Para chegar a elas foram necessários séculos de lutas, de grandes movimentos populares e de mudanças na forma de pensar. Atualmente, em muitos lugares as pessoas se organizam em movimentos sociais para reivindicar direitos. Na Espanha, são os indignados. Nos Estados Unidos, o movimento Ocupe Wall Street (Movimento de protesto contra os privilégios dos banqueiros). Nos países do Oriente Médio e do norte da ´´Africa, são revoltas populares chamadas de Primavera Árabe ( conjunto de lutas populares em diversos países árabescontra governos corruptos e ditatoriais. Começou na Tunísia em dezembro de 2010 e se espalhou para outros países como Egito e Líbia). Os movimentos sociais são manifestações que acontecem de diversas maneiras. Há os movimentos que mobilizam muitas pessoas e há aqueles que se restringes a pequenas manifestações; há movimentos pacíficos e outros mais agressivos. O que torna esses movimentos fundamentais é a capacidade de mobilizar os cidadãos na luta por objetivos comuns, como acontece nas associações de bairro, nos sindicatos, nos movimentos estudantis e nas Organizações Não Governamentais (ONGs), que lutam, entre outras causas, pelos direitos das mulheres, dos indígenas, dos homossexuais e dos afrodesccendentes ou pela preservação do meio ambiente. A organização das pessoas com o objetivo de lutar por melhorias ou protestar contra medidas consideradas prejudiciais é hoje vista como um direito. Nos séculos XVIII e XIX, muitos movimentos sociais eram duramente reprimidos pelos governos, que os consideravam um perigo para a sociedade. Esse foi o caso dos movimentos que lutam pela independência no Brasil colônia e das revoltas que sacudiram o país no período imperial.
quinta-feira, 25 de agosto de 2016
quarta-feira, 24 de agosto de 2016
terça-feira, 23 de agosto de 2016
Os Sans-Culotte.
A parte mais pobre da população urbana da França do século XVIII era composta principalmente de trabalhadores conhecidos como sans-culotte. Os culotes eram calções masculinos justos que iam da cintura até os joelhos. Eram usados pelos nobres. Os trabalhadores ao contrário, vestiam calças compridas largas feitas de pano grosseiro. Daí a expressão sans-culotte, ou seja, sem culote. Muitos usavam também o barrete frígio, uma espécie de touca vermelha sobre a cabeça. O barrete frígio era um símbolo da república, sistema de governo oposto a monarquia. Os sans-culotte tiveram um papel fudamental na Revolução, na qual formariam a ala mais radical.
segunda-feira, 22 de agosto de 2016
As Várias Formas de Fazer Política.
Você já deve ter ouvido alguém usar o termo "política". Talvez em uma conversa de seus familiares, nos noticiários da televisão, em filmes ou em qualquer outra situação. Geralmente, quando ouvimos a palavra "política", logo nos lembramos da época das eleições, dos candidatos em campanha, das pessoas no ato de votar. De fato, tudo isso faz parte da política; porém, política é muito mais do que votar em um vereador, prefeito, governador, deputado, senador ou presidente da República. Essa palavra, ou o que ela significa, faz parte de nosso dia a dia sem que, muitas vezes, percebamos. Quando há um conflito na família, na escola, ou até mesmo numa brincadeira entre os amigos e tentamos resolver o problema por meio do diálogo, estamos fazendo política. Quando lançamos em nossa comunidade uma campanha para conscientizar a população a não desperdiçar água, a não jogar lixo nas ruas ou a zelar pelos espaços coletivos, como praças e prédis públicos, também fazemos política. Na verdade sempre que expomos nossos argumentos em defesas de alguma proposta estamos fazendo um ato político. Isso significa que não são apenas os presidentes, governadores e outros representantes políticos que fazem política. O importante é percebermos que os grupos mais bem organizados ou com mais recursos têm mais chance de fazer prevalecer suas ideias.
domingo, 21 de agosto de 2016
sábado, 20 de agosto de 2016
O fim do Domínio Espanhol na América.
Na mesma época em que a família real portuguesa fugia das tropas de Napoleão Bonaparte e refugiava-se no Brasil, em outras regiões da América do Sul aumentava o descontentamento da população contra o domínio espanhol. Influenciados pelo pensamento iluminista e inspirados na independência dos Estados Unidos, em 1776, grandes proprietários de terra, de minas e de escravizados - conhecidos como criolos - começaram a organizar levantes contra o domínio espanhol. Nesse processo, os criolos destituíram autoridades nomeadas pela metrópole e assumiram o poder em diferentes regiões do continente. Em 1812, o governo da Espanha enviou tropas para enfrentar os revoltosos. Mas era tarde demais. Sob a liderança de Simon Bolívar, a Venezuela e a Colômbia conquistaram sua independência. Na região hoje conhecida como Argentina, o movimento de emancipação foi liderado por josé de San Martín, que também participou da luta pela independência do Chile e do Peru. No Chile, a liderança coube a Bernardo O!Higgins, apoiado por Martin. Dessa forma, em meado da década de 1820, os espanhóis haviam perdido seus domínios na América. As antigas possssões espanholas se fragmentaram, dando origem a diversos países. Todos eles adotaram o regime republicano.
O Golpe da Maioridade.
As revoltas provinciais foram interpretadas por setores políticos no Rio de Janeiro, capital do Império, como um sinal de que era preciso antecipar a mairidade do príncipe Pedro de Alcântara e coroá-lo Imperador. Segundo esses setores, somente um governante com autoridade "legítima" poderia restaurar a paz no Império. Esse governante não poderia ser outro senão o filho de dom Pedro I. O debate sobre essa questão começõu na Assembleia Geral, mas logo foi para as ruas da capital e de outras cidades. Em diversas, ocasiões, aimprensa e setores da população manifestaram apoio à antecipação da maioridade. O próprio príncipe dom Pedro era simpático à ideia. Finalmente, em junho de 1840, aos 14 anos de idade, o jovem Pedro de Alcântara foi declarado maior de idade pela Assembleia Geral e proclamado Imperador com o título de dom Pedro II, Esse processo ficaria conhecido como o Golpe da Maioridade.