segunda-feira, 30 de julho de 2018
Em 29 de julho de 1836: É inaugurado o Arco do Triunfo, uma homenagem ao Exército da França. A obra começou em 1806, por ordem de Napoleão Bonaparte (1769-1821).
Em 29 de julho de 1836: É inaugurado o Arco do Triunfo, uma homenagem ao
Exército da França. A obra começou em 1806, por ordem de Napoleão
Bonaparte (1769-1821), mas foi suspensa
com a restauração da monarquia. Os trabalhos de construção foram
retomados em 1825, e o monumento, de 49 metros de altura e 45 metros de
extensão, foi concluído sob o rei Luís Felipe I (1773-1850). Estão
gravados no Arco os nomes de 558 generais e de 128 batalhas travadas
pelos franceses. Na base do monumento, foi construído em 1920 o Túmulo
do Soldado Desconhecido
domingo, 29 de julho de 2018
NOSSOS PARABÉNS, REDENTORA!
Às 18h30 do dia 29 de julho de 1846, no Paço de São Cristóvão, Rio
de Janeiro, nasceu Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela
Rafaela Gonzaga de Bourbon e Bragança, Princesa do Brasil. Em 25 de maio
de 1871, ela prestou juramento como regente do Império pela primeira
vez, prometendo defender a Constituição e as leis, e devolver o poder ao
Imperador tão logo cessasse o seu impedimento. Uma mulher comandaria o
Brasil.
Durante os quase 25 anos que separaram as duas datas mencionadas acima, Isabel foi reconhecida como herdeira do trono brasileiro (em razão da morte de seus dois irmãos homens), foi educada com esmero em todas as áreas do conhecimento humano, seguindo padrões inimagináveis para as moças da época (mesmo as bem nascidas), casou-se com um príncipe francês pelo qual se apaixonou perdidamente, sofreu as incertezas e angústias de uma guerra pela qual sua pátria lutou, conheceu a Europa e seus vários soberanos e suportou uma frustração: a falta de filhos (de fato, estes só viriam mais tarde – muito tarde para os padrões da época – quando Isabel estava numa idade em que a maioria das mulheres já começava a aguardar netos). E adotou como sua uma causa muito nobre: a abolição da escravatura.
Durante os quase 25 anos que separaram as duas datas mencionadas acima, Isabel foi reconhecida como herdeira do trono brasileiro (em razão da morte de seus dois irmãos homens), foi educada com esmero em todas as áreas do conhecimento humano, seguindo padrões inimagináveis para as moças da época (mesmo as bem nascidas), casou-se com um príncipe francês pelo qual se apaixonou perdidamente, sofreu as incertezas e angústias de uma guerra pela qual sua pátria lutou, conheceu a Europa e seus vários soberanos e suportou uma frustração: a falta de filhos (de fato, estes só viriam mais tarde – muito tarde para os padrões da época – quando Isabel estava numa idade em que a maioria das mulheres já começava a aguardar netos). E adotou como sua uma causa muito nobre: a abolição da escravatura.
Isabel, culta e religiosa como era, tinha uma índole humana e
benevolente, sendo totalmente contra a pena capital. Em sua segunda
regência, no ano de 1876, escreveu: “Perdoei seis réus e comutei duas
penas de morte. É uma das únicas atribuições de que gosto no tal poder”.
Quis impulsionar as estradas de ferro e a industrialização do país.
Talvez nossa mente de século XXI não consiga imaginar como as coisas tenham sido difíceis na vida de Isabel. Primeiro, o preconceito por ser mulher, depois o preconceito por não agir como uma mulher deveria naquela época (leia-se: com submissão e reserva) e, por fim, o preconceito da elite por lutar a favor da classe escravizada. Aliada a políticos liberais, as vitórias aos poucos se sucederam: ventre livre, sexagenários e, finalmente, a lei áurea.
Ao saber da aprovação desta lei, Isabel perguntou ao Barão de Cotegipe, senador: “Então, senhor Barão, ganhei ou não ganhei a partida?” Ele respondeu: “Ganhou a partida, mas perdeu o trono”. Ele estava certo. A monarquia sobreviveu por apenas um ano e meio após aquele tão feliz dia 13 de maio de 1888.
Mas isso não importava. O principal estava feito. A bordo do navio Alagoas, rumando para o exílio na Europa, no dia 02 de dezembro foi celebrado o aniversário de D. Pedro II. Após um brinde à felicidade do Brasil, Isabel disse com entusiasmo ao engenheiro e abolicionista André Rebouças, que os acompanhava: “Senhor Rebouças, se houvesse ainda escravos no Brasil, nós voltaríamos para libertá-los”.
Imagem colorizada por Christiane Wittel.
Talvez nossa mente de século XXI não consiga imaginar como as coisas tenham sido difíceis na vida de Isabel. Primeiro, o preconceito por ser mulher, depois o preconceito por não agir como uma mulher deveria naquela época (leia-se: com submissão e reserva) e, por fim, o preconceito da elite por lutar a favor da classe escravizada. Aliada a políticos liberais, as vitórias aos poucos se sucederam: ventre livre, sexagenários e, finalmente, a lei áurea.
Ao saber da aprovação desta lei, Isabel perguntou ao Barão de Cotegipe, senador: “Então, senhor Barão, ganhei ou não ganhei a partida?” Ele respondeu: “Ganhou a partida, mas perdeu o trono”. Ele estava certo. A monarquia sobreviveu por apenas um ano e meio após aquele tão feliz dia 13 de maio de 1888.
Mas isso não importava. O principal estava feito. A bordo do navio Alagoas, rumando para o exílio na Europa, no dia 02 de dezembro foi celebrado o aniversário de D. Pedro II. Após um brinde à felicidade do Brasil, Isabel disse com entusiasmo ao engenheiro e abolicionista André Rebouças, que os acompanhava: “Senhor Rebouças, se houvesse ainda escravos no Brasil, nós voltaríamos para libertá-los”.
Imagem colorizada por Christiane Wittel.
Lampião.
Crato. Madrugada de 28 de julho de 1938. O sol ainda não tinha nascido. O
grupo de cangaceiros, tendo à frente Virgulino Ferreira, o Lampião, e
sua mulher, Maria Bonita, tinha acabado de rezar o ofício de Nossa
Senhora e se preparava para tomar o primeiro café-da-manhã, quando os
estampidos de rifles e metralhadoras quebraram o silêncio da madrugada e
a tranquilidade da Grota do Angico, no Estado de Sergipe, onde os
cangaceiros estavam escondidos.
“De repente, o refúgio virou um inferno”, descreveu o cangaceiro “Sereno”, um dos sobreviventes da tragédia.
Depois de 15 minutos de tiroteio, 11 cangaceiros estavam mortos: Lampião, Maria Bonita, Luiz Pedro, Quinta-feira, Elétrico, Mergulhão, Enedina, Moeda, Alecrim, Colchete e Macela. Dos 35 cangaceiros que estavam acampados, 24 fugiram.
Virgulino Ferreira da Silva, vulgo Lampião, 40 anos, foi abatido com três tiros: um na cabeça, um no peito esquerdo, outro no abdômen. Maria Bonita, sua mulher, foi baleada e morta a facadas enquanto implorava pela vida.
O soldado Adrião Pedro de Souza, o grande herói esquecido do combate de Angicos, completava a dúzia de vítimas. Dois outros cangaceiros gravemente feridos morreriam dois dias depois na fazenda de um coiteiro — nome dado a quem acolhia os cangaceiros —, que ficava nas proximidades.
No dia seguinte, os jornais de todo o País, e até do exterior, estamparam a sensacional notícia nas suas primeiras páginas. A do New York Times dizia: “Foi morto Lampião cego de um olho, um dos mais temíveis bandidos do mundo ocidental!”. Terminava a incrível história de um menino que nasceu no Sítio Passagem de Pedras, a 42 quilômetros de Serra Talhada, em Pernambuco. Era o fim do cangaço.
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Matéria de Antônio Vicelmo, para o Diário do Nordeste
“De repente, o refúgio virou um inferno”, descreveu o cangaceiro “Sereno”, um dos sobreviventes da tragédia.
Depois de 15 minutos de tiroteio, 11 cangaceiros estavam mortos: Lampião, Maria Bonita, Luiz Pedro, Quinta-feira, Elétrico, Mergulhão, Enedina, Moeda, Alecrim, Colchete e Macela. Dos 35 cangaceiros que estavam acampados, 24 fugiram.
Virgulino Ferreira da Silva, vulgo Lampião, 40 anos, foi abatido com três tiros: um na cabeça, um no peito esquerdo, outro no abdômen. Maria Bonita, sua mulher, foi baleada e morta a facadas enquanto implorava pela vida.
O soldado Adrião Pedro de Souza, o grande herói esquecido do combate de Angicos, completava a dúzia de vítimas. Dois outros cangaceiros gravemente feridos morreriam dois dias depois na fazenda de um coiteiro — nome dado a quem acolhia os cangaceiros —, que ficava nas proximidades.
No dia seguinte, os jornais de todo o País, e até do exterior, estamparam a sensacional notícia nas suas primeiras páginas. A do New York Times dizia: “Foi morto Lampião cego de um olho, um dos mais temíveis bandidos do mundo ocidental!”. Terminava a incrível história de um menino que nasceu no Sítio Passagem de Pedras, a 42 quilômetros de Serra Talhada, em Pernambuco. Era o fim do cangaço.
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Matéria de Antônio Vicelmo, para o Diário do Nordeste
Para conseguir esse direito, algumas delas arregaçaram as mangas e lutaram cara a cara com os homens - algumas vezes até a morte:
Há um século, as mulheres não podiam votar. Esse direito só foi
conquistado pelas brasileiras em 1932, pelas inglesas em 1928 e pelas
suíças em 1971. Na maioria desses
países, as mulheres não podiam sequer ser proprietárias de nada - o que
torna fácil entender o tamanho da briga que estavam comprando. Era uma
revolução.
sábado, 28 de julho de 2018
80 ANOS DA DEGOLA DO BANDO DE LAMPIÃO
80 ANOS DA DEGOLA DO BANDO DE LAMPIÃO
#nestedia, em 28/7/1938, o bando de Lampião foi cercado na Fazenda Angico, no sertão de Sergipe. Uma tropa de 48 policiais de Alagoas, comandada pelo tenente João Bezerra, e munida com quatro metralhadoras Hotkiss, metralharam os 34 cangaceiros presentes. Onze morreram ali mesmo e alguns cangaceiros conseguiram escapar. Os mortos, incluindo Lampião e Maria Bonita, tiveram suas cabeças cortadas. Maria foi degolada viva.
Na cidade de Piranhas, Alagoas, as cabeças foram arrumadas na escadaria da Prefeitura, junto com armas e apetrechos dos cangaceiros, e fotografadas. Seguiram depois para diversas cidades do Nordeste onde foram expostas atraindo muita gente.
As cabeças foram levadas para Salvador, Bahia, permanecendo primeiro na Faculdade de Odontologia da UFBA, e depois Museu Antropológico localizado no prédio do Instituto Médico Legal Nina Rodrigues, em Salvador. As cabeças de Lampião, Maria Bonita e demais integrantes do bando só foram sepultadas em fevereiro de 1969.
FOTO: As cabeças dos cangaceiros incluindo Lampião e Maria Bonita, fotografadas em Piranhas, Alagoas, 1938.
#nestedia, em 28/7/1938, o bando de Lampião foi cercado na Fazenda Angico, no sertão de Sergipe. Uma tropa de 48 policiais de Alagoas, comandada pelo tenente João Bezerra, e munida com quatro metralhadoras Hotkiss, metralharam os 34 cangaceiros presentes. Onze morreram ali mesmo e alguns cangaceiros conseguiram escapar. Os mortos, incluindo Lampião e Maria Bonita, tiveram suas cabeças cortadas. Maria foi degolada viva.
Na cidade de Piranhas, Alagoas, as cabeças foram arrumadas na escadaria da Prefeitura, junto com armas e apetrechos dos cangaceiros, e fotografadas. Seguiram depois para diversas cidades do Nordeste onde foram expostas atraindo muita gente.
As cabeças foram levadas para Salvador, Bahia, permanecendo primeiro na Faculdade de Odontologia da UFBA, e depois Museu Antropológico localizado no prédio do Instituto Médico Legal Nina Rodrigues, em Salvador. As cabeças de Lampião, Maria Bonita e demais integrantes do bando só foram sepultadas em fevereiro de 1969.
FOTO: As cabeças dos cangaceiros incluindo Lampião e Maria Bonita, fotografadas em Piranhas, Alagoas, 1938.
LAMPIÃO, MARIA BONITA e outros 11 cangaceiros são emboscados, mortos e degolados.
No
dia 28 de julho de 1938, há exatos 80 ANOS, os cangaceiros LAMPIÃO,
MARIA BONITA e outros 11 cangaceiros são emboscados, mortos e degolados.
O fato ocorreu na FAZENDA ANGICOS, na Bahia. A cabeça dos cangaceiros foi, posteriormente, colocada em exposição pública.
O fato ocorreu na FAZENDA ANGICOS, na Bahia. A cabeça dos cangaceiros foi, posteriormente, colocada em exposição pública.
sexta-feira, 27 de julho de 2018
SANTOS FUTEBOL CLUBE
SANTOS FUTEBOL CLUBE. Escalação: em pé _Brasilia, Belarmino, Galego de
Barnabé, Edvan, Bodica, Marcos de porrinha e Joao de Ledson.
Agachados: Adriano de Geraldo Cantalice, Evaldo de Bao, Rinaldo, Robertinho de Tica, Galeguinho, Joao de Zezo e Postal.
Agachados: Adriano de Geraldo Cantalice, Evaldo de Bao, Rinaldo, Robertinho de Tica, Galeguinho, Joao de Zezo e Postal.
Em 15 de Abril de 1912, o RMS Titanic afundava após um choque com um iceberg.
Enquanto o navio afundava e as pessoas tentavam salvar seus parentes e
as próprias vidas, um grupo de músicos que fazia parte da tripulação do
Titanic, tocou durante todo o naufrágio. Uma das músicas tocadas foi "Nearer My God To Thee" (Mais Perto, Meu Deus, de Ti).
Eram eles: Theodore Ronald Brailey, Roger Marie Bricoux, John Frederick Preston Clarke, Wallace Hartley, John Law Hume, Georges Alexandre Krins, Percy Cornelius Taylor e John Wesley Woodward.
A homenagem acima diz que "morreram em seus postos, como homens."
Nenhum membro sobreviveu ao naufrágio.
Eram eles: Theodore Ronald Brailey, Roger Marie Bricoux, John Frederick Preston Clarke, Wallace Hartley, John Law Hume, Georges Alexandre Krins, Percy Cornelius Taylor e John Wesley Woodward.
A homenagem acima diz que "morreram em seus postos, como homens."
Nenhum membro sobreviveu ao naufrágio.
quinta-feira, 26 de julho de 2018
Em 1977,no quintal de Maria Guimarães (D. Maria Aboiadeira) na Rua Ornilo Araújo onde hoje reside D. Teresinha Rezadeira juntaram-se as figuras Dedé de Antonia de Raimunda, Valdeir (Andorinha), Jose Heleno fotografo e Elias Carvalho Gomes. Quem espiava por cima do muro? Maria da Conceição Silva (Cecy esposa de Jailson do alternativo)
Juscelino Kubitschek.
Imagine um país que fosse campeão mundial em esportes e ganhasse
todos os grandes prêmios do cinema. Pense numa economia em que os
dólares não parassem de entrar. E
imagine ainda que essa terra tivesse uma nova capital, construída do
zero, e que ela fosse a cidade mais moderna do planeta inteiro.
Esse país, acredite, existiu: era o Brasil. Entre 1955 e 1960, Juscelino Kubitschek fez o país acreditar que estava entrando no Primeiro Mundo. O que foi que deu errado?
Esse país, acredite, existiu: era o Brasil. Entre 1955 e 1960, Juscelino Kubitschek fez o país acreditar que estava entrando no Primeiro Mundo. O que foi que deu errado?
Nefertiti, a rainha que se tornou sacerdotisa de uma nova religião e foi adorada como deusa
Poucas vezes nos quase 10 mil anos da história da humanidade a pessoa
mais poderosa do mundo foi uma mulher. No Egito, no entanto, uma bela
rainha liderou o maior império do século 14 a.C.
O Código de Hammurabi é o famoso conjunto de diretrizes que, entre outras, expõe a lei de talião: "olho por olho, dente por dente".
O imperador que dá nome ao código foi um
conquistador temido e político habilidoso. Hammurabi usava suas
vitórias militares para impor a ordem na Mesopotâmia, apoiado no
conjunto de leis que marcou a história do Direito
No dia 26 de julho, celebra-se o aniversário do início da Revolução Cubana, que teve início há 61 anos.
Em Cuba, as grandes mudanças têm data certa
para ocorrer: 1º de janeiro. Foi nesse dia, em 1899, que a bandeira da
Espanha desceu dos mastros do país, e subiu o símbolo dos novos donos da
ilha: os Estados Unidos. Foi também em 1º de janeiro, no ano de 1959,
que Fidel Castro derrubou Fulgêncio Batista - e sua influência americana
- e subiu ao poder após uma longa luta: