segunda-feira, 15 de abril de 2019

15 de abril de 1945 libertação co Campo de Concentração de Bergem-Belsen.

Bergen-Belsen, foi um campo de concentração alemão na Alemanha nazista de Adolf Hitler.
Entrou em funcionamento em 1940 como campo para prisioneiros de guerra, logo após a invasão da Bélgica, Holanda e Polônia. A população do campo cresceu enormemente em 1941 com a chegada de prisioneiros soviéticos feitos após a invasão da União Soviética em junho daquele ano, muitos dos quais pereceram no inverno de 1941/1942, muitos deles torturados pelos guardas nazistas. No ano seguinte, em 1942, Bergen-Belsen tornou-se um verdadeiro campo de concentração; a SS assumiu o comando em Abril de 1943.
A partir de 1943, a área do campo foi ampliada e recebeu mais infraestrutura, e um campo para judeus foi criado, com os prisioneiros de guerra transferidos para outras áreas nas proximidades. Milhares de judeus, homossexuais e ciganos foram aí torturados ou morreram de fome, já que os alemães não tinham como alimentá-los no final da guerra, mas, mesmo assim, em 1945 os prisioneiros de outros campos foram levados para lá, em virtude do avanço soviético.
Em condições de doença e má nutrição, houveram muitas mortes; os mais atingidos no início foram os prisioneiros russos; 1800 deles morreram de tifo, disenteria e hipotermia em fevereiro de 1942. Naquele início de ano, o campo apresentava o maior índice de mortes de todos os campos de concentração do III Reich. Foram cavadas grandes valas para enterrar os mortos. Quando as tropas britânicas libertaram o campo em 15 de Abril de 1945, eles encontraram milhares de cadáveres por enterrar.
Entre 1941 e 1945, ao menos 20 000 prisioneiros soviéticos e 50 000 outros presos (judeus, comunistas, homossexuais e outros) foram mortos. Entre elas conta-se Anne Frank e a sua irmã Margot Frank, que morreram ali em fevereiro de 1945.

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