sexta-feira, 31 de janeiro de 2020
No dia 31 de janeiro de 1542, no contexto da EXPANSÃO MARÍTIMA, é descoberta as CATARATAS DO IGUAÇU.
No
dia 31 de janeiro de 1542, no contexto da EXPANSÃO MARÍTIMA, é
descoberta as CATARATAS DO IGUAÇU, na atual fronteira entre o Brasil e a
Argentina, pelo espanhol ÁLVARO NUÑEZ CABEZA DE VACA.
Cabeza de Vaca também foi responsável pela exploração do curso do RIO PARAGUAI.
Cabeza de Vaca também foi responsável pela exploração do curso do RIO PARAGUAI.
quinta-feira, 30 de janeiro de 2020
O genocídio dos hererós:
O genocídio dos hererós ocorreu no Sudoeste Africano, onde hoje se
localiza a Namíbia, entre 1904 e 1907, durante a partilha de África. É considerado o primeiro genocídio do século XX.
Os hererós eram originalmente uma tribo de pastores de gado que viviam em uma região da África do Sudoeste Alemão, a Namíbia moderna. A área ocupada pelos Hererós era conhecida como Damaraland.
Os hererós eram originalmente uma tribo de pastores de gado que viviam em uma região da África do Sudoeste Alemão, a Namíbia moderna. A área ocupada pelos Hererós era conhecida como Damaraland.
Durante a partilha da África, os britânicos deixaram claro que eles não
estavam interessados no território, assim, em agosto de 1884, a região
foi declarada um protetorado alemão.
Em 12 de janeiro de 1904, os hererós, sob a liderança de Samuel Maharero, organizaram uma revolta contra o domínio colonial alemão. Em agosto, o general alemão Lothar von Trotha derrotou os hererós na batalha de Waterberg e dirigiu-os para o deserto de Omaheke, onde a maioria deles morreu de sede. Em outubro, os namaquas também pegaram em armas contra os alemães e foram tratados de forma semelhante. No total, entre 24.000 e 65.000 hererós (todos os valores são estimados como sendo 50% a 70% da população Herero total) e 10.000 namaquas (50% da população total namaqua) morreram.
Duas características do genocídio foram a morte por inanição e o envenenamento de poços utilizado contra os hererós e populações namaquas que foram presos no deserto da Namíbia.
Em 1985, as Nações Unidas reconheceram a tentativa da Alemanha de exterminar os povos hererós e namaquas do Sudoeste da África como uma das primeiras tentativas de genocídio no século XX. O governo alemão pediu desculpas pelos eventos em 2004.
Bridgman, Jon M.. The revolt of the Hereros, California University Press. 1981, pp. 57.
Em 12 de janeiro de 1904, os hererós, sob a liderança de Samuel Maharero, organizaram uma revolta contra o domínio colonial alemão. Em agosto, o general alemão Lothar von Trotha derrotou os hererós na batalha de Waterberg e dirigiu-os para o deserto de Omaheke, onde a maioria deles morreu de sede. Em outubro, os namaquas também pegaram em armas contra os alemães e foram tratados de forma semelhante. No total, entre 24.000 e 65.000 hererós (todos os valores são estimados como sendo 50% a 70% da população Herero total) e 10.000 namaquas (50% da população total namaqua) morreram.
Duas características do genocídio foram a morte por inanição e o envenenamento de poços utilizado contra os hererós e populações namaquas que foram presos no deserto da Namíbia.
Em 1985, as Nações Unidas reconheceram a tentativa da Alemanha de exterminar os povos hererós e namaquas do Sudoeste da África como uma das primeiras tentativas de genocídio no século XX. O governo alemão pediu desculpas pelos eventos em 2004.
Bridgman, Jon M.. The revolt of the Hereros, California University Press. 1981, pp. 57.
quarta-feira, 29 de janeiro de 2020
UMA DAS PRIMEIRAS FOTOS DO MUNDO.
Esta foto foi capturada em 1847, por Louis Daguerre, na França.
Representa uma das primeiras imagens do mundo, o Daguerreótipo (processo
fotográfico feito sem uma imagem negativa) de Adolphe Humbert de
Molard, feita por Louis Daguerre.
Os presidentes Roosevelt, dos EUA, e Getúlio Vargas, do Brasil.
No dia 29 de janeiro de 1943, os presidentes Roosevelt, dos EUA, e
Getúlio Vargas, do Brasil, se encontram na cidade de Natal, no Rio
Grande do Norte. Tratam, entre outras, do envio de tropas brasileiras
para combater na Europa
terça-feira, 28 de janeiro de 2020
A lenda do Monte Fuji - Japão.
Um dia, um velho se encontrava em uma floresta quando viu um bambu
brilhar. Ao cortá-lo, encontrou uma menina do tamanho do seu polegar. O
velho levou-a para casa e junto com a esposa adotaram-na e nomearam
Kaguya-Hime. A partir desse momento, sempre que o velho cortava um
pedaço de bambu, no seu interior encontraria um pedaço de ouro,
transformando-os em uma família rica. A menina cresceu do tamanho de uma
pessoa adulta e de beleza singular. Príncipes
de todo o país pediam a mão da Kaguya-Hime, que sempre os rejeitava.
Finalmente, o imperador do Japão, apaixonou-se por ela e pediu-lhe a sua
mão. O Imperador, tal como os príncipes, foi rejeitado. A jovem
confessou aos seus pais que ela realmente era uma princesa da lua, e que
em breve o seu povo viria buscá-la. O Imperador mandou guardas para
guardar a casa para impedir que as pessoas da lua a levassem, mas isso
não impediu sua partida. Antes de partir, deixou para o imperador uma
carta e um elixir da imortalidade. Este, ao ler a carta, e com uma
profunda tristeza, perguntou aos seus servos qual era a montanha mais
próxima do céu e alguém respondeu que seria a montanha na província de
Suruga. O Imperador ordenou que fossem ao ponto mais alto desta e
queimassem uma carta escrita por ele para ser lida por ela na lua,
juntamente com o elixir da imortalidade, na esperança de que assim
chegaria a sua mensagem à lua. O elixir nunca se apagou e ocasionou que a
montanha se tornasse um vulcão.
A lenda japonesa mais antiga da qual se tem registro sugere que o monte
Fuji recebeu o seu nome da palavra imortalidade (bù shǎo fushi).
Em 23 de junho de 2013, a organização das nações unidas para a educação, ciência e cultura (UNESCO) nomeou o monte fuji património da humanidade pelo seu valor cultural.
#CulturaOriental
Fotografia: Monte Fuji. Japão.
— em Grécia.Em 23 de junho de 2013, a organização das nações unidas para a educação, ciência e cultura (UNESCO) nomeou o monte fuji património da humanidade pelo seu valor cultural.
#CulturaOriental
Fotografia: Monte Fuji. Japão.
segunda-feira, 27 de janeiro de 2020
AQUI NASCEU O BRASIL COM PINZON EM 26 DE JANEIRO DE 1500. Por João Savio.
A história do descobrimento do Brasil
pelos espanhóis no Cabo de Santo Agostinho, se retrata numa verdade
incontestável, por ser a afirmação unânime de vários historiadores e
pesquisadores no assunto, à despeito de Júlio izquierdo Labrado, Flávio
Guerra, Capistrano de Abreu, Luiz Lacerda, Hilton Sette, Pereira da
Costa, Israel Felipe e tantos outros.
Basta dizer que a Encyclopedia Britannica, Mirador e a Barsa afirmam categoricamente este fato citando o Cabo de Santo Agostinho como a primeira terra que Pinzon pisou. Sem contar que no "Archivo General de Indias" em Servilha na Espanha, existem documentos assinados pelo próprio Vicente Yáñez Pinzón, dando conta da vinda dele aqui no Cabo de Santo Agostinho-PE em 26 de janeiro de 1500.
É inconcebível que pessoas, por problemas exclusivamente de ordem política, soneguem essa história tão linda para Pernambuco, a qual nos coloca potencialmente na vanguarda da historicidade brasileira, deixando-se de explorar esse lindo fato histórico em benefício da nossa própria gente.
Como prova de amor ao Cabo de Santo Agostinho, está na hora das instituições sérias e do poder público abraçarem de fato, essa causa que não é de ninguém, pois a história não tem dono, mas que portanto, poderá trazer grandes benefícios à nossa cidade como por exemplo uma explosão no turismo.
Então é o momento de darmos as mãos, todos juntos, em defesa da história e a favor do povo e da nossa cidade do Cabo de Santo Agostinho!
João Sávio Sampaio Saraiva é médico, escritor e membro fundador da Academia Cabense de Letras.
Basta dizer que a Encyclopedia Britannica, Mirador e a Barsa afirmam categoricamente este fato citando o Cabo de Santo Agostinho como a primeira terra que Pinzon pisou. Sem contar que no "Archivo General de Indias" em Servilha na Espanha, existem documentos assinados pelo próprio Vicente Yáñez Pinzón, dando conta da vinda dele aqui no Cabo de Santo Agostinho-PE em 26 de janeiro de 1500.
É inconcebível que pessoas, por problemas exclusivamente de ordem política, soneguem essa história tão linda para Pernambuco, a qual nos coloca potencialmente na vanguarda da historicidade brasileira, deixando-se de explorar esse lindo fato histórico em benefício da nossa própria gente.
Como prova de amor ao Cabo de Santo Agostinho, está na hora das instituições sérias e do poder público abraçarem de fato, essa causa que não é de ninguém, pois a história não tem dono, mas que portanto, poderá trazer grandes benefícios à nossa cidade como por exemplo uma explosão no turismo.
Então é o momento de darmos as mãos, todos juntos, em defesa da história e a favor do povo e da nossa cidade do Cabo de Santo Agostinho!
João Sávio Sampaio Saraiva é médico, escritor e membro fundador da Academia Cabense de Letras.
As pirâmides do Egito.
- As três pirâmides de Gizé foram construídas no Egito Antigo há,
aproximadamente, 4500 anos. Serviram de tumbas para os faraós Quéops,
Quéfren e Miquerinos.
- Localizam-se na cidade de Gizé, próxima ao Cairo (capital do Egito).
- A maior das pirâmides é a do faraó Quéops com 147 metros de altura. Ela é conhecida como a "Grande Pirâmide".
- Localizam-se na cidade de Gizé, próxima ao Cairo (capital do Egito).
- A maior das pirâmides é a do faraó Quéops com 147 metros de altura. Ela é conhecida como a "Grande Pirâmide".
No dia 27 de janeiro de 1763, a capital do Brasil Colônia é transferida de Salvador para o Rio de Janeiro.
No dia 27 de janeiro de 1763, a capital do Brasil Colônia é transferida de Salvador para o Rio de Janeiro.
A mudança da capital acompanhou as transformações econômicas que ocorreram no país desde a sua colonização. Até o século XVII, os olhares se voltavam para o nordeste e a produção de açúcar. A partir da descoberta do ouro em Minas Gerais, o eixo econômico passou a ser a região sudeste, passando a capital de Salvador para o Rio de Janeiro.
A mudança da capital acompanhou as transformações econômicas que ocorreram no país desde a sua colonização. Até o século XVII, os olhares se voltavam para o nordeste e a produção de açúcar. A partir da descoberta do ouro em Minas Gerais, o eixo econômico passou a ser a região sudeste, passando a capital de Salvador para o Rio de Janeiro.
Na imagem, Largo do Pelourinho em Salvador, capital colonial entre 1549 e 1763.
domingo, 26 de janeiro de 2020
sábado, 25 de janeiro de 2020
A REVOLTA DOS MALÊS
Em SALVADOR, entre a noite do dia 24 e a madrugada do dia santo de 25
de janeiro de 1835, na Província da Bahia, a REVOLTA DOS MALÊS estava
nas ruas.
Ela integrou um grande ciclo de rebeliões ocorridas na Bahia desde o início do século XIX e que se estenderam até o ano de 1844.
A Revolta dos Malês demonstrou que os cativos, naquela região, consolidaram uma tradição de resistência em face dos seus senhores. Seu programa político era a conquista da liberdade, sendo meticulosamente planejado, com uma definição de passos para a alcançar objetivos estratégicos e a criação, inclusive, de um fundo, ao longo do tempo, para custear as despesas da revolta.
A causa da derrota dos insurretos foi a perda do elemento surpresa, pois uma delação (sobre a iminente revolta), na noite do dia 24 de janeiro, chegou aos ouvidos do juiz de paz. As devidas medidas foram tomadas e as forças policiais caíram em campo.
Diversos confrontos ocorreram na noite do dia 24 de janeiro, mas os escravos foram derrotados já na madrugada do dia 25 de janeiro.
No mais heroico embate, quarenta escravos morreram. Foram presos mais de 250 escravos e libertos. Houve imposição de intensa lei marcial, sobretudo à noite.
O medo da repetição de uma insurreição escrava como essa deu origem à criação da pavorosa Lei nº 04, de 10 de junho de 1835.
O Manual Jurídico da Escravidão adentra no medo de uma grande insurreição escrava e analisa em detalhes a Lei nº 04, de 10 de junho de 1835, que criou um procedimento sumário para condenação dos escravos.
Uma publicação da Paco Editorial:
Ela integrou um grande ciclo de rebeliões ocorridas na Bahia desde o início do século XIX e que se estenderam até o ano de 1844.
A Revolta dos Malês demonstrou que os cativos, naquela região, consolidaram uma tradição de resistência em face dos seus senhores. Seu programa político era a conquista da liberdade, sendo meticulosamente planejado, com uma definição de passos para a alcançar objetivos estratégicos e a criação, inclusive, de um fundo, ao longo do tempo, para custear as despesas da revolta.
A causa da derrota dos insurretos foi a perda do elemento surpresa, pois uma delação (sobre a iminente revolta), na noite do dia 24 de janeiro, chegou aos ouvidos do juiz de paz. As devidas medidas foram tomadas e as forças policiais caíram em campo.
Diversos confrontos ocorreram na noite do dia 24 de janeiro, mas os escravos foram derrotados já na madrugada do dia 25 de janeiro.
No mais heroico embate, quarenta escravos morreram. Foram presos mais de 250 escravos e libertos. Houve imposição de intensa lei marcial, sobretudo à noite.
O medo da repetição de uma insurreição escrava como essa deu origem à criação da pavorosa Lei nº 04, de 10 de junho de 1835.
O Manual Jurídico da Escravidão adentra no medo de uma grande insurreição escrava e analisa em detalhes a Lei nº 04, de 10 de junho de 1835, que criou um procedimento sumário para condenação dos escravos.
Uma publicação da Paco Editorial:
25 de janeiro de 1554 Jesuítas fundam São Paulo.
A fundação de São Paulo insere-se no processo de ocupação e exploração
das terras americanas pelos portugueses, a partir do século XVI.
Inicialmente, foi fundada a Vila de
Santo André da Borda do Campo (1553), constantemente ameaçada pelos
povos indígenas da região. Nessa época, um grupo de padres da Companhia
de Jesus, da qual faziam parte José de Anchieta e Manoel da Nóbrega,
escalaram a Serra do Mar e chegaram ao planalto de Piratininga onde
encontraram "ares frios e temperados como os de Espanha" e "uma terra
mui sadia, fresca e de boas águas". Do ponto de vista da segurança, a
localização topográfica de São Paulo era perfeita: situava-se numa
colina alta e plana, cercada por dois rios, o Tamanduateí e o
Anhangabaú.
A data oficial reconhecida para a fundação da cidade de São Paulo é a da conversão de São Paulo, 25 de Janeiro de 1554, quando foi rezada a primeira missa no local do colégio fundado pelos jesuítas Manoel da Nóbrega e José de Anchieta, que se chamou "Colégio São Paulo de Piratininga", dando origem ao povoado que se formou ao seu redor. Atualmente, o local é conhecido como Pátio do Colégio e mantém parte da colina histórica preservada.
Em 1560, o povoado ganhou foros de Vila e pelourinho mas a distância do litoral, o isolamento comercial e o solo inadequado ao cultivo de produtos de exportação, condenou a Vila a ocupar uma posição insignificante durante séculos na América Portuguesa.
Em 1681, São Paulo foi considerada cabeça da Capitania e, em 1711, a Vila foi elevada à categoria de Cidade. Apesar disso, até o século XVIII, São Paulo continuava como um quartel-general de onde partiam as "bandeiras", expedições organizadas para apresar índios e procurar minerais preciosos nos sertões distantes. Ainda que não tenha contribuído para o crescimento econômico de São Paulo, a atividade bandeirante foi a responsável pelo devassamento e ampliação do território brasileiro a sul e a sudeste, na proporção direta do extermínio das nações indígenas que opunham resistência a esse empreendimento.
O crescimento vertiginoso da urbe iniciou-se com a instalação da ferrovia Santos-Jundiaí, na segunda metade do século XIX.
A data oficial reconhecida para a fundação da cidade de São Paulo é a da conversão de São Paulo, 25 de Janeiro de 1554, quando foi rezada a primeira missa no local do colégio fundado pelos jesuítas Manoel da Nóbrega e José de Anchieta, que se chamou "Colégio São Paulo de Piratininga", dando origem ao povoado que se formou ao seu redor. Atualmente, o local é conhecido como Pátio do Colégio e mantém parte da colina histórica preservada.
Em 1560, o povoado ganhou foros de Vila e pelourinho mas a distância do litoral, o isolamento comercial e o solo inadequado ao cultivo de produtos de exportação, condenou a Vila a ocupar uma posição insignificante durante séculos na América Portuguesa.
Em 1681, São Paulo foi considerada cabeça da Capitania e, em 1711, a Vila foi elevada à categoria de Cidade. Apesar disso, até o século XVIII, São Paulo continuava como um quartel-general de onde partiam as "bandeiras", expedições organizadas para apresar índios e procurar minerais preciosos nos sertões distantes. Ainda que não tenha contribuído para o crescimento econômico de São Paulo, a atividade bandeirante foi a responsável pelo devassamento e ampliação do território brasileiro a sul e a sudeste, na proporção direta do extermínio das nações indígenas que opunham resistência a esse empreendimento.
O crescimento vertiginoso da urbe iniciou-se com a instalação da ferrovia Santos-Jundiaí, na segunda metade do século XIX.