quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

28 de fevereiro de 1991 fim da Primeira Guerra do Golfo.

A Guerra do Golfo foi um conflito militar travado entre o Iraque e forças da Coalizão internacional, liderada pelos Estados Unidos e patrocinada pela Organização das Nações Unidas, com a aprovação de seu Conselho de Segurança, através da Resolução 678, autorizando o uso da força militar para alcançar a libertação do Kuwait, ocupado e anexado pelas forças armadas iraquianas sob as ordens de Saddam Hussein.
Durante sete meses, uma formidável força de meios humanos e uma imensa quantidade dos mais modernos equipamentos militares, foi formada e acumulada na zona do Golfo Pérsico, desencandeando em seguida uma campanha relâmpago que esmagou a oposição e consumou a libertação do território kuwaitiano. O conflito foi também caracterizado por eventos e condições especiais como a maior mobilização de recursos humanos e materiais desde o final da Segunda Guerra Mundial, mesmo quando comparada com a guerra da Coreia; distribuição anormal e assimétrica das vítimas; decisão unilateral para terminar o conflito; anormal e excessivo ruído midiático sobre questões ambientais.
Foi ainda uma das campanhas militares mais espetaculares e inovadoras da moderna história militar, introduzindo no campo de batalha sofisticação tecnológica e poder de fogo sem precedentes. Novos vocábulos foram adicionados ao léxico global como, aviões stealth e bombas inteligentes. Este novo tipo de guerra catapultou para a fama e reconhecimento mundial, uma relativamente pouco conhecida empresa de notícias, que pela primeira vez acompanhou e transmitiu em direto um conflito militar, de seu nome CNN (Cable Network News).
As relações internacionais foram profundamente afetadas, marcando a primeira grande e relevante crise, com reflexo mundial no período pós-Guerra Fria.

28 DE FEVEREIRO DE 1854 - A FOLIA QUASE FOI INTERROMPIDA

No dia 🎉 28 DE FEVEREIRO DE 1854 🎉, a polícia decretou a proibição do entrudo - o ancestral do nosso carnaval - nas ruas do Rio de Janeiro. Não era a primeira vez, nem seria a última, que se pretendia pôr um freio na bagunçada folia colonial.
Dois séculos antes, as festas na Colônia já deixavam a Igreja e as elites de cabelo em pé.
Em meio à desordem que corria solta, uma chuva de alvarás e decretos tentava inserir pudores onde não havia. Os jesuítas chegaram a propor a adoração ao Santíssimo Sacramento durante os festejos.
Mas o povo deu de ombros para a ideia e continuou se esbaldando pelas ruas. Intermináveis, os folguedos populares passavam batidos pela quarta-feira de cinzas, adentrando os dias de recolhimento aconselhados durante a Quaresma. Tal qual nos dias de hoje.
Nos idos do século XIX, o texto que descrevia a proibição virou notícia. Saiu nos jornais e foi espalhado pelos locais onde a balbúrdia se fazia com mais evidência. A animação minguou por pouco tempo. Mas como não existe pecado do lado de cá do Equador, a determinação foi deixada de lado. E, dizem as más línguas, as próprias autoridades acabaram entrando no clima, acusadas de coniventes com toda aquela alegria.
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🎉 ARTE: Entrudo retratado por Angelo Agostini. Na ilustração é retratado o "Entrudo Popular", brincadeira violenta e grosseira que ocorria nas ruas das cidades. Seus principais atores eram os escravos e a população das ruas, e sua principal característica era o lançamento mútuo de todo tipo de líquidos (até sêmem ou urina) ou qualquer pó que estivesse disponível. Carnaval de 1882, cidade do Rio de Janeiro.

Uma bela Israelita da Etiópia.

Quando o estudioso judeu Joseph Halevy decidiu conhecer um grupo de falashas pessoalmente, na Etiópia, ainda no século XIX, foi recebido com curiosidade e desconfiança pelos nativos, que questionavam:
“O senhor, judeu? Como pode ser judeu? O senhor é branco”.
O grupo, que se autodenomina como “Beta Israel” — o termo falasha é pejorativo e significa “exilado” ou “estranho” — vem seguindo os preceitos da Torá desde os tempos antigos, de maneira um tanto desprendida.
Por quase 3 mil anos, os judeus negros da Etiópia, mantiveram sua fé e identidade — eles falam hebraico e
guardam o Shabat — lutando contra a fome, a seca e as guerras tribais.
Acredita-se que eles faziam parte de uma das dez tribos perdidas e seus ancestrais remontariam ao rei Salomão e à rainha de Sheba (Sabá).
E apenas em 1975, foram reconhecidos pelo Estado de Israel como descendentes das tribos perdidas.
No início, a emigração era tímida, mas a instabilidade política do país, e especialmente a grande fome de 1984 e 1985, obrigou os falashas ao exílio.
Primeiro em campos de refugiados no Sudão.
Depois, de novembro de 1984 e janeiro de 1985, com ajuda do serviço secreto israelense, o Mossad, e em conjunto com a CIA, que organizaram um primeiro transporte aéreo.
Apelidada de Operação Moisés, ela permitiu a evacuação de 7.700 etíopes.
O restante adoeceu na viagem e muitos voltaram à Etiópia. Famílias acabaram separadas.
A maior operação do tipo só aconteceu em maio de 1991, durante uma brutal guerra civil na Etiópia, quando 14.200 falashas foram transportados de avião para Jerusalém pelas Forças de Defesa de Israel.
A medida — idealizada e organizada pelo então embaixador de Israel na Etiópia, Asher Naim — durou 25 horas.
A Operação Salomão foi narrada em livro (“Saving the lost tribe”, “Salvando a tribo perdida”) por Naim:
no total, 14.200 emigrantes foram levados para o aeroporto Ben-Gurion, em Tel Aviv.
Trinta e cinco aviões militares e civis fizeram 41 voos.
Um dos Jumbos, que normalmente poderia levar 500 passageiros, transportou de uma só vez 1.087 pessoas, num feito digno do Guinness Book.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Simon Bolivar

No momento em que Bolívar subiu a escadaria do palácio do vice-reino de Nova Granada naquele dia abafado de agosto, em 1819, seu nome já era conhecido ao resto do mundo. Em Washington, John Quincy Adams e James Monroe se perguntavam com apreensão se sua tenra nação, fundamentada nos princípios da autonomia e da liberdade, deveria apoiar a luta dele pela independência. Em Londres, renitentes veteranos da guerra da Inglaterra contra Napoleão alistaram-se para lutar pela causa de Bolívar. Na Itália, Lord Byron batizou seu barco com o nome de Bolívar e sonhou emigrar para Venezuela com a filha.
Mas haveria mais cinco anos de derramamento de sangue até que a Espanha fosse tocada das costas latino-americanas. No final dessa guerra selvagem e martirizante, um homem seria creditado por conceber, organizar e liderar sozinho a libertação de seis nações, abrangendo uma população uma vez e meia maior que a da América do Norte e uma área contígua de terra do tamanho da Europa moderna.
As adversidades que ele enfrentava — uma formidável potência mundial consolidada, as vastidões ermas e não trilhadas, as lealdades fracionadas de várias raças — teriam se mostrado desanimadoras para o mais capaz dos generais com exércitos poderosos ao seu dispor. Bolívar, no entanto, jamais fora soldado. Não tinha nenhuma formação militar formal. No entanto, com pouco mais do que determinação e um dom para a liderança, ele libertou boa parte da América espanhola e estendeu seu sonho para um continente unificado.
Quando a fama de Bolívar cresceu, ele ficou conhecido como o George Washington da América do Sul. Havia boas razões para tal. Ambos vieram de famílias abastadas e influentes. Ambos foram ardentes defensores da liberdade. Ambos foram heroicos na guerra, mas temerosos quanto à condução da paz. Ambos resistiram aos esforços para que se tornassem reis. Ambos afirmaram o desejo de retornar à vida privada, mas foram chamados a formar governos. Ambos foram acusados de ambição desmedida.
As semelhanças terminam aí. A campanha militar de Bolívar durou duas vezes mais que a de Washington. O território que ele cobriu era sete vezes mais vasto e abarcava uma diversidade geográfica assombrosa: desde selvas infestadas de crocodilos até extensões dos Andes cobertas de neve. Ademais, à diferença da guerra de Washington, a de Bolívar não poderia ter sido vitoriosa sem o auxílio de tropas de negros e indígenas; seu êxito ao mobilizar todas as raças para a causa patriótica se tornou um momento decisivo na guerra pela independência. É correto dizer que ele liderou tanto uma revolução quanto uma guerra civil.
Bolívar, de Marie Arana

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

25 de fevereiro de 1948 o partido comunista assume o controle do governo na Tchecoslováquia.

O Golpe de Estado da Checoslováquia de 1948 foi um evento em que o Partido Comunista da Tchecoslováquia (KSČ), com o apoio soviético, assumiu o controle incontestável do governo da Tchecoslováquia, inaugurando mais de quatro décadas de ditadura sob seu comando.
Em 25 de fevereiro de 1948 os comunistas tomaram o poder. Apesar de que seria mantida a ficção de pluralismo político, através da existência da Frente Nacional, com exceção de um breve período na década de 60 (a Primavera de Praga) o país se caracterizava pela ausência da democracia liberal. Enquanto sua economia se mantinha mais avançada que a de seus vizinhos da Europa Oriental, a Checoslováquia cresceu economicamente mais fraca em relação à Europa Ocidental.

domingo, 24 de fevereiro de 2019

Às vésperas do Carnaval de 1855...

Na segunda metade do século XIX, alguns jornalistas começaram a estimular a criação de carnavais que imitassem a sofisticação de Roma e Veneza, onde as pessoas saíam às ruas fantasiadas para tomar parte no corso (hoje desaparecido), que consistia num desfile de carros ou carruagens com capota arriada e com foliões fantasiados atirando confetes e serpentinas no público.
Um dos jornalistas que defendeu ardorosamente essa forma civilizada de Carnaval foi José de Alencar. Ele expressou tal ideia em sua coluna do Jornal Mercantil do Rio às vésperas do Carnaval de 1855. Foi assim, após a campanha jornalística aliada a constante ação repressora da polícia contra o violento Entrudo, que os desfiles de rua começaram a acontecer, além dos bailes restritos em hotéis, teatros, clubes, circos, palacetes e demais locais.
Em fila, ao longo do bairro da Glória, tendo o Pão de Açúcar como pano de fundo, ainda sem bondinho, carruagens e carros particulares passeavam enfeitados, como se fossem pequenas prévias dos grandes carros alegóricos de carnavais futuros. Nessas carruagens, as famílias – em geral fantasiadas – iam de um ponto ao outro da avenida, cumprimentando-se de uma maneira “carnavalesca”: jogavam confete uns nos outros, flores em pequenos ramos ou até mesmo serpentinas
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FOTO: Carruagens perfiladas na Batalha de Confete do Carnaval de 1907, organizada pelo jornal Gazeta de Notícias, na Avenida Beira-Mar, Rio de Janeiro. (Foto sem indicação de autor, Revista Kósmos, fevereiro de 1907)

24 de fevereiro de 1582 - Gregório VIII anuncia o novo calendário.

O calendário gregoriano é originário da Europa, atualmente utilizado de maneira oficial na maioria dos países. Assim denominado por ser seu promotor o Papa Gregório XIII, veio substituir em 24 de fevereiro de 1582 o calendário juliano. Utilizado desde que foi instaurado por Júlio César no ano 46 a.C., o calendário foi adotado imediatamente nos países onde a Igreja Católica tinha influência.
Contudo, em países que não seguiam a doutrina católica, tais como os protestantes, ortodoxos e outros, este calendário não foi implantado até vários anos (ou séculos) depois.
Apesar de que em seus países o calendário gregoriano seja o oficial, as igrejas ortodoxas (exceto a da Finlândia) continuam utilizando o calendário juliano (ou modificações dele diferentes do calendário gregoriano).
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O calendário gregoriano distingue entre: ano comum (365 dias), ano bissexto (366 a cada 4 anos), e ano secular (terminado em 00 múltiplo de 100).
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FONTE: Portal Hoje na História / History
ARTE: Papa GREGORIO XIII, nascido Ugo Boncompagni (Bologna - 7 janeiro 1502) - pintura de Lavinia Fontana (1552 - 1614)

23 de fevereiro - Dia da Escrita à Mão.

Esta data comemorativa teve origem nos Estados Unidos da América e celebra uma invenção com 3500 anos: a escrita à mão!
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ARTE: "Helena escreve uma carta de resposta a Paris" - uma das diversas iluminura encontradas em "Heroides", 1497 - coleção de quinze poemas epistolares compostos, em latim, pelo autor romano Públio Ovídio Naso e ilustrados por Robinet Testard (Biblioteca nacional da França)

No dia 24 de fevereiro de 1891, é promulgada a primeira Constituição republicana do Brasil (imagem).

Alguns dos principais pontos da Constituição foram a abolição das instituições monárquicas; sistema de governo presidencialista; as eleições passaram a ser pelo voto direto, mas continuou a ser descoberto (não-secreto); os mandatos tinham duração de quatro anos para o presidente, nove anos para senadores e três anos para deputados federais.
Além disso, os candidatos a voto efetivo seriam escolhidos por homens maiores de 21 anos, à exceção de analfabetos, mendigos das praças, soldados, mulheres, religiosos sujeitos ao voto de obediência; as províncias passaram a ser denominadas estados, com maior autonomia dentro da Federação; a Igreja Católica foi desmembrada do Estado Brasileiro, deixando de ser a religião oficial do país.

RESPEITA JANUÁRIO.

A primeira gravação, de 1950, não tem a prosa que Luiz Gonzaga inclui a partir da gravação de 1952, onde no meio da musica, ele recita uma prosa sobre sua volta a sua terra natal Exu, Pernambuco, pela primeira vez como artista.

Esse é o início da coletânea de histórias mais famosa de todos os tempos: As Mil e Uma Noites. Para alguns especialistas, o livro mais citado no mundo, depois da Bíblia:

Era uma vez um rei que descobriu que era traído por sua rainha. Enlouquecido, pegou uma raiva danada de mulheres e resolveu descarregar seu ódio em todas elas. A cada dia tomava uma nova esposa e a matava na manhã seguinte. Até que a próxima, Sherazade, ofereceu-se para casar com o rei, mas com um plano que salvaria a vida de todas as mulheres do reino.

No dia 23 de fevereiro de 1903, Cuba arrenda aos Estados Unidos, de forma perpétua, a Baía de Guantánamo.

A baía localiza-se ao sul da ilha de Cuba e possui uma área de 116 km². Foi arrendada de forma perpétua pelos Estados Unidos como área de mineração e estação naval em 23 de fevereiro de 1903, em troca do pagamento de 4085 dólares por ano. É na base naval americana da baía que se encontram os prisioneiros das guerras do Afeganistão e Iraque

CHICA DA SILVA Escrava brasileira alforriada


Chica da Silva (1732-1796) foi uma escrava brasileira alforriada que ficou famosa pelo poder que exerceu no arraial do Tijuco, hoje a cidade mineira de Diamantina. Manteve uma relação de concubinato com o contratador de diamantes João Fernandes de Oliveira.
Francisca da Silva nasceu no Arraial do Tijuco, atual cidade de Diamantina, Minas Gerais, na época em que o Brasil tornou-se grande produtor de diamantes. Filha do português, capitão das ordenanças, Antônio Caetano de Sá e da africana Maria da Costa, foi escrava de um proprietário de lavras, o sargento-mor Manoel Pires Sardinha, com quem teve um filho chamado Simão Pires Sardinha, alforriado pelo pai, que o deixou bens em testamento.
ALFORRIA E LUXO
Com 22 anos, Chica da Silva foi comprada pelo rico desembargador João Fernandes de Oliveira, contratador de diamantes, que chegou ao Arraial do Tijuco, em 1753. Depois de alforriada, passou a viver com o contratador, mesmo sem matrimônio oficial. Chica da Silva passou a ser chamada oficialmente Francisca da Silva de Oliveira. O casal teve 13 filhos e todos receberam o sobrenome do pai e boa educação.
Chica da Silva, mulata, frívola, prepotente, impôs-se de tal forma, que o rico português atendia a todos os seus caprichos. O maior deles, como não conhecia o mar, pediu ao marido para construir um açude, onde lançou um navio com velas, mastros, igual às grandes embarcações.
Chica da Silva vivia em uma magnífica casa, construída nas encostas da serra de São Francisco, onde promovia bailes e representações. Era dona de vários escravos que cuidavam das tarefas domésticas de sua casa. Só ia à Igreja ricamente vestida e coberta de joias, seguida por doze acompanhantes. Consta que muitas pessoas se curvavam à sua passagem e lhe beijavam as mãos.
FIM DA UNIÃO
João Fernandes de Oliveira foi acusado de contrabandear diamantes, chegou a ser preso e perdeu parte de seus bens. Mesmo assim, possuía uma das maiores fortunas do Império Português. A união do casal que durava 15 anos, foi interrompida em 1770, quando João Fernandes retornou a Portugal, depois da morte de seu pai a fim de resolver questões de herança familiar, levando com ele os quatro filhos que teve com Chica da Silva. Lá, adquiriram educação superior e alcançaram cargos importantes na administração do reino.
Chica da Silva ficou no Brasil com as filhas e a posse das propriedades do marido, o que lhe permitiu continuar vivendo no luxo. Suas filhas estudaram prendas domésticas e música. Mesmo sem viver com João Fernandes pelo resto de sua vida, Chica da Silva conseguiu distinção social e respeito na sociedade elitista de Minas Gerais, no século XVIII.
Chica da Silva convivia com a elite branca local. Em seu testamento, doou parte de seus bens às irmandades religiosas do Carmo e de São Francisco, que eram exclusivas de brancos, e às das Mercês, exclusivas dos mestiços e a do Rosário dos Pretos, que eram reservadas aos negros.
Chica da Silva faleceu em Serro Frio, Minas Gerais, no dia 15 de fevereiro de 1796. Foi sepultada na irmandade religiosa de São Francisco de Assis, exclusiva dos brancos.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

VIKINGS

Os vikings são uma antiga civilização originária da região da Escandinávia, que nos dias atuais abrange o território de três países europeus: a Suécia, a Dinamarca e a Noruega. Também conhecidos como nórdicos ou normandos, eles constituíram uma rica cultura que se desenvolveu devido à atividade agrícola, o artesanato e um notável comércio marítimo.

A vida dos vikings voltada basicamente para os mares também colaborou para que a pirataria se tornasse outra importante atividade econômica destes povos. Em várias invasões realizadas pela Europa Continental, os vikings saquearam e conquistaram terras, especialmente na região da Bretanha, que hoje abriga o Reino Unido. O apogeu da civilização viking ocorreu entre os séculos VIII e XI.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

21 de fevereiro de 1945 A Força Expedicionária Brasileira derrota as forças alemãs na Batalha de Monte Castelo.

A Batalha de Monte Castelo foi travada ao final da Segunda Guerra Mundial, entre as tropas aliadas e as forças do Exército Alemão, que tentavam conter o seu avanço no Norte da Itália. Esta batalha marcou a presença da Força Expedicionária Brasileira @feb.brasil no conflito. A batalha arrastou-se por três meses, de 24 de novembro de 1944 a 21 de fevereiro de 1945, durante os quais se efetuaram seis ataques, com grande número de baixas brasileiras devido a vários fatores. Quatro dos ataques não tiveram êxito, por falhas de estratégia.
Tal ataque começou ao amanhecer do dia 21 de fevereiro, com o Batalhão Uzeda seguindo pela direita, o Batalhão Franklin na direção frontal ao monte, e o Batalhão Sizeno Sarmento aguardando nas posições privilegiadas que alcançara durante a noite, o momento de juntar-se aos outros dois batalhões. Conforme descrito no plano Encore, os brasileiros deveriam chegar ao topo do monte Castello no máximo ao entardecer, após a tomada do Monte Della Torracia ser executada pela 10ª Divisão de Montanha, de tal modo o comando do IV Corpo estava certo de que o Castello não seria tomado antes do Della Torracia.
Entretanto, às 17h30, quando os primeiros soldados do Batalhão Franklin do 1º Regimento conquistaram o cume do monte Castello, os americanos ainda não haviam vencido a resistência alemã, só o fazendo noite adentro, quando com a ajuda de alguns elementos brasileiros que já haviam completado sua missão.
Grande parte do sucesso da ofensiva foi creditada à Artilharia Divisionária, comandada pelo general Cordeiro de Farias, que entre 16h e 17h do dia 21, efetuou um fogo de barragem perfeito contra o cume do monte Castello, permitindo a movimentação das tropas brasileiras.

21 de fevereiro de 1986 - Vai ao ar o último capítulo da novel Roque Santeiro.

Roque Santeiro conseguiu dois feitos insuperáveis: teve média superior a oitenta pontos de audiência na primeira semana de exibição, em junho de 1985, e atingiu quase cem pontos no último capítulo.
Escrita em 1975 por Dias Gomes, naquela época a novela foi proibida de ser exibida pela Censura, quando já tinha 36 capítulos gravados.
Betty Faria era a Viúva Porcina e Lima Duarte, Sinhozinho Malta. Na versão dos anos 80, Regina Duarte assumiu o lugar de Porcina, mas a história era igualzinha: na fictícia Asa Branca, a população vivia em função de um falso mito, Roque Santeiro, um milagreiro que teria morrido como mártir, defendendo a cidade do bandido Navalhada.
Até que Roque reapareceu muitos anos depois, dividindo a cidade entre os que defendiam a verdade e os que que-riam manter o falso milagre, porque dependiam dele para sustentar seu poder.
Os mais prejudicados nessa "ressurreição" de Roque foram o padre Hipólito, o prefeito Florindo, o comerciante Zé das Medalhas e o coronel Sinhozinho Malta.
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FONTE: "Almanaque dos Anos 80" - por Luiz André Alzer e Mariana Claudino

21 de fevereiro - Dia Nacional do Imigrante Italiano.

O Brasil é o maior país com raízes italianas em todo o mundo. Pela importância que a comunidade italiana representa para a construção do Brasil, esta data tem o objetivo de homenagear os descendentes dos imigrantes italianos.

21 de fevereiro - Dia Nacional do Naturismo (data do nascimento de Luz Del Fuego / Dora Vivacqua, 21/02/1917 , precursora do Naturismo brasileiro.

- Corram para Praia Naturista mais próxima e divirtam-se sentindo aquela brisa fresca na zona do agrião...
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Com muita propriedade, Paulo Pereira em seu livro “Corpos Nus” escreveu: “Dora está fora da jurisdição desse mundo”.
Uma mulher à frente do seu tempo, corajosa, amiga dos animais e culta. Quem quiser conhecer um pouco mais da sua história poderá ler também os livros “A Bailarina do Povo” de Cristina Agostinho e “A Verdadeira Luz Del Fuego” de Thiago de Menezes.

Charles Darwin sobre a escravidão.

Ao chegar no Brasil e ver de perto a escravidão, Darwin escreveu esse relato:
“Perto do Rio de Janeiro, minha vizinha da frente era uma velha senhora que tinha umas tarraxas com que esmagava os dedos de suas escravas. Em uma casa onde estive antes, um jovem criado mulato era, todos os dias e a todo momento, insultado, golpeado e perseguido com um furor capaz de desencorajar até o mais inferior dos animais. Vi como um garotinho de seis ou sete anos de idade foi golpeado na cabeça com um chicote (antes que eu pudesse intervir) porque me havia servido um copo de água um pouco turva… E essas são coisas feitas por homens que afirmam amar ao próximo como a si mesmos, que acreditam em Deus, e que rezam para que Sua vontade seja feita na terra! O sangue ferve em nossas veias e nosso coração bate mais forte, ao pensarmos que nós, ingleses, e nossos descendentes americanos, com seu jactancioso grito em favor da liberdade, fomos e somos culpados desse enorme crime.”
(Charles Darwin, A Viagem do Beagle)

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

20 de fevereiro de 1933 Adolf Hitler se reúne secretamente com industriais alemães pra conseguir financiamento para o Partido Nazista.

A Reunião Secreta de 20 de Fevereiro de 1933 foi um encontro secreto realizado por Adolf Hitler e 20 a 25 industriais na residência oficial do Presidente do Reichstag, Hermann Göring em Berlim. O seu objetivo era arrecadar fundos para a campanha eleitoral do Partido Nazi.
As eleições alemãs seriam realizada em 5 de Março de 1933. O Partido Nazi queria alcançar uma maioria de dois terços para passar a Lei de Concessão de Plenos Poderes, e pretendia juntar cerca de três milhões de Reichsmarks para financiar a campanha. De acordo com registos, na reunião secreta foram reunidos dois milhões de Reichsmarks.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

19 de fevereiro de 1649 Segunda Batalha dos Guararapes põe fim às invsões holndesas no Brasil.

A Batalha dos Guararape, foi uma batalha travada em dois confrontos, primeiro em 18 e 19 de abril de 1648 e depois em 19 de fevereiro de 1649, entre o Exército da Holanda e os defensores do Império Português no Morro dos Guararapes, atual município de Jaboatão dos Guararapes, situado na Região Metropolitana do Recife, em Pernambuco, Brasil.
A dupla vitória portuguesa nos montes Guararapes é considerada o episódio marcante da Insurreição Pernambucana, que pôs fim às invasões holandesas do Brasil e ao chamado "Brasil holandês" (Nova Holanda, para os holandeses), no século XVII. A assinatura da capitulação neerlandesa deu-se em 1654, no Recife, de onde partiram os últimos navios em direção à Europa.