O Banco Central do Brasil foi criado pela da Lei nº 4.595. Assim como os
outros bancos centrais do mundo, o brasileiro é uma das principais
autoridades monetárias do país. A instituição desempenha o papel de
"banco dos bancos".
O Banco Central é o principal agente financeiro
do governo e também o depositário do Tesouro Nacional (além de
representar o governo perante as instituições financeiras
internacionais). A instituição monitora o
sistema financeiro nacional (e sua movimentação diária), além de
autorizar o funcionamento das instituições financeiras nacionais e
estrangeiras dentro do país (bem como exercer a fiscalização das
mesmas). O BC também emite moeda metálica e papel–moeda em todo o país,
em quantidade a ser definida e autorizada pelo Conselho Monetário
Nacional.
A função de gestor cambial também é exercida pelo banco.
Ou seja, o Banco Central é o responsável pelas reservas cambiais do país
em ouro e em moeda estrangeira (a principal delas, por enquanto, ainda é
o dólar). Como executor das políticas monetária e cambial, o BC insere
ou retira moeda do mercado, regula as taxas de juros, e controla a
quantidade de moeda estrangeira em circulação no país.
A instituição
provê empréstimos exclusivos aos membros do sistema financeiro a fim de
regular a liquidez ou mesmo evitar falências que poderiam causar uma
reação em cadeia de falências bancárias. Ela também mantém os depósitos
compulsórios dos bancos comerciais, regulando assim a multiplicação da
moeda escritural no mercado (é como se todos os bancos e demais
instituições financeiras fossem "clientes" do Banco Central).
segunda-feira, 31 de dezembro de 2018
No dia 31 de dezembro de 1925, ocorre a primeira edição da Corrida Internacional de São Silvestre.
Entre 1925 e 1944, foi disputada apenas por brasileiros.
O maior vencedor – e também recordista – da prova é o queniano Paul Tergat com cinco vitórias e, entre as mulheres, a portuguesa Rosa Mota, que com seis vitórias consecutivas nos anos 1980 é a maior vencedora geral.
Entre os brasileiros, o título fica com Marílson Gomes dos Santos, com três vitórias.
O maior vencedor – e também recordista – da prova é o queniano Paul Tergat com cinco vitórias e, entre as mulheres, a portuguesa Rosa Mota, que com seis vitórias consecutivas nos anos 1980 é a maior vencedora geral.
Entre os brasileiros, o título fica com Marílson Gomes dos Santos, com três vitórias.
domingo, 30 de dezembro de 2018
30 de dezembro de 1784 Estabelece-se na França a Pena das Galeras
Antigamente, as galeras (embarcações) eram uma pena que se impunha a
certos delinquentes franceses e que consistia em remar nas galeras do
rei. Impunha-se pelo cometimento de delitos degradantes ou por
reincidência, quando não podiam prever a reabilitação do condenado
(segundo a teoria da pena vigente). A legislação da época estabelecia
que a pena de morte imposta por delitos qualificados, roubos, assaltos
em caminhos ou campo, forças e outros
delitos semelhantes, ou maiores, ou de outro tipo, deviam ser trocados
pela pena de galeras por mais ou menos tempo, não sendo inferior a dois
anos, segundo as circunstâncias dos atos ou as condições da pessoa,
porém sempre que os delitos não fossem tão graves que fosse
imprescindível à imposição da pena de morte. Os homens condenados às
galeras eram denominados de galeotes e a norma era que se ordenassem
cinco homens para cada remo. Essa pena foi criada para reforçar a luta
contra os piratas. Quem se encarregou de estabelecê-la foi Carlos III,
rei da Espanha.
Batalha dos Guararapes.
Batalha
dos Guararapes é uma pintura a óleo produzida entre 1875 e 1879, que
representa uma cena de guerra do primeiro confronto da Batalha dos
Guararapes ocorrida no século XVII na Capitania de Pernambuco, que
culminou com a expulsão dos invasores holandeses das terras brasileiras.
Na imagem, a bandeira da URSS.
No dia 30 de dezembro de 1922, o Conselho dos Sovietes cria a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), na Rússia, até então sob domínio dos czares.
A União Soviética teve fim em 1991, com a queda do comunismo no país.
sábado, 29 de dezembro de 2018
28 de dezembro de 1992 Daniella Perez é assassinada Daniella tinha apenas 22 anos quando foi brutalmente assassinada pelo ex ator e colega de trabalho Guilherme de Pádua e por sua então esposa Paula Nogueira Thomaz .
Daniella Perez é assassinada Daniella tinha apenas 22 anos quando foi
brutalmente assassinada pelo ex ator e colega de trabalho Guilherme de
Pádua e por sua então esposa Paula Nogueira Thomaz (hoje Paula Nogueira
Peixoto), que a emboscaram e mataram com 19 punhaladas, que perfuraram o
pescoço, pulmão e o coração da atriz. A razão foi a frustração pelas
investidas mal sucedidas que Guilherme dava na atriz, no intuito de
fazê-la convencer sua mãe a aumentar seu
papel na novela De Corpo e Alma. Numa infeliz coincidência, seu
personagem teve a participação reduzida na semana que antecedeu o crime,
o que o fez acreditar estar tendo sua carreira prejudicada por Daniella
e Glória. Ele trama assim o assassinato da atriz junto com sua mulher,
que já alimentava um ciúme doentio das cenas de Daniella e Guilherme
juntos. Julgados e condenados por homicídio duplamente qualificado, com
motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima, os dois cumpriram
apenas seis dos 19 anos a que foram condenados em regime fechado.
A indignação popular que se seguiu a esse episódio resultou na alteração da legislação penal, graças aos esforços da mãe de Daniella, Glória Perez, que encabeçou uma campanha de assinaturas e conseguiu fazer passar a primeira iniciativa popular de projeto de lei a se tornar lei efetiva (lei 8.930/1994) na história do Brasil. A saída da sua personagem na novela De Corpo e Alma foi explicada com uma viagem de estudos ao exterior, e o personagem do ator Guilherme de Pádua deixou de existir.
A indignação popular que se seguiu a esse episódio resultou na alteração da legislação penal, graças aos esforços da mãe de Daniella, Glória Perez, que encabeçou uma campanha de assinaturas e conseguiu fazer passar a primeira iniciativa popular de projeto de lei a se tornar lei efetiva (lei 8.930/1994) na história do Brasil. A saída da sua personagem na novela De Corpo e Alma foi explicada com uma viagem de estudos ao exterior, e o personagem do ator Guilherme de Pádua deixou de existir.
Benito Juaréz Garcia.
Benito
Juaréz Garcia (1806-1872) foi presidente do México por cinco períodos:
(1858–1861 como interino), (1861–1865), (1865–1867), (1867–1871), e
(1871–1872). Era filho de índios zapotecas e foi Maçom, Iniciado em 15
de janeiro de 1847 (aos 25 anos de idade), na Loja Independência nº 2,
Cidade do México.
Dom Pedro II tinha fama de sábio. Conhecia aramaico, além de diversas línguas vivas.
Dom Pedro II tinha fama de sábio. Conhecia aramaico, além de diversas
línguas vivas. Correspondia-se com a maior parte dos cientistas de seu
tempo, bem como com compositores,
cantores e atores. Mas sua famosa biblioteca no Rio de Janeiro também
tinha outra finalidade. Servia de ninho para seus amores clandestinos.
sexta-feira, 28 de dezembro de 2018
CANGAÇO
Há 80 anos, morria Lampião, o maior bandido do Brasil:
Ainda em vida e durante as oito décadas após a morte de Lampião, cresceu a imagem de "bandido-herói", que tirava dos ricos para dar aos pobres. Em 1931, o New York Times afirmou que seria espécie de Robin Hood, que tira dos ricos e dá aos pobres. Ideia que esconde o assassino brutal, que matou inclusive mulheres, crianças e idosos de forma indiscriminada e que praticava estupros e outras violências contra mulheres. As boas ações existiram, mas eram exceção.
Virgolino Ferreira da Silva era vaidoso quanto à reputação e tentava induzir a imagem que tinham dele. Dizia que o assassinato do pai, um inocente morto pela polícia, teria sido a motivação de sua entrada no cangaço. Porém, as fontes mais confiáveis mostram que ele e os irmãos mais velhos já estavam envolvidos em crimes e que a morte do pai teria sido, inclusive, reação a um dos episódios nos quais os filhos se envolveram. Mesmo assim, o episódio ajudou a criar o mito de criminoso movido pela vingança.
Na construção da mitologia a seu respeito, concedeu entrevista em sua célebre visita a Juazeiro do Norte, em 1926. Questionado pelo jornalista se não o incomodava extorquir dinheiro de fazendeiros e destruir o patrimônio caso se negassem a colaborar, ele respondeu que jamais fez tal coisa. Conforme sua versão, tão somente pedia dinheiro a seus amigos. Virgolino lia matérias de jornais e revistas a seu respeito, quando os encontrava. Chegava a ficar muito zangado quando considerava algo injusto.
Em 28 de fevereiro de 1931, o New York Times chegou a divulgar que Lampião era espécie de Robin Hood - tirava dos ricos e dava aos pobres. Essa versão cresceu nas décadas após sua morte, difundida na literatura de cordel, na literatura, no cinema, até movimentos como o Manguebeat. Nessas narrativas, Lampião ganha ares de herói. Um herói-bandido, um justiceiro numa terra de injustiças Porém, os registros históricos não fornecem elementos para justificar essa versão. O contexto de surgimento do cangaço ajuda a entender o fenômeno. No sertão inóspito, as instituições quase não funcionavam. A Justiça quase nunca alcançava autores de crimes. A violência muitas vezes se tornava o recurso para vingar ofensas e fazer o que o Estado não foi capaz. Fosse motivo legítimo ou não, o fato é que, aos olhos dos sertanejos, tais motivações diferenciavam seus autores de criminosos comuns. Além disso, a criminalidade aumentava durante secas mais intensas. Não só ela, como o fanatismo religioso e o messianismo. Eram sintomas da crise na sociedade sertaneja, conforme classifica Billy Jaynes Chandler, historiador americano, autor de Lampião, o rei dos cangaceiros. Esse era o ambiente no qual proliferava o cangaço.
No caso de Lampião, todavia, não há elementos que fundamentem a vingança como razão para a entrada no cangaço. O início da vida de violência dele e dos irmãos foi muito mais decorrência de conflitos com vizinhos e acusações mútuas de invasão de propriedade e roubo de gado. A divergência logo degenerou em conflito armado. Em seguida, é fato que o assassinato do pai foi um marco para mergulhá-los em definitivo na vida de crime. Porém, a vingança nunca foi alcançada. Os que foram apontados como principais responsáveis pela morte de José Ferreira sobreviveram em décadas aos irmãos cangaceiros.
Os atos também não justificam a imagem de Lampião como alguém motivado pelas injustiças sociais. É verdade que promovia atos de generosidade. Em Riacho Seco, município de Curaçá, na Bahia, houve um dos episódios no qual estabelecimentos comerciais foram saqueados, em 17 de setembro de 1929. Em um deles, as mercadorias foram distribuídas à população. Além disso, dava esmolas a pobres e retirantes com quem simpatizasse - e fazia isso com grande ostentação. Episódios como esse fortalecem a tese de "Robin Hood sertanejo". As boas ações também costumavam ser exageradas. Porém, não era a regra de sua atuação. Os episódios de violência cometidos por Lampião tinham como motivação conseguir dinheiro para o bando.
Houve, claro, vários episódios de vingança, sim. Nos primeiros anos, raramente deixava de escolher seus alvos entre alguém com que tivesse contas a acertar. Esse padrão começou a mudar. Em julho de 1925, quando seu primeiro irmão morreu no cangaço - Levino - passou a direcionar sua ira de forma indiscriminada. Entre agosto e setembro de 1925, seu bando atacou povoados na divisa entre Pernambuco e Alagoas. Pelo menos sete pessoas morreram. Conforme testemunhas, os alvos tinham sido gente pobre sem histórico de desavença com os cangaceiros. Entre as vítimas, pelo menos uma criança e um idoso, ambos desarmados.
Lampião também se irritava profundamente com construções de estradas. Grande parte de seu sucesso dependia do isolamento dos sertões, das dificuldades de deslocamento e comunicação. Por isso, incendiava estações de trem, cortava fios telegráficos e ameaçava trabalhadores de obras de rodovias. Em outubro de 1929, atacou canteiro de estrada que saia de Juazeiro, na Bahia, e matou nove trabalhadores.
Em dezembro do mesmo ano, o bando matou a sangue frio sete policiais que estavam rendidos. Em outubro de 1935, como vingança pela morte de cangaceiros por uma milícia civil, o bandoc atacou fazenda e matou um idoso e uma jovem.
Existe a imagem de Lampião respeitoso com mulheres, mas ela convive com testemunhos de estupros cometidos pelo bando, alguns dos quais o próprio chefe tomava parte. Um dos relatos apontam que 25 cangaceiros violentaram a jovem mulher de um delegado, na frente do marido. Virgolino teria sido o primeiro. Além disso, por volta dos anos 1930, há relatos de que o cangaceiro passou a impor um bizarro código de conduta. Mulheres que usavam cabelo cortado ou saias curtas eram surradas por ele. Um dos membros do bando, o terrível José Bahiano, instituiu como castigo a prática de marcar as mulheres com ferro em brasa.
Também estava longe de ser um crítico do poder. Como aponta Billy Jaynes Chandler, do ponto de vista das ideias e preconceitos, era um sertanejo convencional. Não se opunha a hierarquias e privilégios. Pelo contrário, frustrava-se de não estar entre eles. Ao ser entrevistado em Juazeiro do Norte, disse que gostaria de ser comerciante caso abandonasse o cangaço. Em outra ocasião, afirmou que gostaria de ser fazendeiro. A um jornalista, disse admirar a agricultura, a criação de gado e o comércio. "Eram as classes conservadoras que ele mais admirava". (CHANDLER, 1980. P. 239. Editora Paz e Terra).
Ainda em vida e durante as oito décadas após a morte de Lampião, cresceu a imagem de "bandido-herói", que tirava dos ricos para dar aos pobres. Em 1931, o New York Times afirmou que seria espécie de Robin Hood, que tira dos ricos e dá aos pobres. Ideia que esconde o assassino brutal, que matou inclusive mulheres, crianças e idosos de forma indiscriminada e que praticava estupros e outras violências contra mulheres. As boas ações existiram, mas eram exceção.
Virgolino Ferreira da Silva era vaidoso quanto à reputação e tentava induzir a imagem que tinham dele. Dizia que o assassinato do pai, um inocente morto pela polícia, teria sido a motivação de sua entrada no cangaço. Porém, as fontes mais confiáveis mostram que ele e os irmãos mais velhos já estavam envolvidos em crimes e que a morte do pai teria sido, inclusive, reação a um dos episódios nos quais os filhos se envolveram. Mesmo assim, o episódio ajudou a criar o mito de criminoso movido pela vingança.
Na construção da mitologia a seu respeito, concedeu entrevista em sua célebre visita a Juazeiro do Norte, em 1926. Questionado pelo jornalista se não o incomodava extorquir dinheiro de fazendeiros e destruir o patrimônio caso se negassem a colaborar, ele respondeu que jamais fez tal coisa. Conforme sua versão, tão somente pedia dinheiro a seus amigos. Virgolino lia matérias de jornais e revistas a seu respeito, quando os encontrava. Chegava a ficar muito zangado quando considerava algo injusto.
Em 28 de fevereiro de 1931, o New York Times chegou a divulgar que Lampião era espécie de Robin Hood - tirava dos ricos e dava aos pobres. Essa versão cresceu nas décadas após sua morte, difundida na literatura de cordel, na literatura, no cinema, até movimentos como o Manguebeat. Nessas narrativas, Lampião ganha ares de herói. Um herói-bandido, um justiceiro numa terra de injustiças Porém, os registros históricos não fornecem elementos para justificar essa versão. O contexto de surgimento do cangaço ajuda a entender o fenômeno. No sertão inóspito, as instituições quase não funcionavam. A Justiça quase nunca alcançava autores de crimes. A violência muitas vezes se tornava o recurso para vingar ofensas e fazer o que o Estado não foi capaz. Fosse motivo legítimo ou não, o fato é que, aos olhos dos sertanejos, tais motivações diferenciavam seus autores de criminosos comuns. Além disso, a criminalidade aumentava durante secas mais intensas. Não só ela, como o fanatismo religioso e o messianismo. Eram sintomas da crise na sociedade sertaneja, conforme classifica Billy Jaynes Chandler, historiador americano, autor de Lampião, o rei dos cangaceiros. Esse era o ambiente no qual proliferava o cangaço.
No caso de Lampião, todavia, não há elementos que fundamentem a vingança como razão para a entrada no cangaço. O início da vida de violência dele e dos irmãos foi muito mais decorrência de conflitos com vizinhos e acusações mútuas de invasão de propriedade e roubo de gado. A divergência logo degenerou em conflito armado. Em seguida, é fato que o assassinato do pai foi um marco para mergulhá-los em definitivo na vida de crime. Porém, a vingança nunca foi alcançada. Os que foram apontados como principais responsáveis pela morte de José Ferreira sobreviveram em décadas aos irmãos cangaceiros.
Os atos também não justificam a imagem de Lampião como alguém motivado pelas injustiças sociais. É verdade que promovia atos de generosidade. Em Riacho Seco, município de Curaçá, na Bahia, houve um dos episódios no qual estabelecimentos comerciais foram saqueados, em 17 de setembro de 1929. Em um deles, as mercadorias foram distribuídas à população. Além disso, dava esmolas a pobres e retirantes com quem simpatizasse - e fazia isso com grande ostentação. Episódios como esse fortalecem a tese de "Robin Hood sertanejo". As boas ações também costumavam ser exageradas. Porém, não era a regra de sua atuação. Os episódios de violência cometidos por Lampião tinham como motivação conseguir dinheiro para o bando.
Houve, claro, vários episódios de vingança, sim. Nos primeiros anos, raramente deixava de escolher seus alvos entre alguém com que tivesse contas a acertar. Esse padrão começou a mudar. Em julho de 1925, quando seu primeiro irmão morreu no cangaço - Levino - passou a direcionar sua ira de forma indiscriminada. Entre agosto e setembro de 1925, seu bando atacou povoados na divisa entre Pernambuco e Alagoas. Pelo menos sete pessoas morreram. Conforme testemunhas, os alvos tinham sido gente pobre sem histórico de desavença com os cangaceiros. Entre as vítimas, pelo menos uma criança e um idoso, ambos desarmados.
Lampião também se irritava profundamente com construções de estradas. Grande parte de seu sucesso dependia do isolamento dos sertões, das dificuldades de deslocamento e comunicação. Por isso, incendiava estações de trem, cortava fios telegráficos e ameaçava trabalhadores de obras de rodovias. Em outubro de 1929, atacou canteiro de estrada que saia de Juazeiro, na Bahia, e matou nove trabalhadores.
Em dezembro do mesmo ano, o bando matou a sangue frio sete policiais que estavam rendidos. Em outubro de 1935, como vingança pela morte de cangaceiros por uma milícia civil, o bandoc atacou fazenda e matou um idoso e uma jovem.
Existe a imagem de Lampião respeitoso com mulheres, mas ela convive com testemunhos de estupros cometidos pelo bando, alguns dos quais o próprio chefe tomava parte. Um dos relatos apontam que 25 cangaceiros violentaram a jovem mulher de um delegado, na frente do marido. Virgolino teria sido o primeiro. Além disso, por volta dos anos 1930, há relatos de que o cangaceiro passou a impor um bizarro código de conduta. Mulheres que usavam cabelo cortado ou saias curtas eram surradas por ele. Um dos membros do bando, o terrível José Bahiano, instituiu como castigo a prática de marcar as mulheres com ferro em brasa.
Também estava longe de ser um crítico do poder. Como aponta Billy Jaynes Chandler, do ponto de vista das ideias e preconceitos, era um sertanejo convencional. Não se opunha a hierarquias e privilégios. Pelo contrário, frustrava-se de não estar entre eles. Ao ser entrevistado em Juazeiro do Norte, disse que gostaria de ser comerciante caso abandonasse o cangaço. Em outra ocasião, afirmou que gostaria de ser fazendeiro. A um jornalista, disse admirar a agricultura, a criação de gado e o comércio. "Eram as classes conservadoras que ele mais admirava". (CHANDLER, 1980. P. 239. Editora Paz e Terra).
Iniciação Maçônica de 72 horas.
Em 27 de agosto de 1919, em Oklahoma, EUA, aconteceu uma Sessão Maçônica
de Iniciação para 50 candidatos. A cerimônia durou 72 horas e foi
dirigida por quatro turmas que se revezavam, de seis em seis horas. Os
candidatos foram Iniciados, um a um. Até então, é a cerimônia de
ingresso na Ordem Maçônica mais extensa do mundo.
quinta-feira, 27 de dezembro de 2018
Expedição Langsdorff: a viagem de Rugendas "Em busca de amostras da fauna e da flora do interior do Brasil, 27 pessoas morreram
Em nome da ciência, 27 pesquisadores e aventureiros perderam a vida
no interior do Brasil, entre 1821 e 1829. Eles participaram de uma
expedição audaciosa, que pretendia coletar amostras da fauna e da flora
do país e também conhecer os costumes dos povos nativos. O objetivo até
foi alcançado: a coleta de espécimes deu origem ao Herbário do Museu
Nacional, que sobreviveu ao incêndio que destruiu o edifício, no Rio de
Janeiro, em setembro. Mas a epopeia foi muito mais perigosa e fatal do
que os organizadores podiam imaginar.
Financiada pelo czar Alexandre I, imperador da Rússia, a viagem foi batizada segundo o nome de seu principal líder, o naturalista Georg Heinrich von Langsdorff. Participaram dela, além de pesquisadores respeitados como Lodwig Reidel, Edouard Ménétriés e Nester Rubtsov, também artistas do porte de pintores Johann Moritz Rugendas, Aimé-Adrien Taunay e Hércules Florence.
A viagem percorreu seis estados brasileiros, somando um total de 17 mil quilômetros. Começou em Porto Feliz (SP) e seguiu até o Amazonas, passando por Cuiabá. Partiu com 39 pessoas e terminou com apenas 12.
Segundo a historiadora, professora e autora do livro Bastidores da Expedição Langsdorff, Maria de Fátima Costa, “o ambiente não era dos mais harmoniosos. Houve muitos conflitos. O primeiro deles com Rugendas. O pintor e Langsdorff se desentenderam várias vezes”. Rugendas acabou sendo expulso da expedição e levou de volta para a Europa 500 de suas ilustrações.
O caminho turbulento
Os caminhos percorridos foram marcados de intensos conflitos com a natureza. "Apesar do orçamento generoso e da equipe maravilhosa", afirma a historiadora, "Langsdorff não contava com uma série de percalços. Já imaginou atravessar rios encachoeirados a bordo de canoas? A travessia do Juruena, no Mato Grosso, foi das mais perigosas. Uma verdadeira odisseia. Muitas vidas se perderam".
Em 1828, um ano antes da expedição acabar, Langsdorff foi infectado por malária e começou a apresentar indícios de loucura. O último registro escrito do líder da expedição foi: “Precisamos apressar nossa marcha. Temos ainda de atravessar lugares perigosos. Se Deus quiser, hoje continuaremos nossa viagem. As provisões minguam a olhos vistos, mas ainda temos pólvora e chumbo". Langsdorff sobreviveu.
Um ano antes do esperado, em 1829 a expedição se encerrou. Foram levados diversos achados da terra brasileira para o Império Russo, entre eles animais empalhados, amostra de plantas nativas, mais de 800 documentos e as ilustrações que se localizam na Academia de Ciências de Leningrado (atual São Petersburgo), onde foram esquecidas.
O diário de Langsdorff foi descoberto apenas em 1930 e publicado em 1998. O grupo de pesquisadores que participou da exposição inspirou mais de 400 livros em 10 idiomas diferentes.
Apenas uma fração do material coletado ficou no Brasil. É mais fácil localizar as amostras em dezenas de diferentes museus da Europa."
AUTORIA: Mariana Ribas
FONTE: https://aventurasnahistoria.uol.com.br/…/expedicao-langsdor…
Financiada pelo czar Alexandre I, imperador da Rússia, a viagem foi batizada segundo o nome de seu principal líder, o naturalista Georg Heinrich von Langsdorff. Participaram dela, além de pesquisadores respeitados como Lodwig Reidel, Edouard Ménétriés e Nester Rubtsov, também artistas do porte de pintores Johann Moritz Rugendas, Aimé-Adrien Taunay e Hércules Florence.
A viagem percorreu seis estados brasileiros, somando um total de 17 mil quilômetros. Começou em Porto Feliz (SP) e seguiu até o Amazonas, passando por Cuiabá. Partiu com 39 pessoas e terminou com apenas 12.
Segundo a historiadora, professora e autora do livro Bastidores da Expedição Langsdorff, Maria de Fátima Costa, “o ambiente não era dos mais harmoniosos. Houve muitos conflitos. O primeiro deles com Rugendas. O pintor e Langsdorff se desentenderam várias vezes”. Rugendas acabou sendo expulso da expedição e levou de volta para a Europa 500 de suas ilustrações.
O caminho turbulento
Os caminhos percorridos foram marcados de intensos conflitos com a natureza. "Apesar do orçamento generoso e da equipe maravilhosa", afirma a historiadora, "Langsdorff não contava com uma série de percalços. Já imaginou atravessar rios encachoeirados a bordo de canoas? A travessia do Juruena, no Mato Grosso, foi das mais perigosas. Uma verdadeira odisseia. Muitas vidas se perderam".
Em 1828, um ano antes da expedição acabar, Langsdorff foi infectado por malária e começou a apresentar indícios de loucura. O último registro escrito do líder da expedição foi: “Precisamos apressar nossa marcha. Temos ainda de atravessar lugares perigosos. Se Deus quiser, hoje continuaremos nossa viagem. As provisões minguam a olhos vistos, mas ainda temos pólvora e chumbo". Langsdorff sobreviveu.
Um ano antes do esperado, em 1829 a expedição se encerrou. Foram levados diversos achados da terra brasileira para o Império Russo, entre eles animais empalhados, amostra de plantas nativas, mais de 800 documentos e as ilustrações que se localizam na Academia de Ciências de Leningrado (atual São Petersburgo), onde foram esquecidas.
O diário de Langsdorff foi descoberto apenas em 1930 e publicado em 1998. O grupo de pesquisadores que participou da exposição inspirou mais de 400 livros em 10 idiomas diferentes.
Apenas uma fração do material coletado ficou no Brasil. É mais fácil localizar as amostras em dezenas de diferentes museus da Europa."
AUTORIA: Mariana Ribas
FONTE: https://aventurasnahistoria.uol.com.br/…/expedicao-langsdor…
26 de dezembro d 1893 Nasce Mao Tse-Tung, dirigente da Nova República Popular da China.
Nasce Mao Tse-Tung, dirigente da Nova República Popular da China.
Mao Tse-Tung foi o mais velho dos quatros filhos de uma próspera família de camponeses e agiotas. Nasceu em 26 de dezembro de 1893, na aldeia de Shaoshan, na região de Xiangtang, província de Hunan. Seus antepassados imigraram para lá na época da dinastia Ming e se dedicaram à agricultura durante várias gerações. Foi dirigente do Partido Comunista da China (PCCh) e da República Popular da China. Sob sua liderança, o Partido Comunista tomou o poder na China continental em 1949, quando a nova República popular foi proclamada, após a vitória na Guerra Civil contra as forças militares desse país. A vitória comunista causou a fuga de Chiang Kai-shek e de seus seguidores, de Kuomintang a Taiwan, e transformou Mao no líder máximo da China até sua morte em 1976.
Mao Tse-Tung foi o mais velho dos quatros filhos de uma próspera família de camponeses e agiotas. Nasceu em 26 de dezembro de 1893, na aldeia de Shaoshan, na região de Xiangtang, província de Hunan. Seus antepassados imigraram para lá na época da dinastia Ming e se dedicaram à agricultura durante várias gerações. Foi dirigente do Partido Comunista da China (PCCh) e da República Popular da China. Sob sua liderança, o Partido Comunista tomou o poder na China continental em 1949, quando a nova República popular foi proclamada, após a vitória na Guerra Civil contra as forças militares desse país. A vitória comunista causou a fuga de Chiang Kai-shek e de seus seguidores, de Kuomintang a Taiwan, e transformou Mao no líder máximo da China até sua morte em 1976.
Na imagem, aborígenes fueguianos saudando o Beagle, por Conrad Martens, o artista contratado para a campanha de 1833.
No dia 27 de dezembro de 1831, Charles Darwin embarca no HMS Beagle para
a sua viagem ao redor do globo, parando na América do Sul e ilhas Galápagos.
quarta-feira, 26 de dezembro de 2018
Por volta do ano 610, durante o mês do Ramadã, um mercador árabe da cidade de Meca, no Hedjaz, teve uma experiência que, em última instância, transformaria a história do mundo.
Do diminuto e escarpado topo da
montanha via-se com clareza a próspera cidade de Meca na planície
abaixo. Como todos os habitantes de Meca, Maomé tinha grande orgulho de
sua cidade, que se tornara um centro financeiro e a aglomeração urbana
mais poderosa da Arábia. Os comerciantes de Meca haviam se tornado os
árabes mais ricos do Hedjaz e desfrutavam de uma segurança que teria
sido impensável duas gerações antes, quando ainda viviam a árdua vida
nômade das estepes. Acima de tudo, os habitantes de Meca tinham imenso
orgulho da Caaba, o antigo santuário em forma de cubo situado no centro
da cidade, que muitos acreditavam ser de fato o templo de al-Llah, o
Deus Supremo dos árabes.
Era o santuário mais importante da Arábia e, todos os anos, peregrinos de todas as partes da península vinham para a peregrinação do hajj. A tribo dos quraysh [coraixitas], tribo de Maomé, fora a responsável pelo sucesso comercial de Meca e sabia que grande parte de seu prestígio junto às demais devia-se ao fato de ter o privilégio de guardar o enorme cubo de granito e de assegurar que sua sacralidade fosse preservada
Alguns árabes acreditava, que al-Llah, cujo nome quer dizer tão-somente “o Deus”, era a mesma divindade adorada por judeus e cristãos. Mas, diferentemente dos Povos do Livro, como chamavam a essas duas veneráveis religiões, os árabes tinham dolorosa consciência de que ele jamais lhes enviara revelação ou Escritura própria, mesmo seu santuário estando entre eles desde tempos imemoriais.
Os árabes que entravam em contato com judeus e cristãos sentiam um agudo senso de inferioridade: era como se Deus os houvesse excluído de seu plano divino. Isso mudou na décima sétima noite do Ramadã, quando, na caverna do monte Hira, Maomé foi arrancado de seu sono e se sentiu tomado pela devastadora presença divina. Mais tarde, ele explicaria essa experiência inefável dizendo que um anjo o envolvera num terrível abraço que o fez sentir como se o ar estivesse sendo expelido para fora do corpo. O anjo deu-lhe uma ordem seca: “iqra!” — “Recita!”.
Maomé, em vão, alegou que não sabia recitar; ele não era um kahin, um dos profetas extáticos da Arábia. Mas, disse ele, o anjo simplesmente o abraçou de novo até que, quando pensou haver ter chegado ao limite da resistência, sentiu saírem-lhe boca afora as palavras divinamente inspiradas de uma nova Escritura. A Palavra de Deus falava pela primeira vez em solo árabe, e Deus havia finalmente se revelado aos árabes em sua própria língua. O livro sagrado se chamaria al-Qu’ran — Alcorão: a Recitação.
Maomé, de Karen Armstrong
Era o santuário mais importante da Arábia e, todos os anos, peregrinos de todas as partes da península vinham para a peregrinação do hajj. A tribo dos quraysh [coraixitas], tribo de Maomé, fora a responsável pelo sucesso comercial de Meca e sabia que grande parte de seu prestígio junto às demais devia-se ao fato de ter o privilégio de guardar o enorme cubo de granito e de assegurar que sua sacralidade fosse preservada
Alguns árabes acreditava, que al-Llah, cujo nome quer dizer tão-somente “o Deus”, era a mesma divindade adorada por judeus e cristãos. Mas, diferentemente dos Povos do Livro, como chamavam a essas duas veneráveis religiões, os árabes tinham dolorosa consciência de que ele jamais lhes enviara revelação ou Escritura própria, mesmo seu santuário estando entre eles desde tempos imemoriais.
Os árabes que entravam em contato com judeus e cristãos sentiam um agudo senso de inferioridade: era como se Deus os houvesse excluído de seu plano divino. Isso mudou na décima sétima noite do Ramadã, quando, na caverna do monte Hira, Maomé foi arrancado de seu sono e se sentiu tomado pela devastadora presença divina. Mais tarde, ele explicaria essa experiência inefável dizendo que um anjo o envolvera num terrível abraço que o fez sentir como se o ar estivesse sendo expelido para fora do corpo. O anjo deu-lhe uma ordem seca: “iqra!” — “Recita!”.
Maomé, em vão, alegou que não sabia recitar; ele não era um kahin, um dos profetas extáticos da Arábia. Mas, disse ele, o anjo simplesmente o abraçou de novo até que, quando pensou haver ter chegado ao limite da resistência, sentiu saírem-lhe boca afora as palavras divinamente inspiradas de uma nova Escritura. A Palavra de Deus falava pela primeira vez em solo árabe, e Deus havia finalmente se revelado aos árabes em sua própria língua. O livro sagrado se chamaria al-Qu’ran — Alcorão: a Recitação.
Maomé, de Karen Armstrong
DISSOLUÇÃO DA URSS - O FIM DE UMA ERA.
Em 26/12/1991, era dissolvida a União das Repúblicas Socialistas
Soviéticas (URSS). No dia anterior, Mikhail Gorbatchov, o oitavo e
último líder da URSS, declarou seu cargo extinto e entregou seus poderes
– incluindo o controle do arsenal nuclear soviético – para o presidente
russo, Boris Iéltsin. Na noite desse dia, a bandeira soviética vermelha
com a foice e o martelo foi retirada do Kremlin e, em seu lugar, foi
hasteada a bandeira russa. Foi reconhecida a independência das antigas repúblicas soviéticas e criada a Comunidade dos Estados Independentes (CEI).
No dia 31/12/1991, a União Soviética deixou de existir oficialmente. As razões da queda da URSS foram múltiplas. Para alguns, pesou mais a fraqueza interna e a esclerose do sistema comunista; para outros, foi o resultado da ofensiva dos EUA na última etapa da Guerra Fria. Foram também decisivos outros fatores emergentes, como a expansão do capitalismo, a escalada global e o ressurgimento dos nacionalismos que haviam sido congelados ou reprimidos após as guerras mundiais.
No dia 31/12/1991, a União Soviética deixou de existir oficialmente. As razões da queda da URSS foram múltiplas. Para alguns, pesou mais a fraqueza interna e a esclerose do sistema comunista; para outros, foi o resultado da ofensiva dos EUA na última etapa da Guerra Fria. Foram também decisivos outros fatores emergentes, como a expansão do capitalismo, a escalada global e o ressurgimento dos nacionalismos que haviam sido congelados ou reprimidos após as guerras mundiais.
IMAGENS: Bandeiras e brasões da URSS (à esquerda, com o símbolo da foice e do martelo) e da Federação Russa (à direita).
Maurício de Nassau .
Maurício de Nassau passou apenas sete anos no Brasil, mas hoje, mais de
400 anos depois de seu nascimento, seu nome está associado à época de
ouro da presença holandesa no Recife. Ao
voltar para Europa, fracassado econômica e militarmente, e até a morte,
Maurício de Nassau seria chamado de "o brasileiro".
Por dentro do Coliseu!.
Dividindo a imagem em três partes, é possível ver na parte de cima o
local em que os cidadãos romanos se posicionavam, a fim de acompanhar
ora os jogos, ora as terríveis cenas de mortes no centro do Coliseu.
Existiam espaços destinados somente às classes altas (patrícios,
aristocratas), bem como às baixas (plebe romana).
Na parte meridional, localizava-se o palco de todos os eventos (como bem lembramos, a partir dos filmes que provavelmente já assistimos, por exemplo, "O Gladiador").
Na parte meridional, localizava-se o palco de todos os eventos (como bem lembramos, a partir dos filmes que provavelmente já assistimos, por exemplo, "O Gladiador").
Na parte de baixo da fotografia, nota-se uma série de fileiras
equidistantes e simétricas. A história sobre elas é chocante. Em cada
uma delas, havia celas em que os prisioneiros ou grupos específicos de
"marginais" (como os cristãos da Igreja Primitiva) permaneciam, prestes a
serem executados aos olhos eufóricos dos romanos.
terça-feira, 25 de dezembro de 2018
25 de dezembro de 1914 Inimigos trocam saudações de Natal na Primeira Guerra.
Durante o dia de Natal de 1914, os sons de fuzis e bombas diminuíram na
frente ocidental da Primeira Guerra para dar vez a celebrações nas
trincheiras e aos gestos de boa vontade entre os inimigos. Um dia antes,
na véspera, muitos soldados alemães e britânicos cantaram canções de
Natal uns aos outros através das linhas, e, em certos pontos, os
soldados aliados ainda ouviram bandas de música que se juntaram ao canto dos alemães.
Assim que amanheceu no dia de Natal , alguns soldados alemães surgiram de suas trincheiras e se aproximaram das linhas aliadas, passando pela "terra de ninguém", gritando "Feliz Natal" em línguas nativas de seus inimigos. No início, os soldados aliados temiam que era um truque, mas vendo que os alemães estavam desarmados, eles também deixaram suas trincheiras e apertaram as mãos dos soldados inimigos. Os homens trocaram presentes como cigarros e pudins de ameixa, e cantaram músicas. Houve até um caso documentado de soldados de lados opostos jogando futebol.
Alguns soldados usaram este cessar-fogo de curta duração para uma tarefa mais árdua: a recuperação dos corpos dos companheiros combatentes que tinham caído entre as linhas de combate. A chamada Trégua de Natal de 1914 ocorreu somente cinco meses após a eclosão da guerra na Europa e foi um dos últimos exemplos de cavalheirismo entre inimigos na guerra.
Assim que amanheceu no dia de Natal , alguns soldados alemães surgiram de suas trincheiras e se aproximaram das linhas aliadas, passando pela "terra de ninguém", gritando "Feliz Natal" em línguas nativas de seus inimigos. No início, os soldados aliados temiam que era um truque, mas vendo que os alemães estavam desarmados, eles também deixaram suas trincheiras e apertaram as mãos dos soldados inimigos. Os homens trocaram presentes como cigarros e pudins de ameixa, e cantaram músicas. Houve até um caso documentado de soldados de lados opostos jogando futebol.
Alguns soldados usaram este cessar-fogo de curta duração para uma tarefa mais árdua: a recuperação dos corpos dos companheiros combatentes que tinham caído entre as linhas de combate. A chamada Trégua de Natal de 1914 ocorreu somente cinco meses após a eclosão da guerra na Europa e foi um dos últimos exemplos de cavalheirismo entre inimigos na guerra.
25 de dezembro de 1977 Morre Charlie Chaplin, ator e cineasta inglês.
Morria, em Corsier-sur-Vevey, na Suíça, Charles Spencer Chaplin, mais
conhecido como Charlie Chaplin, mundialmente famoso pelas suas atuações
nos filmes do cinema mudo. Ele também foi diretor, produtor, empresário,
escritor, roteirista e músico. Nascido no dia 16 de abril de 1889, em
Londres, ele fazia bastante uso da mímica e do pastelão. Chaplin atuou
em filmes como “O Imigrante”, “O Garoto”, “Em Busca do
Ouro”, “O Circo”, “Luzes da Cidade”, “Tempos Modernos”, “O Grande
Ditador”, “Luzes da Ribalta”, “Um Rei em Nova York” e “A Condessa de
Hong Kong”. Seu principal e mais famoso personagem ficou conhecido como
Carlitos ou "O Vagabundo" no Brasil. Trata-se de um andarilho pobre de
modos refinados.
Com o seu bigodinho típico, ele vestia um fraque preto desgastado, assim como suas calças e sapatos, estes maiores do que o seu pé, além cartola e bengala. Em 1952, Chaplin deixou os EUA e nunca mais voltou, pois teve seu visto negado por conta da perseguição ideológica que sofria na época do macarthismo. Depois disso, ele decidiu viver na Suíça. Chaplin é o cineasta mais homenageado de todos os tempos. Ainda em vida foi condecorado Cavaleiro do Império Britânico, recebeu a Ordem Nacional da Legião da Honra (França), Doutor Honoris Causa (Universidade de Oxford) e ganhou o Oscar especial pelo conjunto da obra em 1972.
Com o seu bigodinho típico, ele vestia um fraque preto desgastado, assim como suas calças e sapatos, estes maiores do que o seu pé, além cartola e bengala. Em 1952, Chaplin deixou os EUA e nunca mais voltou, pois teve seu visto negado por conta da perseguição ideológica que sofria na época do macarthismo. Depois disso, ele decidiu viver na Suíça. Chaplin é o cineasta mais homenageado de todos os tempos. Ainda em vida foi condecorado Cavaleiro do Império Britânico, recebeu a Ordem Nacional da Legião da Honra (França), Doutor Honoris Causa (Universidade de Oxford) e ganhou o Oscar especial pelo conjunto da obra em 1972.
ISAAC NEWTON.
No dia 25 de dezembro de 1642, nascia ISAAC NEWTON, físico, matemático e
astrônomo inglês. Dentre suas contribuições à ciência está a formulação
da Lei da Gravidade.
segunda-feira, 24 de dezembro de 2018
24 de dezembro de 1865 Foi fundada a Ku Klux Klan.
Ku Klux Klan (KKK) é o nome adotado por diversas organizações nos
Estados Unidos que pregam a supremacia dos brancos, antissemitismo,
racismo, anticatolicismo, anticomunismo e homofobia . O primeiro Klan
surgiu no sul do país em 24 de dezembro de 1865. Frequentemente, essas
organizações recorrem ao terrorismo, à violência e atos intimidatórios
(como queimar as cruzes) para oprimir suas vítimas.
Esses grupos foram organizados por veteranos do Exército Confederado dos Estados Unidos que, depois da Guerra da Secessão, quiseram resistir à Reconstrução. A organização adaptou rapidamente métodos violentos para conseguir sua conclusão. Contudo, houve uma reação que em pouco tempo levou à derrocada da organização, pois as elites do sul vieram para a Klan como pretexto para que as tropas federais ficassem ativas nos Estados do Sul. A KKK foi formalmente dissolvida em 1870 pelo presidente republicano Ulysses S. Grant, por meio da Lei de direitos civis 1871, conhecida como "A Lei da Ku Klux Klan".
O grupo ressurgiu em 1915. Seus membros se opunham aos católicos e judeus, além de fazerem profunda oposição à Igreja Católica. Naquela época, a organização adotou um traje branco padrão e usava palavras de código semelhantes como as do primeiro Klan, além de ter adicionado os rituais de queima de cruzes e de desfiles. Essa fase do grupo terminou em 1944.
A atual encarnação da Ku Klux Klan surgiu nos anos 1950, após a promulgação da lei contra a segregação racial nas escolas públicas. O grupo agia de forma violenta, cometendo assassinatos e atentados contra negros. No fim dos anos 70, o grupo perdeu a força, pois seus líderes tiveram que pagar grandes indenizações para vítimas de seus atentados.
Atualmente, a KKK não é considerada uma organização, mas um coletivo de grupos independentes espalhados pelos Estados Unidos. A partir dos anos 1990, organizações neonazistas acabaram absorvendo ex-membros da KKK, tirando a força da entidade original. Campanhas recentes da Ku Klux Klan tinham como alvo a imigração ilegal e uniões civis homossexuais.
Esses grupos foram organizados por veteranos do Exército Confederado dos Estados Unidos que, depois da Guerra da Secessão, quiseram resistir à Reconstrução. A organização adaptou rapidamente métodos violentos para conseguir sua conclusão. Contudo, houve uma reação que em pouco tempo levou à derrocada da organização, pois as elites do sul vieram para a Klan como pretexto para que as tropas federais ficassem ativas nos Estados do Sul. A KKK foi formalmente dissolvida em 1870 pelo presidente republicano Ulysses S. Grant, por meio da Lei de direitos civis 1871, conhecida como "A Lei da Ku Klux Klan".
O grupo ressurgiu em 1915. Seus membros se opunham aos católicos e judeus, além de fazerem profunda oposição à Igreja Católica. Naquela época, a organização adotou um traje branco padrão e usava palavras de código semelhantes como as do primeiro Klan, além de ter adicionado os rituais de queima de cruzes e de desfiles. Essa fase do grupo terminou em 1944.
A atual encarnação da Ku Klux Klan surgiu nos anos 1950, após a promulgação da lei contra a segregação racial nas escolas públicas. O grupo agia de forma violenta, cometendo assassinatos e atentados contra negros. No fim dos anos 70, o grupo perdeu a força, pois seus líderes tiveram que pagar grandes indenizações para vítimas de seus atentados.
Atualmente, a KKK não é considerada uma organização, mas um coletivo de grupos independentes espalhados pelos Estados Unidos. A partir dos anos 1990, organizações neonazistas acabaram absorvendo ex-membros da KKK, tirando a força da entidade original. Campanhas recentes da Ku Klux Klan tinham como alvo a imigração ilegal e uniões civis homossexuais.
PRIMEIRA CELEBRAÇÃO DE NATAL
Em 25/12/336, em Roma, ocorreu a primeira celebração de Natal. Os
cristãos puderam exercer abertamente seus cultos pois o cristianismo
fora liberado no Império Romano (Edito de Milão, em 313) e, depois,
oficializado (Edito de Teodósio, em 380). A escolha do dia 25 de
Dezembro foi intencional: era uma forma de cristianizar as Saturnálias,
festas extremamente populares em homenagem ao deus Saturno. As
celebrações começavam no dia 17 de dezembro e duravam uma semana.
Ao final delas, ocorria a homenagem ao Deus Sol Invicto, culto
procedente da Síria e introduzido pelo imperador Aureliano no ano 274
que o tornou patrono dos soldados e culto oficial do Império Romano. A
festa do nascimento do Sol Invicto era celebrada quando a luz do dia
aumentava depois do solstício de inverno, entre 22 e 25 de dezembro.
O culto ao Sol Invicto foi celebrado até o Edito de Teodósio, no ano 380, que estabeleceu o cristianismo como única religião do império proibindo todas as demais. A partir de então, o Sol Invicto foi absorvido e transformado pelos cristãos como representação simbólica do “nascimento da luz do mundo”, Jesus Cristo, o “verdadeiro” Sol Invicto.
IMAGEM: Deus Sol Invicto, disco de prata romano do século III d.C., encontrado em Pessino, atual Turquia. Museu Britânico.
O culto ao Sol Invicto foi celebrado até o Edito de Teodósio, no ano 380, que estabeleceu o cristianismo como única religião do império proibindo todas as demais. A partir de então, o Sol Invicto foi absorvido e transformado pelos cristãos como representação simbólica do “nascimento da luz do mundo”, Jesus Cristo, o “verdadeiro” Sol Invicto.
IMAGEM: Deus Sol Invicto, disco de prata romano do século III d.C., encontrado em Pessino, atual Turquia. Museu Britânico.
24 de dezembro de 1879 - Fim da escravidão em Cuba.
A suspensão da escravidão na ilha de Cuba foi decretada no dia 24 de
dezembro de 1879, e a lei determinou aos defensores o seguinte:
Sustentar seus amparados, vesti-los, assisti-los em suas enfermidades,
retribuir seus trabalhos com a remuneração mensal determinada nesta lei,
conceder aos menores o ensino primário e a educação necessária para
exercer uma arte, ofício ou ocupação útil, alimentar, vestir e assistir
em suas enfermidades os filhos dos amparados que estejam na infância ou
adolescência, nascidos antes e depois dessa revolução, podendo
aproveitar sem retribuição os seus serviços.
Além do desenvolvimento social que esta abolição presume para quem vivia na condição de escravos, também se fez valer o direito correspondente a uma plena identificação como cidadão e, para tanto, receberam uma cédula com todos os direitos e deveres do seu novo estado.
.....
FONTE: https://seuhistory.com/hoje-na-hi…/fim-da-escravidao-em-cuba
IMAGEM: Samuel Griswold Goodrich [Domínio público], via Wikimedia Commons
Além do desenvolvimento social que esta abolição presume para quem vivia na condição de escravos, também se fez valer o direito correspondente a uma plena identificação como cidadão e, para tanto, receberam uma cédula com todos os direitos e deveres do seu novo estado.
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FONTE: https://seuhistory.com/hoje-na-hi…/fim-da-escravidao-em-cuba
IMAGEM: Samuel Griswold Goodrich [Domínio público], via Wikimedia Commons