Viva a História
sábado, 5 de abril de 2025
A Sociedade Feudal
A sociedade feudal
A sociedade feudal era organizada basicamente em três estamentos: a nobreza(o duque,o príncipe), o clero(a hierarquia de igreja católica) e os servos (os camponeses). Essa sociedade se organizava em relações de suserania e vassalagem com bse no feudo (grande latifúndio). A maior parte do trabalho braçal era feito pelos servos; esses não eram escravos, mas estavam presos áquele modo de subsistência, onde a maior parte do que produziam, acabavam na dispensa dos nobres, como pagamento, pelo uso da terra, na forma de talhas e banalidades. Eles passavam necessidades e ainda eram explorados pelo trabalho na forma de corveia (dias trabalhados no manso senhorial). Os nobres se dedicavam as festividades, ao treinamento militar e a administração do feudos ; isso quando não sedia a outro nobre, em troca de favores. O clero se organizava na vida eclesiástica, mas muitos clérigos do alto clero (cardiais e bispos) possuiam seus feudos. Contudo, ainda existia os vilões, trabalhadores autônomos, que não estavam presos aos laços de servidão com a terra, muitas vezes eram contratados para fazer algum trabalho específico nos feudos mas, não eram vistos com bons olhos.
Produção Textual desenvolvida pela aluna: Maria Cecília Silva de Sousa do 2°A da Escola Senador José Gaudêncio. 2025
Paraíba e suas Histórias
PARAHYBA E SUAS HISTÓRIAS. Manuel Arruda Câmara
Sérgio Botelho – Neste domingo, 30, falamos sobre o Areópago de Itambé, um fórum de debates sobre independência e liberdade, no Nordeste Brasileiro, criado por um paraibano de nome Manuel Arruda Câmara (1752–1810). Mas quem foi ele na verdade? Natural de Pombal, sertão da Paraíba, Arruda Câmara, que dá nome oficial à nossa popular Bica, sendo patrono de uma das cadeiras da Academia Paraibana de Letras, é reconhecido como uma das figuras mais notáveis do pensamento científico e intelectual do Brasil colonial. Em tempos nos quais o saber era privilégio de poucos, após ter professado a fé dos Carmelitas Calçados, no Convento de Goiana-PE, ele se destacou como um dos primeiros brasileiros a obter o título de doutor na Europa, estudando Filosofia Natural e Medicina em Coimbra, em Portugal (de onde foi convencido a sair, por conta de suas ideias liberais) e Montpellier, na França, uma das mais prestigiadas universidades médicas da época. Sua formação europeia não apenas lhe proporcionou amplo domínio das ciências naturais, mas também o engajou nas ideias iluministas que transformaram o pensamento ocidental. Ao retornar ao Brasil, trouxe consigo não apenas o saber científico, mas também o espírito de renovação e progresso. Nesse particular, foi crítico do obscurantismo e defensor da instrução pública, da agricultura racional e da valorização dos recursos naturais brasileiros. Atuou como médico, botânico e naturalista, com especial atenção à flora brasileira, tendo catalogado inúmeras espécies vegetais. Preocupava-se com o aproveitamento das plantas nativas para fins medicinais, alimentares e industriais. A atuação científica de Arruda Câmara o coloca entre os precursores da ciência no Brasil. Seu legado testemunha a capacidade intelectual que brota mesmo em regiões tidas e havidas como periféricas, como o Sertão Paraibano, ainda mais formidável por conta de ter acontecido naqueles difíceis tempos coloniais.
Imagem publicada pelo grupo Goiana, Cultura e Fatos, no Facebook.
sábado, 30 de novembro de 2024
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