O sítio de São Miguel Arcanjo, preservado pelo patrimônio nacional desde 1938, e reconhecido como Patrimônio Mundial da UNESCO em 1983.

São Miguel das Missões (RS) completa hoje 30 anos! 👏🤗😁A cidade abriga o sítio de São Miguel Arcanjo, preservado pelo patrimônio nacional desde 1938, e reconhecido como Patrimônio Mundial da UNESCO em 1983. As bela ruínas de São Miguel integram o Parque Histórico Nacional das Missões, um itinerário que guarda os remanescentes da ocupação jesuítica, ao sul do Brasil.

90 ANOS DA ESCOLA DE SAMBA “ESTAÇÃO PRIMEIRA DE MANGUEIRA”

Em 28 de abril de 1928, sambistas como Cartola, Carlos Cachaça, Zé Espinguela, Saturnino Gonçalves entre outros reuniram-se na casa de Euclides Roberto dos Santos (Seu Euclides), na Travessa Saião Lobato, número 21, no Buraco Quente, em Mangueira e fundaram o Bloco Estação Primeira de Mangueira, mais tarde, escola de samba. O local, o Morro da Mangueira, já era ocupado por casebres de escravos alforriados e seus descendentes desde meados do século XIX. Em 1852, ali foi instalado o primeiro telégrafo aéreo do Brasil. A localidade passou então a se chamar Morro do Telégrafo. Veio depois uma fábrica de chapéus que, devido a grande produção de mangas naquela região, acabou alterando seu nome para “Fábrica de Chapéus Mangueira”. Em 1889, foi inaugurada a Estação de Ferro Mangueira, ligada à Estrada de Ferro Central do Brasil – o que deu origem ao nome da escola, fundada em 1928.
Controvérsia: segundo pesquisadores e estudiosos, dentre eles, o jornalista Sérgio Cabral, a Mangueira teria sido fundada em 28 de abril de 1929.

Nessa foto, podemos ver como o campo de batalha de Verdun está hoje.

A Batalha de Verdun, travada de 21 de fevereiro até 18 de Dezembro no ano de 1916 foi a maior e mais longa batalha da Primeira Guerra Mundial na Frente Ocidental, entre os exércitos da Alemanha e da França. Apesar das forças Alemãs conseguirem um sucesso inicial, capturando o Forte Douaumont nos primeiros três dias da ofensiva, o exército Francês acabou eventualmente detendo e revertendo o avanço Alemão, especialmente porque a Alemanha teve que desviar poder de artilharia e de homens para outras regiões de batalha.
Uma das batalhas mais custosoas da história humana, é estimado que foram perdidas de 714200 a 976000 vidas nos 303 dias de intenso combate.

Nessa foto de 1937, temos o atual e 14° Dalai Lama, Tenzin Gyatso, aos 2 anos de idade.

O Dalai Lama é o título de uma linhagem de líderes religiosos da escola Gelug do Budismo Tibetano. O título foi criado por Altan Khan, o Príncipe de Shunyi, garantido pela Dinastia Ming, em 1578. Desde o 5° líder escolhido, o Dalai Lama se tornou um símbolo da unificação do estado do Tibete, representando os valores e tradições Budistas.

sábado, 28 de abril de 2018

Igreja de Nossa Senhora da Guia em Lucena, Paraíba.

Igreja de Nossa Senhora da Guia em Lucena, Paraíba
Essa construção é uma jóia do estilo barroco, iniciada no final do século XVI.

No dia 28 de abril de 1945 morria, em Mezzegra, na Itália, Benito Mussolini, político italiano considerado uma das figuras chaves da criação do fascismo.

No dia 28 de abril de 1945 morria, em Mezzegra, na Itália, Benito Mussolini, político italiano considerado uma das figuras chaves da criação do fascismo. Ele se tornou primeiro-ministro em 1922 e, mais tarde, recebeu do rei Vítor Emanuel III o controle supremo das forças armadas do país. No fim da 2ª Guerra, foi capturado e executado.

Início da Modernização do Japão.

Em 1854, o Japão é forçado a romper seu isolamento do resto do mundo, abrindo seus portos ao comércio com o exterior.
Era o início da modernização do Japão e do movimento que levaria ao fim do governo militar- e à extinção da classe dos samurais http://abr.ai/QNd0bQ

Imburanas.

Duas imburanas juntas: Amburana cearensis (Leguminosae) e Commiphora leptophloeos (Burseraceae)". A Amburana está à esquerda, com tronco mais retilíneo, e a Commiphora é a árvore mais baixa, à direita. Na foto também aparece o lindo xique-xique (Pilosocereus gounellei).

COROA-DE-FRADE(Melocactus bahiensis)

Popularmente conhecido como Coroa-de-frade ou cabeça-de-frade, a espécie Melocactus bahiensis é um cacto comum em todo Nordeste Brasileiro,na vegetação do bioma Caatinga. Distingui-se facilmente pelo caule pequeno,globoso,angulado,coroado de pêlos híspidos e semi-aculeados a lembrar uma cabeça coroada. Esses pêlos hípidos semi-aculeados são folhas modificadas para melhor aproveitar as características do ambiente em que habitam.

Gosta de terrenos áridos,é pouco exigente em umidade e qualidade do solo. Armazena no seu interior certa quantidade de água como reserva para épocas de estiagem. Em sua coroa nascem flores e os frutos. Os frutos são pequenos,de cor rosa,dentro possui um líquido que lembra o quiabo,porém de gosto totalmente diferente.

É muito usado como planta ornamental.

CONHEÇA, CUIDE E PRESERVE NOSSA BIODIVERSIDADE.

Caatinga.

Em Tupi, Caatinga significa Mata Branca, por apresentar-se verde somente no período chuvoso, ficando inteiramente sem folhas no restante do ano, deixando à mostra seus caules esbranquiçados.

As folhas caídas formam a serrapilheira, que ajuda a manter a umidade do solo e melhor enfrentar o estresse hídrico do período seco, com a redução da insolação direta.

A forte sazonalidade do bioma faz com que existam fauna e flora adaptadas a tais condições ambientais.

Foto: RPPN Fazenda Almas Caatinga - PB.

28 de Abril - Dia Nacional da Caatinga

Reconhecendo a importância da caatinga e a necessidade de preservação ou até mesmo recuperação de áreas degradadas, pela ação humana principalmente, o Governo Federal criou, em 2003, o Dia Nacional da Caatinga.
A data escolhida é uma homenagem ao pesquisador pernambucano João Vasconcelos Sobrinho, considerado pioneiro no estudo da Caatinga.
Confira “Os dez mandamentos da Ecologia”, texto escrito pelo professor Vasconcelos Sobrinho:
1. Ama a Deus sobre todas as coisas e a Natureza como a ti mesmo.
2. Não defenderás a Natureza em vão, não apenas com palavras, mas através de teus atos.
3. Guardarás as florestas virgens, pois tua vida depende delas.
4. Honrarás a fauna, a flora, todas as formas de vida, e não apenas a humana.
5. Não matarás.
6. Não pecarás contra a pureza do ar deixando que a indústria suje o que a criança respira.
7. Não furtarás da terra sua camada de húmus, raspando-a com o trator, condenando o solo à esterilidade.
8. Não levantarás falso testemunho dizendo que o lucro e o progresso justificam teus crimes.
9. Não desejarás para teu proveito que as fontes e os rios se envenenem com o lixo industrial.
10. Não cobiçarás objetos e adornos para cuja fabricação é preciso destruir a paisagem: a terra também pertence aos que ainda estão por nascer.
A Caatinga é o bioma exclusivo do Brasil, por isso precisamos dar mais valor e continuarmos lutando por ações para preservar e conservar nossa biodiversidade.
Estude mais sobre nossas Caatingas, denuncie os crimes ambientais, evite a derrubada da nossa vegetação, evite as queimadas e não deixe de fazer o RECAATINGAMENTO.
Celebre todos os dias, pela existência da Caatinga!!
Junte-se a nós para juntos continuarmos defendendo
esse bioma encantador!.
Fotos: João Vital, Rocílio Rocha, André Pessoa e Acervo Associação Caatinga.

sexta-feira, 27 de abril de 2018

Essa foto, tirada em 1981, mostra o dramático momento em que Muhammad Ali salva um homem de se suicidar, em um prédio na cidade de Los Angeles, Califórnia.

"Eu sou seu irmão. Eu amo você e não estou mentindo! Você precisa escutar. Eu quero que você venha para casa comigo, conhecer alguns amigos meus." - Gritava Ali de uma janela ao lado de onde estava o homem negro prestes a pular do 9° andar. Ele tinha 21 anos, nascido em Michigan, e tinha perdido as esperanças por não conseguir um trabalho e por ter sido abandonado por todos.
"Por que você se preocupa comigo? Eu sou um ninguém", disse o homem em desespero, a um passo de pular.
O grande campeão de boxe, chorando, gritou que ele não era um ninguém e que sua vida era muito valiosa. No final, Muhammad acabou conseguindo convencê-lo a não pular.
Muhammad estava por perto no local quando tinha ouvido sobre a situação, e correu para oferecer ajuda. Após o evento, Muhammad arranjou roupas, tratamento psiquiátrico e um emprego para o homem salvo. Além disso, continuou mantendo contato com ele por vários anos. #Jean

Kim Jong-un, ditador Norte-coreano durante sua marcante e histórica visita à Coreia do Sul

Em um marcante capítulo histórico na Ásia, o ditador Norte-Coreano Kim Jong-un se tornou o primeiro líder do seu países a colocar os pés na Coreia do Sul desde o "fim" da Guerra da Coreia (1950-1953) - quando um armistício entre os dois países foi assinado, mas com a guerra tecnicamente ainda viva até hoje, situação que tinha piorado nos últimos meses com os testes nucleares e de mísseis de longo alcance da Coreia do Norte.
Realizando vários rituais cheios de simbolismos e pompa, o líder Sul-Coreano Moon Jae-in e o Kim Jong-un apertaram as mãos na fronteira e passaram juntos de mãos dadas de um lado para outro, expressando possíveis primeiros passos para o processo de paz na península.
Após esse esperado momento, e outros eventos menores, os dois líderes fizeram parte de uma cerimônia que consistia em plantar um pinheiro usando solo e água dos dois países, algo que simboliza "paz e prosperidade".
O encontro irá chegar em sua conclusão com os líderes assinando um acordo e entregando um discurso conjunto antes do jantar (este último consistindo de um banquete também bastante simbólico). É esperado que se discutam importantes questões, como a situação do arsenal nuclear Norte-Coreano, o qual sofreu grandes avanços na última década.
Mesmo com todo esse acontecimento, muitos especialistas ainda continuam céticos quanto à intenção de Kim Jong-un, especialmente por ser algo tão inesperado e súbito. De qualquer forma, são também grandes as expectativas quanto ao possível encontro do ditador Norte-Coreano com o presidente Donald Trump, o qual estaria ocorrendo dentro das próximas semanas. #Jean
Referência: www.bbc.com/news/world-asia-43914208

10 civilizações africanas esquecidas que foram tão surpreendentes quanto a egípcia

A África é o berço da humanidade. Foi lá que evoluiu o homem moderno, que depois se espalhou pelo globo. No entanto, algumas civilizações cheias de riqueza e cultura são pouco conhecidas para a maioria de nós



Natasha Romanzoti, Hypescience

A África é o berço da humanidade. Foi lá que evoluiu o homem moderno, que depois se espalhou pelo globo.
Centenas de pequenos reinos surgiram ao longo da história do continente, com alguns eventualmente se transformando em impérios poderosos. Estas vastas civilizações africanas cheias de riqueza e cultura são pouco conhecidas para a maioria de nós. Está na hora de mudar isso:

1. Civilização cartaginesa

Um assentamento fenício, a antiga cidade-estado de Cartago ficava localizada na atual Tunísia e cobria boa parte do Mediterrâneo. Sua colocação estratégica e abundância de comércio permitiram que fosse bastante rica.
A civilização cartaginesa era extremamente qualificada na elaboração de móveis, almofadas e colchões, e suas camas eram um luxo caro. Em um ponto da história, seus rivais romanos tentaram copiar seus designs sem sucesso.
Cartago também criou um intrincado sistema governamental, escreveu uma constituição e possuía uma extensa biblioteca. Infelizmente, a maioria de sua literatura foi destruída ou dada de presente aos reis da Numídia. Apenas um livro ainda existe – um manual sobre a técnica agrícola, traduzida para o grego.
Eventualmente, Cartago foi queimada e saqueada pela expansão do Império Romano. No entanto, a cidade-estado deixou uma marca indelével como um império comercial rico e uma força poderosa na África.

2. Império Zulu

A ascensão do Império Zulu não teria acontecido sem uma pulada de cerca. O início do reino foi estimulado por Shaka Zulu, filho ilegítimo do chefe Senzanganoka. Após ter evitado várias tentativas de assassinato e disputas familiares sangrentas, Shaka se tornou chefe dos Zulus.
Usando suas inovadoras táticas militares, Shaka deixou o império rico e famoso, além de torná-lo uma das civilizações africanas mais temidas durante o período colonial. Ele treinou seus guerreiros tão bem que acabou derrotando a invasão britânica.
Depois de um período de poder e violência, por volta de 1900, os Zulus foram absorvidos pela Colônia do Cabo. Hoje, partes do império formam o país moderno da África do Sul.

3. Reino de Punt

Provavelmente localizado na atual Somália, o Reino de Punt foi considerado a “Atlantis” da África. Ao contrário da maioria das civilizações africanas, as pessoas desta “terra dos deuses” eram descritas como tendo tez vermelha escura e cabelos longos, e seus cidadãos viviam em cabanas de junco suspensas sobre palafitas acima da água.
O comércio entre Egito e Punt era comum, incluindo a primeira troca documentada de flora, quando a rainha Hatshepsut negociou árvores durante sua famosa expedição a Punt. Vários tipos de produtos eram trocados com Punt, de incenso a marfim a anões.
Embora a localização exata de Punt ainda seja debatida, o reino foi descrito como sendo exuberante e verde. Marinheiros supostamente podiam alcançá-lo viajando através do Mar Vermelho ou navegando o Nilo em pequenos barcos à vela.
Muitas pessoas acreditam que Punt tinha uma enorme influência sobre a cultura egípcia, da literatura à religião. Apesar disso, alguns historiadores questionam se Punt sequer existiu.

4. Império Songai

O Império Songai ocupava milhares de quilômetros em grande parte da África Ocidental. Com duração de quase 800 anos, foi considerado um dos maiores impérios do mundo nos séculos 15 a 16.
Tal como acontecia com outras civilizações africanas, Songai derivava a maior parte de sua riqueza a partir da negociação com outros povos, assegurada por seu exército de 200.000 pessoas posicionadas ao longo de suas províncias.
Milhares de culturas estavam sob seu controle, mantidas juntas pela burocracia de um governo centralizado. Uma nova moeda também foi criada, o que permitiu que as diversas culturas se misturassem e unissem.
O tamanho deste império foi sua queda, com o seu enorme território se provando muito difícil de controlar. Songai passou por uma guerra civil e, lá pelo final do século 16, o império outrora poderoso se fraturou em pequenos reinos.

5. Reino de Cuche

Relativamente desconhecido fora da África, o Reino de Cuche ficava localizado no atual Sudão. Esta civilização era muito semelhante ao Egito e governava como os faraós. Eles também mumificavam seus mortos, construíram pirâmides como cemitérios e adoravam vários deuses.
No entanto, havia várias diferenças importantes entre as duas culturas. Ferro havia se tornado um grande recurso para os cuches, enquanto os egípcios ainda estavam descobrindo as maravilhas deste metal. As mulheres também desempenhavam um papel muito maior na sociedade Cuche – rainhas muitas vezes sucediam os reis. Na verdade, uma das maiores pirâmides do reino foi construído para honrar uma governante mulher.
Cuche era famoso por seus arqueiros, muitas vezes representados nas obras de arte. Teoriza-se que o reino tenha enfraquecido após ser invadido pelo povo de Axum e, em seguida, tomado por uma nova sociedade chamada de Grupo-X ou cultura Ballana.

6. Cultura Nok

Os primeiros vestígios dessa misteriosa civilização foram descobertos em 1928 por um grupo de mineiros de estanho nigerianos. Conforme os arqueólogos descobriram fragmentos de cerâmica, pinturas e ferramentas, ficaram chocados ao perceber quão avançada esta cultura previamente desconhecida era.
Durante sua existência, de 900 aC até 200 dC, a cultura Nok criou um complexo sistema judicial séculos antes dos modernos serem inventados. Usando várias classes diferentes de tribunais, eles tratavam de assuntos como roubo, assassinato, adultério e disputas familiares.
O povo Nok também foi o primeiro fabricante de estátuas de terracota em tamanho real. Suas obras representavam pessoas com cabeças longas, olhos amendoados e lábios separados.
Os Nok também eram avançados no manuseio de metais, forjando pequenas facas, pontas de lança e braceletes.
No ano 200, a população diminuiu rapidamente, sem motivo aparente. Fome, dependência excessiva de recursos e mudanças climáticas foram propostas como explicações para seu desaparecimento.

7. Império do Mali

O Império do Mali foi uma grande civilização africana que prosperou entre os séculos 13 e 16. Fundado por um homem chamado Sundiata Keita (também conhecido como Rei Leão), o império estava localizado na região do atual Oeste Africano.
Enquanto o Rei Leão foi um governante impressionante, o império floresceu mais sob o comando de Mansa Musa, que detém o título de homem mais rico da história. Sua fortuna era estimada em gritantes US$ 400 bilhões, um montante que envergonha até Bill Gates.
Musa criou Timbuktu, a capital do Mali, e principal centro de educação e cultura da África, permitindo que estudiosos de todo o continente aprendessem ali.
Como Benin, Mali foi bem-sucedida no comércio devido à sua localização junto ao rio Níger. No entanto, foi saqueado por invasores do Marrocos em 1593. Isso enfraqueceu o império, e Mali logo deixou de ser uma entidade política importante.

8. Império do Gana

Na Gana antiga, assentada sobre uma imensa mina de ouro, havia um reino tão rico que até mesmo seus cães usavam colares feitos de metal precioso.
Com planejamento estratégico, líderes poderosos e uma abundância de recursos naturais, o Império do Gana tinha grande influência. Negociava com europeus e norte-africanos, importando livros, tecidos e cavalos em troca de ouro e marfim. Comerciantes árabes muitas vezes passavam meses tentando chegar ao reino para fazer negócios.
Se alguém fosse acusado de violar a lei no Gana, essa pessoa era forçada a beber uma mistura acre de madeira e água. Se vomitasse a mistura, era considerada inocente. Caso contrário, era considerada culpada e punida pelo rei.
Apesar de impedir muitas invasões, o império eventualmente entrou em colapso em 1240. Isolado do comércio e enfraquecido por seus rivais, Gana foi absorvido pelo crescimento do Império do Mali.

9. Império do Benin

No que é hoje a Nigéria, o Império do Benin começou quando o povo Edo cortou árvores na floresta tropical do Oeste Africano. Por volta de 1400, o pequeno povoado se desenvolveu em um poderoso reino.
Com um gosto incomum para bronze nos seus palácios deslumbrantes, Benin também utilizava cobre em suas obras de arte, estátuas e placas que descrevem cenas de batalha sangrentas. Quanto à negociação, Benin encontrou sua riqueza no comércio com reinos africanos do norte devido à sua localização próxima ao rio Níger. No extremo sul do império ficava o Oceano Atlântico, o que permitiu que seus navios trocassem mercadorias com outros povos, tais como pedras de coral, pimenta e pele de leopardo.
A civilização chegou ao fim quando os britânicos invadiram a região, tomaram os recursos de Benin e queimaram o império até o chão.

10. Império de Axum

Enquanto uma revolução cristã estava ocorrendo na Europa, um poderoso reino surgiu no continente africano. Na atual Etiópia, o Império de Axum se tornou um dos maiores mercados do nordeste da África, com grande força naval.
Axum dominou a costa do Mar Vermelho até o século VII. Além de influenciar outras superpotências na África, Europa e Ásia, este império criou o Ge’ez, única língua escrita com um conjunto de sinais utilizados para representar fonemas original da África.
O império tinha uma multidão de visitantes estrangeiros. Um escritor persa saudou Axum como “uma das quatro maiores potências do mundo”. Ainda assim, pouco se sabe sobre esta impressionante civilização africana.

quarta-feira, 25 de abril de 2018

LUTA HUKA HUKA - ETNIAS DO XINGU,

"O Huka-Huka é uma luta similar ao wrestling: sem golpes traumáticos, baseada em quedas, imobilizações e chaves. A luta esportiva começa de joelhos, o objetivo é levantar o atleta e derrubá-lo novamente no chão.
Fora da competição, a luta é usada para os jovens índios mostrarem que estão prontos para a vida adulta. Os combates acontecem sempre depois do Quarup, um ritual que homenageia os mortos na cultura indígena. O chefe do grupo de lutas começa o combate, intimando o atleta que deve enfrentar, caso seja derrotado, ele perde o status de líder até reconquistar dentro da luta."
Fotografia: Olivier Boëls. Exposição "Yawalapiti – Entre tempos"
Fonte: https://venum.com.br/…/conheca-o-huka-huka-arte-marcial-do…/

Vista aérea - Parque Indígena do Xingu - Etnia Yawalapiti.

"Os Yawalapiti vivem na porção sul do Parque Indígena do Xingu região que ficou conhecida como Alto Xingu, em que grupos falantes de diferentes línguas compartilham em grande medida um mesmo repertório cosmológico, com modos de vida semelhantes e articulados por trocas comerciais, casamentos e cerimônias inter-aldeias.
O nome Yawalapiti significa "aldeia dos tucuns" e é hoje usado pelo grupo como autodenominação. A "aldeia dos tucuns" seria a localização mais antiga de que se recordam e está situada entre o Posto Diauarum e o travessão Morená (sítio próximo à confluência dos rios Kuluene e Batovi). A atual aldeia yawalapiti está situada mais ao sul, no encontro dos rios Tuatuari e Kuluene, local de terra fértil, distante cerca de cinco quilômetros do Posto Leonardo Villas Bôas."
Fotografia: Olivier Boëls
Fonte: https://pib.socioambiental.org/pt/Povo:Yawalapiti

Os vikings

Os vikings foram um povo que habitava o norte da Europa (na Escandinávia), em um período conhecido como Era Viking, o qual abrangia do século VIII ao século XI. Essa época foi marcada pelas incursões dos vikings em diversas regiões do continente europeu, com diferentes propósitos: desde obtenção de terras para colonização e cultivo, passando pela realização de comércio, até saques e pilhagens.
A existência dos vikings resumiu-se a um período cronológico conhecido como Era Viking, que se iniciou em 793, com o ataque viking ao mosteiro de Lindisfarne. Esse evento principiou o período das navegações desse povo pela Europa. O término da Era Viking ocorreu em 1066, quando os normandos (vikings que haviam se estabelecido na Normandia) atacaram e conquistaram a Inglaterra sob a liderança de Guilherme, o conquistador.
Segundo o historiador Johnni Langer, o termo viking é originário do nórdico antigo “vikingr”, que era utilizado para referir-se a mercenários e piratas. Contudo, essa não era uma expressão utilizada pelos vikings para referir-se a si mesmos como povo, e seu uso em referência aos nórdicos desse período somente foi popularizado na Europa a partir do século XVIII.
Os vikings habitavam, a princípio, as regiões que correspondem à atual Escandinávia: Noruega, Suécia e Dinamarca. No entanto, com o domínio das técnicas de navegação, os vikings espalharam-se por diversos locais, como no leste europeu (atual Rússia e Ucrânia), Normandia, Britânia (atual Inglaterra), Escócia, Islândia, Groenlândia e, por volta do ano 1000, alcançaram a América do Norte (atual Canadá).
Os historiadores especulam que a causa das expedições dos escandinavos fosse o crescimento populacional da região, o que teria gerado falta de alimentos e iniciado um processo de disputa e procura por melhores terras. Além disso, disputas pelo poder e o desejo de promover a expansão comercial foram levantados pelos historiadores como outros motivos que nos ajudam a entender essas expedições marítimas dos vikings.
A sociedade viking era caracterizada por sua hierarquização, ou seja, sua divisão social em classes sociais muito bem definidas. Apesar das divisões existentes, todos os homens livres (e isso inclui ricos e pobres) tinham direitos de cidadãos e, portanto, podiam participar das tomadas de decisões nas assembleias (things).
O topo da hierarquia social dos vikings era ocupado pelo rei, chefe militar e religioso do território que controlava. A centralização do poder aconteceu ao longo da Era Viking na Escandinávia e contribuiu para o fortalecimento da posição dos reis. Seu poder era hereditário, mas essa hereditariedade não era necessariamente de pai para filho.
Nessa hierarquia, abaixo dos reis estavam os nobres, popularmente conhecidos como jarls. Eles eram possuidores de grande riqueza e vasta quantidade de propriedades e possuíam um poderio militar considerável. Em determinados locais da Escandinávia, o poder dos jarls era tão grande que rivalizava com o poder real.
Em uma posição abaixo dos nobres, estavam os “nórdicos livres”, que basicamente eram todo escandinavo que não fosse nobre nem escravo. Esse era o maior grupo da sociedade viking e era composto por camponeses, pescadores, comerciantes, artesãos etc. Por fim, os escravos eram a base da sociedade viking. Considerados propriedades dos cidadãos, os escravos poderiam ser criminosos condenados, pessoas endividadas ou estrangeiros.
A religião dos vikings não possui um termo específico que a nomeie, portanto, os historiadores utilizam a expressão paganismo nórdico. A religião dos nórdicos possuía elementos de xamanismo (prática religiosa que possui magia e transe como elementos) e era formada pela crença em diferentes deuses, isto é, era politeísta.
Dos principais deuses nos quais os nórdicos acreditavam, destacavam-se Odin e Thor. Odin era para os vikings o deus mais poderoso e sábio, considerado o criador de tudo e referido como o “Pai de Todos”. Thor era o deus trovão e o mais adorado de toda a Escandinávia. Os vikings acreditavam que parte de seus deuses morava em Asgard, um dos nove mundos existentes em sua crença.
Esses nove mundos, segundo essa crença, estavam interligados entre si a partir da Yggdrasil, o freixo da vida. A conexão de Midgard (terra do meio, mundo dos humanos) com Asgard (morada de parte dos deuses) acontecia pela Bifrost, a ponte arco-íris protegida pelo deus Heimdall.
Os nórdicos acreditavam ainda que o universo teria um final catastrófico conhecido como Ragnarök, no qual os deuses antigos morreriam e um universo surgiria em seguida. Essa concepção, no entanto, é questionada em relação à sua veracidade pelos historiadores, pois, afirma-se, seria baseada no cristianismo e, portanto, não possuía base real na religiosidade nórdica. Os vikings sofreram um intenso processo de cristianização a partir do século X.
Fonte: História do Mundo