sábado, 30 de novembro de 2019
sexta-feira, 29 de novembro de 2019
quinta-feira, 28 de novembro de 2019
quarta-feira, 27 de novembro de 2019
TRÁFICO e ESCRAVIDÃO compunham um só sistema econômico.
O Manual Jurídico da Escravidão adentra no sombrio mundo do TRÁFICO
DE ESCRAVOS, nas suas diversas perspectivas, analisando suas causas, sua
evolução legislativa e regulamentação e a sua extinção.
O tráfico de escravos era algo tão tenebroso que o próprio Rei de Portugal elaborou lei para tentar "humanizar" essa abominação.
O tráfico de escravos era algo tão tenebroso que o próprio Rei de Portugal elaborou lei para tentar "humanizar" essa abominação.
Se houve necessidade de uma legislação proibindo os excessos da maldade
nessa travessia para o Inferno no Novo Mundo é porque os níveis de
degradação humana deveriam chegar ao absurdo, ao inimaginável.
O TRÁFICO interprovincial teve sua ascensão após a Lei Euzébio de Queirós (1850) que proibiu eficazmente o tráfico interoceânico.
Com o avanço da lavoura cafeeira e a disparada do preço dos cativos no odioso mercado, os escravos passaram a ser vendidos para as regiões onde o café predominava.
O tráfico interprovincial teve seu auge até a década de 1880 e, com a proibição da transferência do domicílio do escravo prevista na Lei do Sexagenário (1885), ele praticamente desapareceu (devido também à excessiva tributação a incidir sobre esse horrendo comércio).
No Manual Jurídico da Escravidão é possível adentrar nos abismos do tráfico de escravos, estudando como esse pavorosos comércio de seres humanos era regulamentado e veio a ser extinto.
Uma publicação da Paco Editorial:
https://www.amazon.com.br/…/8546212074/ref=tmm_pap_swatch_0…
(Desembarque de escravos no Cais do Valongo, por Rugendas)
O TRÁFICO interprovincial teve sua ascensão após a Lei Euzébio de Queirós (1850) que proibiu eficazmente o tráfico interoceânico.
Com o avanço da lavoura cafeeira e a disparada do preço dos cativos no odioso mercado, os escravos passaram a ser vendidos para as regiões onde o café predominava.
O tráfico interprovincial teve seu auge até a década de 1880 e, com a proibição da transferência do domicílio do escravo prevista na Lei do Sexagenário (1885), ele praticamente desapareceu (devido também à excessiva tributação a incidir sobre esse horrendo comércio).
No Manual Jurídico da Escravidão é possível adentrar nos abismos do tráfico de escravos, estudando como esse pavorosos comércio de seres humanos era regulamentado e veio a ser extinto.
Uma publicação da Paco Editorial:
https://www.amazon.com.br/…/8546212074/ref=tmm_pap_swatch_0…
(Desembarque de escravos no Cais do Valongo, por Rugendas)
segunda-feira, 25 de novembro de 2019
Vasco de Serra Branca.
VASCO DE SERRA BRANCA--Em pé: Zé Pimentel,Roberto
Barbosa,Valter,Bazulino,Paulo de Boa Vista,Nego Val e
Miro/Agachados:Babão,Valter de Campina, Gilberto de Cazuza,Nenem de
Nita,Galego e Tonho Gabriel.
domingo, 24 de novembro de 2019
Severino Lourenço da Silva Pinto - Pinto do Monteiro.
Severino Lourenço da Silva Pinto foi um poeta superlativo. Astuta raposa, cobra das mais venenosas. O seu poder de criação e a velocidade de raciocínio muitas vezes faziam as palavras tropeçarem umas nas outras, não pelo verso quebrado, absolutamente, mas quase engolindo sílabas, dada a ligeireza dos versos despejados em turbilhão. Autor de versos contundentes, tudo nele transpirava grandiosidade. Foi um gênio da cantoria.
A data de seu nascimento é incerta. Mas numa entrevista concedida a Djair de Almeida Freire, em 11/04/1983, na casa do poeta, ele revelou sua idade. Eis os principais trechos:
"Meu nome é Severino Lourenço da Silva Pinto Monteiro, nasci em 1895, a 21 de novembro, a uma da madrugada, assim dizia minha mãe. Batizei-me a primeiro de janeiro de 1896, pelo padre Manoel Ramos , na Vila de Monteiro. Nasci na rua, mas morava em Carnaubinha. Com sete anos de idade, em 1903, fui para a Fazenda Feijão. Saí de lá em 1916, 30 de junho. Meus avós eram da Itália. Quando chegaram por aqui se misturaram com sangue de português. Esse Monteiro é parente dos Brito, eu sou parente dos Brito".
Essa figura legendária, que atendia pelo nome de Pinto do Monteiro correu muito trecho pelo Brasil afora. Filho de um tropeiro com uma doméstica, Pinto experimentou muitas profissões, antes de se dedicar inteiramente à viola. A primeira foi de vaqueiro. Foi soldado de polícia, guarda de serviço contra a malária, auxiliar de enfermeiro, vendedor de cuscuz no Recife. "Depois larguei os cuscuz e ficava cantando na calçada do mercado de São José", declarara o próprio Pinto, certa vez. Recordava outra vez que, ao cantar como estreante, alguém o alertou: "Se você continuar, vai cantar de assombrar o mundo". E assombrou.
Ele tinha 25 anos quando começou a cantar. Foram seus mestres de cantoria Saturnino Mandu, de Poções (PE), Manoel Clementino, de Sumé (PB), e José de Lima em companhia de quem foi para o Recife onde cantou com muitos repentistas daquele Estado.
Em 1940, já tendo adquirido bastante experiência como cantador e mestre em cantoria, viajou para o Amazonas, onde até 1946 exerceu as funções de guarda do serviço contra a malária, ora em Porto Velho, ora em Guajaramirim, ora em Boa Vista. Quando voltou veio morar no Ceará. E em 1947 muda-se para Caruaru (PE). Depois mudou-se para Sertânea (PE), mais perto de Monteiro.
A característica marcante da cantoria de Pinto foi a naturalidade e rapidez de improviso. Cognominado "A Cascavel do Repente", Pinto era ágil, certeiro, veloz, e também venenoso e mortífero, deixando muitas vezes o oponente mudo e sem resposta. Numa ocasião, foi convidado a assistir a uma cantoria, em que um dos repentistas era Patativa, poeta ruim, cuja viola era toda enfeitada de fitas coloridas, Alguém pediu ao dono da casa que deixasse Pinto cantar. "Com a gente, não, não, só se for sozinho", defendeu-se a dupla. Pinto ficou em pé, no meio da sala, e disse:
Eu não sei como se ouve
Cantor como Patativa
Toda pronúncia é errada
Toda rima é negativa
A viola só tem fita
Mas a cantiga é merda viva".
Cantor como Patativa
Toda pronúncia é errada
Toda rima é negativa
A viola só tem fita
Mas a cantiga é merda viva".
A troca de "amabilidades" com qualquer que fosse o cantador era uma constante. Se o adversário era ruim, apertava o cerco. Se, por outra, era um do porte de Lourival Batista, a disputa fervia. Destemido, lutou contra cangaceiros, quando era da polícia. Mas, não chegou a lutar contra Lampião, pois somente quando estava no Acre, no serviço contra a malária, é que o famoso sertanejo entrou no cangaço.
A Cascavel do Monteiro esguio, estatura mediana, teve quatro mulheres. Nenhum filho, ao menos oficialmente. Aprendeu a ler e a escrever, já adulto, o que foi suficiente para aprimorar conhecimentos de história e geografia gerais, história antiga, história do Brasil. Gostava de escrever poemas e cartas aos amigos. Era um assombro de agilidade e insolência. Malcriado como sempre, acabava com o violeiro nas primeiras linhas.
Cantando em Caruaru, com Aristo José dos Santos, ouviu a estrofe que assim terminava: "moço comigo é na faca / velho comigo é no pau". Respondeu:
Mas eu sou como lacrau
Que do lixo se aproxima
Vivendo da umidade
Se alimentando do clima
Pra ver se um besta assim
Chega e bota o pé em cima.
Que do lixo se aproxima
Vivendo da umidade
Se alimentando do clima
Pra ver se um besta assim
Chega e bota o pé em cima.
Se provocado não tinha papas na língua nem conveniências. E o contendor era obrigado a recuar porque, com sua peculiar fertilidade de versejar, era capaz de fazer uma segunda sextilha antes que o outro se refizesse do choque da primeira resposta. Cantando uma vez com Joaquim Vitorino, este caiu na asneira de fazer referências às lapadas de cana de um primo seu. Pinto então fez esta sextilha, causando um certo desconforto no companheiro:
Você bebe até veneno!
Seu pai é bom troaqueiro,
Manoel, um ébrio afoito
Vive apanhando em Monteiro!
Quem tem uma corja desta
Não fala de cachaceiro.
Seu pai é bom troaqueiro,
Manoel, um ébrio afoito
Vive apanhando em Monteiro!
Quem tem uma corja desta
Não fala de cachaceiro.
A cantoria é uma manifestação muito criativa. E cantar de improviso requer muita agilidade de pensamento. E Pinto tinha tudo isso. Ele atravessou décadas cantando. Conheceu uma centena de repentistas, duelando com muitos deles. Desafiou grandes cantadores, como Lourival Batista, Dimas Batista, Pedro Amorim, Rogaciano Leite, Heleno Pinto (seu irmão), Antônio Marinho e muitos outros. "Eu assisti Pinto no auge, com Louro. Várias vezes. Nunca consegui saber qual dos dois estava na frente. No mínimo, era um empate", relembra Raimundo Patriota. E acrescenta: "Seguir o estilo de Pinto era muito difícil. Era um estilo muito pessoal. Muitos tentaram, mas não conseguiram". A verdade é que o nome de Pinto tomou-se um marco no universo da poesia improvisada do Nordeste. Diz-se que foi o maior.
Certa vez, ao ser perguntado sobre os maiores repentistas, Pinto não titubeou: "Foi o sogro e o genro" (referindo-se a Antonio Marinho e Lourival Batista). Com Job Patriota, foi mais direto: "Do meu tamanho mesmo, só Louro e Antônio Marinho. O resto é assim do seu tamanho". Quanto a Rogaciano Leite, considerado discípulo da Cascavel, Pinto coloca-o no rol dos grandes, chamando-o de "monstro".
João Furiba cantou muito com Pinto e não tinha medo de apanhar. No Festival de Violeiros de Olinda, em 1984, Furiba homenageou o mestre, presente ao acontecimento. "Seu verso hoje é açude / que abarrota a represa / rio que não perde a água / planta que possui beleza / gênio que desdobra o mundo / por conta da natureza".
Não se sabe, ao certo, com que idade Pinto morreu. Uns dizem que ele era de 1895, outros, de 1896. O próprio dizia que nasceu ora em 2 de novembro de 1896, ora em 21 de novembro de 1895. Afirma-se que morreu com mais de cem anos. Testemunhos dizem que era mais novo do que Antônio Marinho apenas dois anos. Conforme esse dado, Pinto teria morrido aos 101 anos, uma vez que Marinho é de 1887. Já velhinho, carregava um pandeiro para acompanhá-lo nos improvisos, alegando que "o volume é mais pequeno / e o pacote é mais maneiro".
Para alegria dos admiradores, Pinto deixou sua voz registrada em dois LP's — Pinto do Monteiro: Vida, Poesia e Verdade, produzido pela Fundação Joaquim Nabuco, e Pinto de Monteiro e Zé Pequeno: acelerando as asas do juízo, selo independente. Há, ainda, sua imagem e voz em inúmeras fitas de vídeo, Super-8, cassete, cinema. Deve haver, também, registro de muitos dos festivais dos quais participou, no Recife, São Paulo, João Pessoa, Fortaleza, Caruaru, Limoeiro, Petrolina, Campina Grande, entre outros.
No I Congresso de Cantadores do Recife, organizado por Rogaciano Leite, em 1948, no teatro de Santa Isabel, Pinto do Monteiro foi o grande vencedor, juntamente com o piauiense Domingos Martins Fonseca. Em dezembro de 1970, foi ao Festival de Cinema de Guarujá, com Lourival Batista, Job Patriota, Pedro Amorim, José Nunes Filho. Teve participação em filmes, entre eles, Nordeste: Cordel, Repente, Canção, dirigido por Tânia Quaresma.
Certa vez, Pinto cantando com um outro seu colega, este elogiava o Sertão, terra do velho cantador, e terminou uma sextilha assim: "Não sei medir o tamanho / dessa gente sertaneja". Pinto pega na deixa e diz, com sua maneira autêntica de sertanejo puro e de versos fáceis:
Que eu esteja em casa ou não esteja
chegue, entre e arme a rede
coma se estiver com fome
beba se estiver com sede
se quiser se balançar
empurre o pé na parede.
chegue, entre e arme a rede
coma se estiver com fome
beba se estiver com sede
se quiser se balançar
empurre o pé na parede.
De outra feita, numa dessas suas grandes e ferrenhas lutas, em seu desafio o parceiro termina uma sextilha assim: "quando eu for para o outro mundo / vou lhe promover a galo". Facilmente, Pinto jogou esta sátira:
Se eu gozar desse regalo
concedido pela providência
quando eu for pra o outro mundo
havendo esta transferência
você vem como galinha
para a mesma residência.
concedido pela providência
quando eu for pra o outro mundo
havendo esta transferência
você vem como galinha
para a mesma residência.
Pinto era um verdadeiro cantador de repente. Bem diferente dos que normalmente conhecemos, que seguem uma rotina. Ele não. Respondia ao que lhe perguntam e revidava conforme lhe feriam. Numa cantoria, seu colega querendo atacá-lo, disse: "Aqui nesta cantoria / eu quero deixá-lo rouco". Pinto, com sua inesgotável idéia, responde:
Cantar com quem canta pouco
é como viajar numa pista
com um carro faltando freios
o chofer faltando a vista
e um doido gritando dentro:
"atola o pé motorista".
é como viajar numa pista
com um carro faltando freios
o chofer faltando a vista
e um doido gritando dentro:
"atola o pé motorista".
Em toda cantoria há o momento dos elogios, em que o cantador faz uma exaltação ao ouvinte, para agradá-lo e a paga ser recompensável. Era uma delas, o velho Pinto elogiava um sujeito e tudo fazia para agradá-lo. O camarada foi se retirando e não pagou. Pinto notou que ele tinha uma verruga no rosto e imediatamente soltou a dele, com esta sextilha:
Eu não posso confiar
em cabra que tem verruga
cachorro de boca preta
terreno que não enxuga
comida que doido enjeita
e casa que cigano aluga.
em cabra que tem verruga
cachorro de boca preta
terreno que não enxuga
comida que doido enjeita
e casa que cigano aluga.
Sua viola era sagrada. Tinha um ciúme danado dela. Quando ele próprio sentiu que já estava próximo da morte, pois se encontrava muito doente, fez a seguinte recomendação à sua mulher:
Velhinha, quando eu morrer
Conserve a minha viola
Bote ela numa sacola
E deixe o rato roer
Barata dentro viver
O morcego morando nela
O cupim comento ela
E ela perdendo o valor
Só não deixe cantador
Bater mais nas cordas dela.
Conserve a minha viola
Bote ela numa sacola
E deixe o rato roer
Barata dentro viver
O morcego morando nela
O cupim comento ela
E ela perdendo o valor
Só não deixe cantador
Bater mais nas cordas dela.
De 1988 até a morte, Pinto permaneceu em Monteiro. Já cego e paralítico, porém totalmente lúcido, entregou-se à morte por absoluta falta de opção, numa noite de domingo, 28 de outubro de 1990, após viver mais de nove décadas, pelo menos, e deixar seu nome inscrito nos anais da fama, como cantador dotado de muita agilidade mental e muita ironia.Seu derradeiro sonho era morrer em Pernambuco, próximo dos companheiros de viola. Não o realizou, mas garantiu que ficaria para semente, como, de fato, ficou, brotando na memória do improviso:
Quando os velhos morrem
Os que ficam cantam bem
Duda passou de Marinho
Por mim não passa ninguém.
Eu vou ficar pra semente
Prá séculos sem fim amém.
Selebranca - PB
Selebranca. Em pé: Jardel, Sandro, Normando, Val e Cuscuz.Agachados:João
de Zezo, Paulinho,Laércio, Galeguinho, Naldinho e Darlan.T´tilos
Importantes: Campeão da Copa Borborema 1997.ampeão da Copa Independente
1998, Campeão do II Paraibão 1998 e Bi Campeão do III Paraibão 1999.
sábado, 23 de novembro de 2019
Escola de Serra Branca apresenta projeto sobre Jackson do Pandeiro em Monteiro. 22/11/2019.
O ilustre paraibano Jackson do Pandeiro, tema do projeto Escola de
Valor, da Escola Senador José Gaudêncio em 2019, foi homenageado nesta
quinta-feira, 21 de novembro, em workshop na cidade de Monteiro.
“Jackson, 100 anos de ritmos” trabalho acadêmico coordenado pelo Professor historiador Juarez Ribeiro, mobilizou toda a escola Senador José Gaudêncio ao longo do ano de 2019, com a realização de pesquisas, oficinas de músicas, caricaturas, desenhos e pinturas, dentro da programação anual.
Para o Professor Juarez Ribeiro, o projeto “Jackson, 100 anos de ritmos” desencadeou na comunidade escolar um amplo movimento de conhecimento histórico da arte de Jackson do Pandeiro, com toda a influência do grande artista paraibano para a música Brasileira.
“Jackson do Pandeiro não era só um grande ritmista, ele criou tendências, gêneros musicais herdados por várias gerações de compositores e cantores brasileiros até hoje. Os nossos estudantes têm o direito de conhecer essa história, um orgulho, um legado da Paraíba para o Brasil”, pontuou Juarez Ribeiro.
Paraíba Mix
“Jackson, 100 anos de ritmos” trabalho acadêmico coordenado pelo Professor historiador Juarez Ribeiro, mobilizou toda a escola Senador José Gaudêncio ao longo do ano de 2019, com a realização de pesquisas, oficinas de músicas, caricaturas, desenhos e pinturas, dentro da programação anual.
Para o Professor Juarez Ribeiro, o projeto “Jackson, 100 anos de ritmos” desencadeou na comunidade escolar um amplo movimento de conhecimento histórico da arte de Jackson do Pandeiro, com toda a influência do grande artista paraibano para a música Brasileira.
“Jackson do Pandeiro não era só um grande ritmista, ele criou tendências, gêneros musicais herdados por várias gerações de compositores e cantores brasileiros até hoje. Os nossos estudantes têm o direito de conhecer essa história, um orgulho, um legado da Paraíba para o Brasil”, pontuou Juarez Ribeiro.
Paraíba Mix
Por: Junior Queiroz em 22 de novembro de 2019
sexta-feira, 22 de novembro de 2019
O TRABALHO ESCRAVO.
O TRABALHO ESCRAVO, com seus horrores, não pode ser comparado com nenhuma espécie de relação laboral lícita do Brasil atual.
A escravidão tinha por ponto de partida a perda da liberdade, a inexistência de contraprestação remuneratória e a submissão ao poder do proprietário.
O cativeiro submetia milhões a um sistema produtivo que, sob uma violência efetiva ou potencial, buscava exaurir o ser humano pelo trabalho, o qual poderia ser substituído, pela compra de outros indivíduos.
A escravidão tinha por ponto de partida a perda da liberdade, a inexistência de contraprestação remuneratória e a submissão ao poder do proprietário.
O cativeiro submetia milhões a um sistema produtivo que, sob uma violência efetiva ou potencial, buscava exaurir o ser humano pelo trabalho, o qual poderia ser substituído, pela compra de outros indivíduos.
No cotidiano das grandes cidades do Império, os indivíduos poderiam ver
e travar relações sociais (e comerciais) com escravos que estavam nas
ruas a trabalhar e a comercializar produtos, por exemplo. Ao caminhar
pelas ruas das cidades, ou pelas propriedades rurais, seria possível ver
os cativos nas suas labutas, nas suas atividades ou nos seus lazeres.
Quando obtinham sua alforria, os libertos continuavam a explorar as suas habilidades e, não raro, adquiriam escravos para auxiliar no seu trabalho.
A concepção da universalidade da eficácia e proteção aos direitos humanos, que está incrustada no nosso espírito atual, não era da essência daquela sociedade.
O Manual Jurídico da Escravidão adentra nesse sombrio universo, transmitindo ao leitor uma perspectiva jurídica acerca do cativeiro durante o Império do Brasil.
Uma publicação da Paco Editorial:
https://www.amazon.com.br/…/ref=ppx_yo_dt_b_asin_title_o01_…
Quando obtinham sua alforria, os libertos continuavam a explorar as suas habilidades e, não raro, adquiriam escravos para auxiliar no seu trabalho.
A concepção da universalidade da eficácia e proteção aos direitos humanos, que está incrustada no nosso espírito atual, não era da essência daquela sociedade.
O Manual Jurídico da Escravidão adentra nesse sombrio universo, transmitindo ao leitor uma perspectiva jurídica acerca do cativeiro durante o Império do Brasil.
Uma publicação da Paco Editorial:
https://www.amazon.com.br/…/ref=ppx_yo_dt_b_asin_title_o01_…
Revolta da Chibata.
No dia 22 de novembro de 1910, tem início a Revolta da Chibata, liderada
por João Cândido, também conhecido como Almirante Negro. Dentre
outros motivos, os marinheiros negros protestavam contra os maus tratos
nos navios brasileiros, principalmente as punições com chibatadas.
Alunos da Escola Estadual Senador José Gaudêncio - Serra Branca - PB
Alunos da Escola Estadual Senador José Gaudêncio - Serra Branca - PB Em
pé: Juca, Manguito, ------, Dió, Valquírio, Marcone e----.Agachados:
Toinho, Didi, Normando,Chiquinho, Genildo e Nilton.
21 de novembro - Hoje é aniversário de Ruby Bridges!
Fonte: Dani Rocha
Ruby foi a primeira CRIANÇA NEGRA a ir para a escola, com o fim da política de segregação racial nos EUA, em Nova Orleans, em 1960.
Seu primeiro dia de aula foi marcado por xingamentos, medo, racismo. A escola, pasmem, estava vazia, pois os pais não deixaram seus filhos frequentarem o ano escolar com a presença de Ruby. Também não havia professores, apenas um educador quis dar aula para Ruby. Seus pais foram severamente ameaçados. E, durante meses, ela teve que ir e voltar da escola acompanhada por 4 policiais.
E mesmo quando objetos e xingamentos eram jogados contra seu corpo, com 6 anos de idade, Ruby não desistiu, não chorou, sequer fraquejou. Era uma pequena soldada - palavras de Charles Burks, um dos quatro policiais que a escoltavam.
No ano seguinte, Ruby não estava mais sozinha na escola. Inspirados por sua coragem e pela de sua família outras crianças negras foram matriculadas.
Parabéns Ruby por seus 63 anos de vida e por inspirar milhares de pessoas!!!!
Ruby foi a primeira CRIANÇA NEGRA a ir para a escola, com o fim da política de segregação racial nos EUA, em Nova Orleans, em 1960.
Seu primeiro dia de aula foi marcado por xingamentos, medo, racismo. A escola, pasmem, estava vazia, pois os pais não deixaram seus filhos frequentarem o ano escolar com a presença de Ruby. Também não havia professores, apenas um educador quis dar aula para Ruby. Seus pais foram severamente ameaçados. E, durante meses, ela teve que ir e voltar da escola acompanhada por 4 policiais.
E mesmo quando objetos e xingamentos eram jogados contra seu corpo, com 6 anos de idade, Ruby não desistiu, não chorou, sequer fraquejou. Era uma pequena soldada - palavras de Charles Burks, um dos quatro policiais que a escoltavam.
No ano seguinte, Ruby não estava mais sozinha na escola. Inspirados por sua coragem e pela de sua família outras crianças negras foram matriculadas.
Parabéns Ruby por seus 63 anos de vida e por inspirar milhares de pessoas!!!!