Em
Milão, o imperador ficou duas semanas entre a vida e a morte, tendo
recebido a extrema unção. No ano seguinte, ainda na Europa, recebeu a
notícia da abolição da escravidão no Brasil.
Voltou para o
Brasil em 1888, aclamado pela população e mostrando o prestígio social
da família imperial, ainda que, politicamente, a monarquia estivesse
combalida e viria a cair em 1889.
Na imagem, Pedro II em 1887, com 61 anos.
sexta-feira, 30 de junho de 2017
Pequenos habitantes da Caatinga!
Esta é a Dinoponera quadriceps, são as maiores formigas operárias do mundo. São caracterizadas pela cor negra, e pelo poderoso ferrão injetor de uma toxina letal para pequenas presas como baratas, besouros, piolhos-de-cobra e pequenos lagartos.
As pessoas alérgicas a essa toxina podem ter sérias complicações quando atacadas, por isso, deve-se tomar bastante cuidado e evitar tocá-las. No entanto, vale ressaltar, que ao mesmo tempo que são perigosas ao homem, proporcionam também diversos benefícios, pois controlam as populações de diversos insetos.
Curiosidade: Essas formigas não possuem rainha, nesse caso, é uma operária que realiza essa função. A escolha dessa operária ocorre através de disputas, e durante as lutas ocorre pausas para descanso. Assim, a vencedora será a futura mãe dos filhotes.
Adaptado de: Coleções Biomas do Brasil - Caatinga / Almeida-Cortez, Jarcilene S. et al., 2013.
As pessoas alérgicas a essa toxina podem ter sérias complicações quando atacadas, por isso, deve-se tomar bastante cuidado e evitar tocá-las. No entanto, vale ressaltar, que ao mesmo tempo que são perigosas ao homem, proporcionam também diversos benefícios, pois controlam as populações de diversos insetos.
Curiosidade: Essas formigas não possuem rainha, nesse caso, é uma operária que realiza essa função. A escolha dessa operária ocorre através de disputas, e durante as lutas ocorre pausas para descanso. Assim, a vencedora será a futura mãe dos filhotes.
Adaptado de: Coleções Biomas do Brasil - Caatinga / Almeida-Cortez, Jarcilene S. et al., 2013.
No dia 30 de junho de 1934, na Noite das Facas Longas, Adolf Hitler manda matar vários membros do Partido Nazista, identificados por ele como possíveis inimigos no futuro.
A Noite das Facas Longas foi um expurgo que aconteceu na Alemanha
Nazista, quando a direção do Partido Nacional Socialista Alemão dos
Trabalhadores (o Partido Nazista) decidiu executar dezenas de seus
filiados, sendo a maioria pertencente à Sturmabteilung (SA), uma
organização paramilitar do partido.
Adolf Hitler revoltou-se contra o líder da SA, Ernst Röhm, pois este ansiava em transformar seus liderados (que já contavam com três milhões de integrantes, chamados de camisas pardas) no embrião do futuro exército da Alemanha Nazista e via o uso da violência nas ruas como melhor modo de disciplina, algo totalmente contra o regime que Hitler queria impor na sociedade alemã.
Na imagem, Hitler desfilando com a nova SA.
Adolf Hitler revoltou-se contra o líder da SA, Ernst Röhm, pois este ansiava em transformar seus liderados (que já contavam com três milhões de integrantes, chamados de camisas pardas) no embrião do futuro exército da Alemanha Nazista e via o uso da violência nas ruas como melhor modo de disciplina, algo totalmente contra o regime que Hitler queria impor na sociedade alemã.
Na imagem, Hitler desfilando com a nova SA.
PEÇA DE 5 MIL ANOS MOSTRA QUE MESOPOTÂMICOS RECEBIAM SALÁRIO EM CERVEJA
Placas de argila com inscrições cuneiformes de 5 mil anos de idadeencontradas nas ruínas
da cidademesopotâmica de Uruk, que hoje corresponde ao Iraque, revelam
um passado, de coordenação motora comprometida. O salário dos
trabalhadores da antiguidade era pago em cerveja.
(FOTO: TRUSTEES OF THE BRITISH MUSEUM)
(FOTO: TRUSTEES OF THE BRITISH MUSEUM)
Sobreviventes do Massacre do Caldeirão de Santa Cruz do Deserto, em 1937.
Uma comunidade religiosa, liderada por um “beato” é brutalmente massacrada. Estamos falando
de Canudos? Não, trata-se de Caldeirão de Santa Cruz do Deserto,
localizada no município de Crato, no sertão do Cariri Cearense.
A comunidade – que chegou a ter mais de duas mil pessoas – era liderada
pelo beato José Lourenço, descendente de negros alforriados e discípulo
de Padre Cícero, que ousou desafiar o poder dos latifundiários. Ele
propôs um sistema de trabalho coletivo e divisão dos lucros para a
compra de remédios e querosene, que alimentava as lamparinas em um tempo
em que ainda não havia luz elétrica. Além disso, acolhia os flagelados
da seca de 1932, que assolou o Nordeste.
Isso, claro, incomodou os coronéis da região, que exigiram providências do governo Getúlio Vargas. Havia o medo que o beato José Lourenço se transformasse em um novo Antônio Conselheiro. Os jornais, então, iniciaram uma série de denúncias contra a comunidade, acusando-os de profanos e fanáticos. Em 1936, o Caldeirão foi invadido pelas tropas do tenente José Góis de Campos Barros que, com muita violência e excesso, expulsaram todos os moradores, saquearam e destruíram o sítio. José Lourenço conseguiu fugir, se refugiando na Serra do Araripe com outros camponeses.
Severino Tavares, membro da comunidade, foi preso, mas jurou vingança. Dito e feito: quando saiu da prisão, juntou alguns ex-moradores do Caldeirão e atacou as tropas comandadas pelo capitão José Bezerra. Isso foi o estopim para o conflito. Em 1937, tropas de todo o estado foram enviadas para a serra do Araripe e até aviões foram usados para bombardear a Serra. O número de mortos é estimado entre 700 a 1000 camponeses.
José Lourenço conseguiu escapar do bombardeio e, após muitas negociações, voltou para o Caldeirão. Mas não ficou muito tempo, os padres salesianos o expulsaram e ele foi morar em Exu, Pernambuco, onde faleceu em 1946, vítima da peste bubônica.
A ONG cearense SOS Direitos Humanos, em 2008, pediu na justiça a procura, identificação, enterro digno e indenização dos descendentes dos mortos no Caldeirão. O pedido foi arquivado e ainda não há um documento oficial que registre o massacre. O exército nega o massacre.
Isso, claro, incomodou os coronéis da região, que exigiram providências do governo Getúlio Vargas. Havia o medo que o beato José Lourenço se transformasse em um novo Antônio Conselheiro. Os jornais, então, iniciaram uma série de denúncias contra a comunidade, acusando-os de profanos e fanáticos. Em 1936, o Caldeirão foi invadido pelas tropas do tenente José Góis de Campos Barros que, com muita violência e excesso, expulsaram todos os moradores, saquearam e destruíram o sítio. José Lourenço conseguiu fugir, se refugiando na Serra do Araripe com outros camponeses.
Severino Tavares, membro da comunidade, foi preso, mas jurou vingança. Dito e feito: quando saiu da prisão, juntou alguns ex-moradores do Caldeirão e atacou as tropas comandadas pelo capitão José Bezerra. Isso foi o estopim para o conflito. Em 1937, tropas de todo o estado foram enviadas para a serra do Araripe e até aviões foram usados para bombardear a Serra. O número de mortos é estimado entre 700 a 1000 camponeses.
José Lourenço conseguiu escapar do bombardeio e, após muitas negociações, voltou para o Caldeirão. Mas não ficou muito tempo, os padres salesianos o expulsaram e ele foi morar em Exu, Pernambuco, onde faleceu em 1946, vítima da peste bubônica.
A ONG cearense SOS Direitos Humanos, em 2008, pediu na justiça a procura, identificação, enterro digno e indenização dos descendentes dos mortos no Caldeirão. O pedido foi arquivado e ainda não há um documento oficial que registre o massacre. O exército nega o massacre.
quinta-feira, 29 de junho de 2017
No dia 29 de junho de 1720, ocorre a Revolta de Felipe dos Santos, em Vila Rica, Minas Gerais.
No dia 29 de junho de 1720, ocorre a Revolta de Felipe dos Santos, em Vila Rica, Minas Gerais.
A Revolta de Filipe dos Santos — episódio também conhecido como Revolta de Vila Rica — foi uma das primeiras reações contra o aumento da exploração colonial. Aconteceu em 1720, na então Vila Rica (Ouro Preto), cidade da Real Capitania das Minas de Ouro e dos Campos Gerais dos Cataguases, na Colônia do Brasil, pertencente a Portugal. É considerada um movimento nativista pela historiografia brasileira, e um dos precursores da chamada Inconfidência Mineira
A Revolta de Filipe dos Santos — episódio também conhecido como Revolta de Vila Rica — foi uma das primeiras reações contra o aumento da exploração colonial. Aconteceu em 1720, na então Vila Rica (Ouro Preto), cidade da Real Capitania das Minas de Ouro e dos Campos Gerais dos Cataguases, na Colônia do Brasil, pertencente a Portugal. É considerada um movimento nativista pela historiografia brasileira, e um dos precursores da chamada Inconfidência Mineira
Entre suas causas diretas estavam a criação das casas de fundição,
proibindo a circulação de ouro em pó e o monopólio do comércio dos
principais gêneros por reinóis (lusitanos), e que obteve do Governador
João de Almeida Portugal, Conde de Assumar, uma enérgica reação que
culminou com a execução do principal líder, Filipe dos Santos.
Na imagem, Julgamento de Filipe dos Santos, óleo de Antônio Parreiras, retratando a versão mítica da execução. Ao fundo o pintor mostra a fumaça da queima das casas dos revoltosos.
Na imagem, Julgamento de Filipe dos Santos, óleo de Antônio Parreiras, retratando a versão mítica da execução. Ao fundo o pintor mostra a fumaça da queima das casas dos revoltosos.
Digitais de 5500 anos de idade são encontradas em cerâmica
Arqueólogos dinamarqueses encontraram uma cerâmica com digitais de
5500 anos de idade do artista. No momento da descoberta, os
especialistas estavam em uma pesquisa nas dependências de uma construção
em um túnel, que irá conectar a ilha alemã Fehmarn com a ilha
dinamarquesa de Lolland.
O vaso é conhecido com o nome de “funil de proveta”, uma espécie de cerâmica famosa na Escandinávia entre 4000 e 2800 a.C. Ela foi encontrada em pedaços em fiorde ao leste de Rodby Havn, ao sul da costa de Lolland, na Dinamarca. “Essa cerâmica foi depositada provavelmente contendo algum alimento ou líquido”, disse Line Marie Olesen, arqueóloga do Museu Lolland-Falster, ao ‘Discovery News’.
O vaso é conhecido com o nome de “funil de proveta”, uma espécie de cerâmica famosa na Escandinávia entre 4000 e 2800 a.C. Ela foi encontrada em pedaços em fiorde ao leste de Rodby Havn, ao sul da costa de Lolland, na Dinamarca. “Essa cerâmica foi depositada provavelmente contendo algum alimento ou líquido”, disse Line Marie Olesen, arqueóloga do Museu Lolland-Falster, ao ‘Discovery News’.
Antonieta de Barros, a primeira deputada estadual negra do Brasil, em 1935.
A catarinense foi uma pioneira no combate a discriminação dos negros e das mulheres.
Eleita para a Assembleia Legislativa de Santa Catarina, também atuou
como professora, jornalista e escritora, destacando-se pela coragem de
expressar suas ideias dentro de um contexto histórico que não permitia
às mulheres a livre expressão.
Além da militância política, Antonieta participou ativamente da vida
cultural de seu estado. Fundou e dirigiu o jornal A Semana onde, por
meio de suas crônicas, veiculava suas ideias, principalmente aquelas
ligadas às questões da educação, dos desmandos políticos, da condição
feminina e do preconceito racial.
Exploração infantil em fábricas da Nike na Indonésia.
Na foto um menino mostra um tênis All Star confeccionado por ele, pois a Converse, que fabrica o All Star, foi comprada pela Nike em 2003.
A empresa admitiu em 2012 a exploração de trabalhadores nas suas
filiais dos países asiáticos, com salários de um dólar por dia e
punições como correr ao redor da fábrica como castigo por atrasos.
A investigação feita pela Global Alliance for Workers and Communities levou a empresa a prometer mudar esse quadro. Porém, o anúncio não convenceu diversas organizações, dado o fato de que a Nike já havia feito promessas semelhantes e não as cumprira.
A tática do trabalho semiescravo em países asiáticos permite a empresa fugir da hora de trabalho mais cara exigida pelos trabalhadores europeus. A Nike lidera o mercado de produtos esportivos e apenas o salário de um dos seus executivos poderia arcar com o pagamento de toda uma fábrica.
A investigação feita pela Global Alliance for Workers and Communities levou a empresa a prometer mudar esse quadro. Porém, o anúncio não convenceu diversas organizações, dado o fato de que a Nike já havia feito promessas semelhantes e não as cumprira.
A tática do trabalho semiescravo em países asiáticos permite a empresa fugir da hora de trabalho mais cara exigida pelos trabalhadores europeus. A Nike lidera o mercado de produtos esportivos e apenas o salário de um dos seus executivos poderia arcar com o pagamento de toda uma fábrica.
Emiliano Zapata Salazar.
Emiliano
Zapata Salazar (1879 — 1919) foi um importante líder na chamada
Revolução Mexicana contra a ditadura de Porfirio Díaz, sendo considerado
um dos heróis nacionais mexicanos.
quarta-feira, 28 de junho de 2017
Morte de Maomé, o fundador do Islamismo.
Morte de Maomé, o fundador do Islamismo
No dia 8 de junho de 632, morria em Medina (atual Arábia Saudita), Muhammad ou Maomé, um dos mais influentes líderes religiosos e políticos da história. Ele morreu nos braços de Aishah, sua terceira e favorita esposa. Nascido em Meca, em uma família de origem humilde, Maomé casou com uma viúva rica aos 25 anos e trabalhou os próximos 15 anos como um comerciante sem grande destaque. Em 610, em uma caverna no Monte Hira, no norte de Meca, ele teve uma visão, na qual escutou Deus falando, por meio do anjo Gabriel, que ele deveria ser o profeta árabe da "verdadeira religião". Assim, teve início uma vida inteira de revelações religiosas, em que ele e outros seguidores foram registrando no Alcorão. Estas revelações forneceram as bases para a religião islâmica. Maomé se considerava o último profeta da tradição judaico-cristã e ele adotou a teologia dessas religiões mais antigas e a introdução de novas doutrinas. Seus ensinamentos também trouxeram unidade às tribos beduínas da Arábia, algo que teve consequências abrangentes para o resto do mundo. Em 622, Maomé havia conquistado um grande número de seguidores em Mecca. Contrariados com isso, líderes da cidade, que tinham interesse em manter a religião pagã, planejaram o seu assassinato. Maomé fugiu para Medina, uma cidade a 320 quilômetros ao norte de Meca, onde ele recebeu uma posição de grande poder. Ali, construiu um modelo de estado e administração teocrática que rapidamente se transformou em um império. Em 629, Maomé retornou para Meca como conquistador. Ao longo dos 2,5 anos que se passaram, diferentes tribos árabes se converteram ao islamismo. Quando ele morreu, em 8 de junho de 632, ele era o líder de todo o sul árabe e seus missionários estavam em ação no Império do Leste, Pérsia e Etiópia. No século seguinte, os sucessores e aliados de Maomé obtiveram várias conquistas, e o avanço muçulmano seguiu até 732, quando ocorreu a Batalha de Tours, na França. Nesta época, o império muçulmano, entre um dos maiores já visto no mundo, se estendeu da Índia para todo o Oriente Médio, norte da África e península ibéria. A disseminação do Islã continou depois do fim da conquista árabe e muitas culturas na África e na Ásia adotaram esta religião. Atualmente, o Islamismo é a segunda maior religião do mundo.
No dia 8 de junho de 632, morria em Medina (atual Arábia Saudita), Muhammad ou Maomé, um dos mais influentes líderes religiosos e políticos da história. Ele morreu nos braços de Aishah, sua terceira e favorita esposa. Nascido em Meca, em uma família de origem humilde, Maomé casou com uma viúva rica aos 25 anos e trabalhou os próximos 15 anos como um comerciante sem grande destaque. Em 610, em uma caverna no Monte Hira, no norte de Meca, ele teve uma visão, na qual escutou Deus falando, por meio do anjo Gabriel, que ele deveria ser o profeta árabe da "verdadeira religião". Assim, teve início uma vida inteira de revelações religiosas, em que ele e outros seguidores foram registrando no Alcorão. Estas revelações forneceram as bases para a religião islâmica. Maomé se considerava o último profeta da tradição judaico-cristã e ele adotou a teologia dessas religiões mais antigas e a introdução de novas doutrinas. Seus ensinamentos também trouxeram unidade às tribos beduínas da Arábia, algo que teve consequências abrangentes para o resto do mundo. Em 622, Maomé havia conquistado um grande número de seguidores em Mecca. Contrariados com isso, líderes da cidade, que tinham interesse em manter a religião pagã, planejaram o seu assassinato. Maomé fugiu para Medina, uma cidade a 320 quilômetros ao norte de Meca, onde ele recebeu uma posição de grande poder. Ali, construiu um modelo de estado e administração teocrática que rapidamente se transformou em um império. Em 629, Maomé retornou para Meca como conquistador. Ao longo dos 2,5 anos que se passaram, diferentes tribos árabes se converteram ao islamismo. Quando ele morreu, em 8 de junho de 632, ele era o líder de todo o sul árabe e seus missionários estavam em ação no Império do Leste, Pérsia e Etiópia. No século seguinte, os sucessores e aliados de Maomé obtiveram várias conquistas, e o avanço muçulmano seguiu até 732, quando ocorreu a Batalha de Tours, na França. Nesta época, o império muçulmano, entre um dos maiores já visto no mundo, se estendeu da Índia para todo o Oriente Médio, norte da África e península ibéria. A disseminação do Islã continou depois do fim da conquista árabe e muitas culturas na África e na Ásia adotaram esta religião. Atualmente, o Islamismo é a segunda maior religião do mundo.
Imagem: [Domínio público], Wikimedia Commons
History
History
idade dos Metais.
idade dos Metais
O emprego pelo homem pré-histórico de materiais como o bronze e o ferro, que deram nome ao período conhecido como idade dos metais, e o abandono gradual dos instrumentos de pedra representaram um importante salto qualitativo no processo cultural.
Chama-se idade dos metais o período caracterizado pela generalização do uso de instrumentos metálicos. No sistema proposto no século XIX por arqueólogos escandinavos, a pré-história pode ser ordenada em estágios sucessivos de desenvolvimento tecnológico, segundo os instrumentos empregados. Assim, à idade da pedra se segue a idade dos metais, que abrange as idades do bronze e do ferro. No entanto, o conhecimento dos metais não ocorreu simultaneamente nas diferentes regiões do mundo antigo. Na Grécia, por exemplo, a idade dos metais começou antes de 3000 a.C., enquanto na China isso se deu por volta de 1800 a.C.
Origens. O período de transição entre o neolítico (fase da pedra polida) e a idade do bronze é comumente denominado calcolítico, ou idade do cobre. Embora inicialmente raro, o cobre já era utilizado no leste da Anatólia em 6500 a.C., e seu uso logo se generalizou. A necrópole pré-hitita de Alaca ostenta estatuetas de cervos e touros de cobre, além de numerosas peças de ourivesaria e joalheria.
Mais ou menos em 3500 a.C., o rápido desenvolvimento da metalurgia contribuiu para a urbanização na Mesopotâmia. Por volta de 3000 a.C., o uso do cobre, já comum no Oriente Médio, começou a atingir as culturas neolíticas do continente europeu. Foi usado na Hungria e na Espanha, regiões ricas em minérios desse metal, e difundido na Europa por tribos nômades. Entretanto, foi o bronze -- liga de cobre e estanho --, introduzido por artesãos vindos da Ásia em busca de estanho, que revolucionou a Europa. Em pouco tempo, floresceu na Europa central, na Espanha e na Inglaterra a idade do bronze, enriquecida pelo intercâmbio com Creta.
Idade do bronze. O calcolítico pode ser considerado como parte da idade do bronze, mas essa liga foi muito raramente utilizada no período. A idade do bronze se desenvolveu de fato entre 4000 e 2000 a.C. Na Europa, estendeu-se até o século XII a.C., quando os grandes movimentos celtas para lá levaram o conhecimento do ferro.
Por volta de 2000 a.C., Biblos, porto da costa fenícia de influência egípcia, era importante centro metalúrgico do bronze. Ali foram encontrados sarcófagos de reis vassalos ou aliados dos faraós da XII dinastia, com vasos de prata, harpas de bronze, facas e punhais. Em Ugarit (Ras-Shamra), ao norte da Síria, o emprego do bronze, introduzido no fim do terceiro milênio, difundiu-se muito rapidamente e alcançou o apogeu na época do novo império egípcio e da expansão miceniana na Síria.
Em 1500 a.C. aproximadamente, a metalurgia florescia na Europa, onde espadas, pulseiras e grampos eram às vezes trabalhados com técnicas artísticas. O motivo predominante nas obras da idade do bronze era a espiral, e na Alemanha e na Escandinávia a ela se acrescentaram as estilizações de animais, principalmente o cisne.
A divisão cronológica da idade do bronze provocou bastante polêmica, devido à presença de culturas diversas em territórios muito diferentes. Finalmente, os estudiosos decidiram estabelecer três fases: bronze antigo, médio e recente.
Nas culturas do mar Egeu, o bronze, o estanho, o ouro e a prata generalizaram-se na última metade do terceiro milênio nos vasos e na joalheria. Em Creta e nas Cíclades, o bronze antigo vai de 2700 a 2100 a.C. e, no continente, de 2500 a 1900 a.C.
O bronze médio, que se estende até 1600 a.C., tem início em 2700 a.C. em Creta, e no ano 2000 a.C no continente. Durante esse período, as artes do metal apresentam grande progresso em termos de dimensão das armas e de abundância de vasos e utensílios de bronze. Do bronze recente, que vai de 1600 a 1200 a.C., restaram vários depósitos de armas e objetos.
Idade do ferro. Último estágio tecnológico e cultural da pré-história, a idade do ferro é o período em que esse metal substitui o bronze na fabricação de utensílios e armas. Seu início também varia de acordo com a região geográfica. No Oriente Médio e no sudeste da Europa, começou aproximadamente em 1200 a.C., mas na China somente em 600 a.C.
Embora no Oriente Médio, por exemplo, o ferro tenha sido utilizado de forma limitada como um metal raro e precioso pelo menos até 3000 a.C. não há indicação alguma de que tivesse sido apreciado pelas qualidades que o diferenciam do cobre. Entre 1200 e 1000 a.C., no entanto, o intercâmbio da metalurgia e de objetos de ferro ocorreu de forma rápida e abrangente.
A produção em grande escala de utensílios de ferro permitiu novas formas de ocupação sedentária da terra. Por outro lado, a utilização do metal na fabricação de armas permitiu que pela primeira vez as populações se armassem e promovessem movimentos que, durante os dois mil anos seguintes, mudaram a face da Europa e da Ásia.
A idade do ferro européia tem sido dividida em duas etapas diferentes, conhecidas pelo nome de dois importantes sítios arqueológicos: o Hallstatt, na Áustria, e o La Tène, na Suíça.
Cultura Hallstatt. A primeira idade do ferro, ou cultura Hallstatt, se desenvolveu entre os séculos XI e V a.C. e representou o primeiro florescimento da cultura dos celtas. Teve origem nas regiões central e ocidental da Europa, onde se encontraram mais de dois mil túmulos, em escavações realizadas no fim do século XVII.
A maior parte desses túmulos se classifica em dois grupos, relativos a uma fase inicial (1050 a 750 a.C.) e uma final (750 a 450 a.C.). Perto do cemitério havia uma mina pré-histórica de sal e, devido à capacidade de preservação do sal, conservaram-se implementos, partes de vestimentas e até mesmo os corpos dos mineiros.
Os resquícios encontrados em Hallstatt são geralmente divididos em quatro fases (A, B, C e D), embora haja controvérsia entre estudiosos sobre sua delimitação. Na fase A, o ferro era raro e somente na fase C seu uso se generalizou. Entre os muitos objetos de ferro dessa terceira fase, encontraram-se longas e pesadas espadas de ferro e bronze com ponteiras floreadas, além do machado Hallstatt. A fase D, de que não há vestígios na região leste da Áustria, durou até o surgimento da cultura La Tène em outras áreas.
A arte Hallstatt é rigidamente geométrica em termos de estilo e evoluiu muito mais em termos técnicos que estéticos. Há uma tendência generalizada para o extravagante, e os motivos decorativos são preferencialmente simétricos.
Cultura La Tène. O segundo período do ferro europeu, chamado cultura La Tène, teve início em meados do século V a.C., quando os celtas entraram em contato com as influências gregas e etruscas do sul dos Alpes e se expandiram pela maior parte do norte da Europa e das ilhas britânicas. A cultura La Tène marca o apogeu da cultura dos celtas e se estende até o século I a.C., quando eles perderam sua independência para os romanos.
O emprego pelo homem pré-histórico de materiais como o bronze e o ferro, que deram nome ao período conhecido como idade dos metais, e o abandono gradual dos instrumentos de pedra representaram um importante salto qualitativo no processo cultural.
Chama-se idade dos metais o período caracterizado pela generalização do uso de instrumentos metálicos. No sistema proposto no século XIX por arqueólogos escandinavos, a pré-história pode ser ordenada em estágios sucessivos de desenvolvimento tecnológico, segundo os instrumentos empregados. Assim, à idade da pedra se segue a idade dos metais, que abrange as idades do bronze e do ferro. No entanto, o conhecimento dos metais não ocorreu simultaneamente nas diferentes regiões do mundo antigo. Na Grécia, por exemplo, a idade dos metais começou antes de 3000 a.C., enquanto na China isso se deu por volta de 1800 a.C.
Origens. O período de transição entre o neolítico (fase da pedra polida) e a idade do bronze é comumente denominado calcolítico, ou idade do cobre. Embora inicialmente raro, o cobre já era utilizado no leste da Anatólia em 6500 a.C., e seu uso logo se generalizou. A necrópole pré-hitita de Alaca ostenta estatuetas de cervos e touros de cobre, além de numerosas peças de ourivesaria e joalheria.
Mais ou menos em 3500 a.C., o rápido desenvolvimento da metalurgia contribuiu para a urbanização na Mesopotâmia. Por volta de 3000 a.C., o uso do cobre, já comum no Oriente Médio, começou a atingir as culturas neolíticas do continente europeu. Foi usado na Hungria e na Espanha, regiões ricas em minérios desse metal, e difundido na Europa por tribos nômades. Entretanto, foi o bronze -- liga de cobre e estanho --, introduzido por artesãos vindos da Ásia em busca de estanho, que revolucionou a Europa. Em pouco tempo, floresceu na Europa central, na Espanha e na Inglaterra a idade do bronze, enriquecida pelo intercâmbio com Creta.
Idade do bronze. O calcolítico pode ser considerado como parte da idade do bronze, mas essa liga foi muito raramente utilizada no período. A idade do bronze se desenvolveu de fato entre 4000 e 2000 a.C. Na Europa, estendeu-se até o século XII a.C., quando os grandes movimentos celtas para lá levaram o conhecimento do ferro.
Por volta de 2000 a.C., Biblos, porto da costa fenícia de influência egípcia, era importante centro metalúrgico do bronze. Ali foram encontrados sarcófagos de reis vassalos ou aliados dos faraós da XII dinastia, com vasos de prata, harpas de bronze, facas e punhais. Em Ugarit (Ras-Shamra), ao norte da Síria, o emprego do bronze, introduzido no fim do terceiro milênio, difundiu-se muito rapidamente e alcançou o apogeu na época do novo império egípcio e da expansão miceniana na Síria.
Em 1500 a.C. aproximadamente, a metalurgia florescia na Europa, onde espadas, pulseiras e grampos eram às vezes trabalhados com técnicas artísticas. O motivo predominante nas obras da idade do bronze era a espiral, e na Alemanha e na Escandinávia a ela se acrescentaram as estilizações de animais, principalmente o cisne.
A divisão cronológica da idade do bronze provocou bastante polêmica, devido à presença de culturas diversas em territórios muito diferentes. Finalmente, os estudiosos decidiram estabelecer três fases: bronze antigo, médio e recente.
Nas culturas do mar Egeu, o bronze, o estanho, o ouro e a prata generalizaram-se na última metade do terceiro milênio nos vasos e na joalheria. Em Creta e nas Cíclades, o bronze antigo vai de 2700 a 2100 a.C. e, no continente, de 2500 a 1900 a.C.
O bronze médio, que se estende até 1600 a.C., tem início em 2700 a.C. em Creta, e no ano 2000 a.C no continente. Durante esse período, as artes do metal apresentam grande progresso em termos de dimensão das armas e de abundância de vasos e utensílios de bronze. Do bronze recente, que vai de 1600 a 1200 a.C., restaram vários depósitos de armas e objetos.
Idade do ferro. Último estágio tecnológico e cultural da pré-história, a idade do ferro é o período em que esse metal substitui o bronze na fabricação de utensílios e armas. Seu início também varia de acordo com a região geográfica. No Oriente Médio e no sudeste da Europa, começou aproximadamente em 1200 a.C., mas na China somente em 600 a.C.
Embora no Oriente Médio, por exemplo, o ferro tenha sido utilizado de forma limitada como um metal raro e precioso pelo menos até 3000 a.C. não há indicação alguma de que tivesse sido apreciado pelas qualidades que o diferenciam do cobre. Entre 1200 e 1000 a.C., no entanto, o intercâmbio da metalurgia e de objetos de ferro ocorreu de forma rápida e abrangente.
A produção em grande escala de utensílios de ferro permitiu novas formas de ocupação sedentária da terra. Por outro lado, a utilização do metal na fabricação de armas permitiu que pela primeira vez as populações se armassem e promovessem movimentos que, durante os dois mil anos seguintes, mudaram a face da Europa e da Ásia.
A idade do ferro européia tem sido dividida em duas etapas diferentes, conhecidas pelo nome de dois importantes sítios arqueológicos: o Hallstatt, na Áustria, e o La Tène, na Suíça.
Cultura Hallstatt. A primeira idade do ferro, ou cultura Hallstatt, se desenvolveu entre os séculos XI e V a.C. e representou o primeiro florescimento da cultura dos celtas. Teve origem nas regiões central e ocidental da Europa, onde se encontraram mais de dois mil túmulos, em escavações realizadas no fim do século XVII.
A maior parte desses túmulos se classifica em dois grupos, relativos a uma fase inicial (1050 a 750 a.C.) e uma final (750 a 450 a.C.). Perto do cemitério havia uma mina pré-histórica de sal e, devido à capacidade de preservação do sal, conservaram-se implementos, partes de vestimentas e até mesmo os corpos dos mineiros.
Os resquícios encontrados em Hallstatt são geralmente divididos em quatro fases (A, B, C e D), embora haja controvérsia entre estudiosos sobre sua delimitação. Na fase A, o ferro era raro e somente na fase C seu uso se generalizou. Entre os muitos objetos de ferro dessa terceira fase, encontraram-se longas e pesadas espadas de ferro e bronze com ponteiras floreadas, além do machado Hallstatt. A fase D, de que não há vestígios na região leste da Áustria, durou até o surgimento da cultura La Tène em outras áreas.
A arte Hallstatt é rigidamente geométrica em termos de estilo e evoluiu muito mais em termos técnicos que estéticos. Há uma tendência generalizada para o extravagante, e os motivos decorativos são preferencialmente simétricos.
Cultura La Tène. O segundo período do ferro europeu, chamado cultura La Tène, teve início em meados do século V a.C., quando os celtas entraram em contato com as influências gregas e etruscas do sul dos Alpes e se expandiram pela maior parte do norte da Europa e das ilhas britânicas. A cultura La Tène marca o apogeu da cultura dos celtas e se estende até o século I a.C., quando eles perderam sua independência para os romanos.
Tratado de Versalhes
Tratado de Versalhes
O Tratado de Versalhes, elaborado e assinado em 1919, foi uma tentativa de acordo de paz promovida após o fim da Primeira Guerra Mundial.
O que foi o Tratado de Versalhes?
O Tratado de Versalhes foi um armistício (acordo de paz) assinado em julho de 1919, após o término da Primeira Guerra Mundial, entre os dois grupos de nações aliadas que se enfrentaram durante a guerra, isto é, Alemanha e Áustria-Hungria, de um lado, e Inglaterra, França e Estados Unidos, de outro lado. O tratado foi assinado no Palácio de Versalhes, na cidade francesa homônima; por isso, recebeu esse nome.
Antecedentes: 14 pontos de W. Wilson
No período da Belle Époque, que precedeu a Primeira Guerra, prevaleceu uma atmosfera de “paz” entre as principais nações europeias. No entanto, essa paz foi, muito acertadamente, chamada de “paz armada”, já que havia certa tensão provocada pela modernização da indústria bélica, sobretudo do Império Alemão. O potencial destrutivo da Primeira Guerra, revelado no terror de batalhas como as de Ypres e de Somme, exigiu, após 1918, um processo de revisão da capacidade de agressão por parte das próprias nações envolvidas.
A primeira proposta de uma “paz” diferente da “paz armada” ocorreu por meio dos “14 pontos” elaborados pelo então presidente dos Estados Unidos da América, Woodrow Wilson. O primeiro desses pontos, por exemplo, insistia no estabelecimento de acordos de paz públicos, com claras cláusulas diplomáticas; o terceiro insistia na abolição das fronteiras econômicas para que a interdependência comercial evitasse as hostilidades. Apesar de apreciada, a proposta de Wilson não foi inteiramente aceita. As outras potências vencedoras da guerra, França e Inglaterra, nas pessoas dos líderes Georges Clemenceau e Lloyd George, discordaram em muitos pontos.
Principais resoluções de Versalhes
Tanto Clemenceau quanto George exigiam a punição formal da Alemanha pelas causas da guerra e suas consequências devastadoras – apesar de Clemenceau, em virtude da rivalidade acirrada entre França e Alemanha, ter sido mais radical que o líder inglês. Wilson procurava ponderar os ânimos dos europeus, como pode ser visto na citação abaixo, extraída do livro O Tratado de Versalhes, do historiador Jean-Jacques Becker.
Os negociadores se indagavam sobre as responsabilidades pessoais de Guilhermes II e sobre a sanção que lhe seria infligida. Assim, em 1º de abril de 1919, Lloyd George declarava: “Gostaria de ver o homem responsável pelo maior crime da História ser castigado”, e Wilson retrucou: “Ele suscita o desprezo universal: não é o pior castigo para um homem como ele”?; em compensação, sobre as responsabilidades da Alemanha, não havia divergência. E tampouco quanto ao julgamento ser aplicado. [1]
Antes mesmo das negociações de Versalhes, os representantes alemães, de sua parte, mostravam-se inflexíveis quanto às propostas de cessar-fogo. O conde von Brockdorff-Rantzau, responsável pelas relações exteriores, provocava a ira de todos, inclusive de Wilson. Conta Jean-Jacques Becker que:
Em um discurso pronunciado em Nova York no dia 17 de setembro de 1918, Wilson dizia, sobre as Potências Centrais: “Elas nos convenceram que não possuíam honra... Elas não cumprem seus acordos, não reconhecem nenhum princípio, senão a força e seu interesse próprio”. A atitude dos alemães suscitava violenta repugnância. Para dar um exemplo, quando, em 7 de maio de 1919, o ministro alemão das Relações Exteriores, o conde von Brockdorff-Rantzau, recusou-se a levantar para responder ao discurso de Clemenceau, sua insolência provocou a indignação de todos os representantes aliados. Diante da impertinência de Brockdorff, o presidente norte-americano ficou “roxo de raiva”. [2]
Isso contribuiu para que as cláusulas contra a Alemanha se tornassem implacáveis. Um dos territórios mais importantes do ponto de vista estratégico, a Alsácia-Lorena, foi tomado pela França (vale dizer que esse território já pertencia aos franceses antes da Guerra Franco-Prussiana de 1870). A Alemanha foi proibida de rearmar suas fronteiras e obrigada a limitar o seu exército a um número suficiente apenas para proteção interna.
Além disso, os artigos 231 e 232 do tratado deixaram claro como as potências vencedoras queriam que a Alemanha fosse vista: como a responsável por tudo. No texto do artigo 231, podemos ler: Os governos aliados e associados declaram, e a Alemanha reconhece, que Alemanha e seus aliados são responsáveis, por tê-los causado, de todos os danos e perdas sofridos pelos governos aliados e seus aliados e seus súditos, por consequência da guerra que lhes foi imposta pela agressão da Alemanha e seus aliados. O artigo 232 sentencia a Alemanha e seus aliados à reparação dos danos provocados, o que implicou pesadas sanções econômicas que marcariam a trajetória da República de Weimar – governo que vigorou na Alemanha a partir de 1919.
NOTAS
[1] BECKER, Jean-Jacques. O Tratado de Versalhes. Trad. Constancia Egrejas. São Paulo: EdUNESP, 2011. p. 57.
O Tratado de Versalhes, elaborado e assinado em 1919, foi uma tentativa de acordo de paz promovida após o fim da Primeira Guerra Mundial.
O que foi o Tratado de Versalhes?
O Tratado de Versalhes foi um armistício (acordo de paz) assinado em julho de 1919, após o término da Primeira Guerra Mundial, entre os dois grupos de nações aliadas que se enfrentaram durante a guerra, isto é, Alemanha e Áustria-Hungria, de um lado, e Inglaterra, França e Estados Unidos, de outro lado. O tratado foi assinado no Palácio de Versalhes, na cidade francesa homônima; por isso, recebeu esse nome.
Antecedentes: 14 pontos de W. Wilson
No período da Belle Époque, que precedeu a Primeira Guerra, prevaleceu uma atmosfera de “paz” entre as principais nações europeias. No entanto, essa paz foi, muito acertadamente, chamada de “paz armada”, já que havia certa tensão provocada pela modernização da indústria bélica, sobretudo do Império Alemão. O potencial destrutivo da Primeira Guerra, revelado no terror de batalhas como as de Ypres e de Somme, exigiu, após 1918, um processo de revisão da capacidade de agressão por parte das próprias nações envolvidas.
A primeira proposta de uma “paz” diferente da “paz armada” ocorreu por meio dos “14 pontos” elaborados pelo então presidente dos Estados Unidos da América, Woodrow Wilson. O primeiro desses pontos, por exemplo, insistia no estabelecimento de acordos de paz públicos, com claras cláusulas diplomáticas; o terceiro insistia na abolição das fronteiras econômicas para que a interdependência comercial evitasse as hostilidades. Apesar de apreciada, a proposta de Wilson não foi inteiramente aceita. As outras potências vencedoras da guerra, França e Inglaterra, nas pessoas dos líderes Georges Clemenceau e Lloyd George, discordaram em muitos pontos.
Principais resoluções de Versalhes
Tanto Clemenceau quanto George exigiam a punição formal da Alemanha pelas causas da guerra e suas consequências devastadoras – apesar de Clemenceau, em virtude da rivalidade acirrada entre França e Alemanha, ter sido mais radical que o líder inglês. Wilson procurava ponderar os ânimos dos europeus, como pode ser visto na citação abaixo, extraída do livro O Tratado de Versalhes, do historiador Jean-Jacques Becker.
Os negociadores se indagavam sobre as responsabilidades pessoais de Guilhermes II e sobre a sanção que lhe seria infligida. Assim, em 1º de abril de 1919, Lloyd George declarava: “Gostaria de ver o homem responsável pelo maior crime da História ser castigado”, e Wilson retrucou: “Ele suscita o desprezo universal: não é o pior castigo para um homem como ele”?; em compensação, sobre as responsabilidades da Alemanha, não havia divergência. E tampouco quanto ao julgamento ser aplicado. [1]
Antes mesmo das negociações de Versalhes, os representantes alemães, de sua parte, mostravam-se inflexíveis quanto às propostas de cessar-fogo. O conde von Brockdorff-Rantzau, responsável pelas relações exteriores, provocava a ira de todos, inclusive de Wilson. Conta Jean-Jacques Becker que:
Em um discurso pronunciado em Nova York no dia 17 de setembro de 1918, Wilson dizia, sobre as Potências Centrais: “Elas nos convenceram que não possuíam honra... Elas não cumprem seus acordos, não reconhecem nenhum princípio, senão a força e seu interesse próprio”. A atitude dos alemães suscitava violenta repugnância. Para dar um exemplo, quando, em 7 de maio de 1919, o ministro alemão das Relações Exteriores, o conde von Brockdorff-Rantzau, recusou-se a levantar para responder ao discurso de Clemenceau, sua insolência provocou a indignação de todos os representantes aliados. Diante da impertinência de Brockdorff, o presidente norte-americano ficou “roxo de raiva”. [2]
Isso contribuiu para que as cláusulas contra a Alemanha se tornassem implacáveis. Um dos territórios mais importantes do ponto de vista estratégico, a Alsácia-Lorena, foi tomado pela França (vale dizer que esse território já pertencia aos franceses antes da Guerra Franco-Prussiana de 1870). A Alemanha foi proibida de rearmar suas fronteiras e obrigada a limitar o seu exército a um número suficiente apenas para proteção interna.
Além disso, os artigos 231 e 232 do tratado deixaram claro como as potências vencedoras queriam que a Alemanha fosse vista: como a responsável por tudo. No texto do artigo 231, podemos ler: Os governos aliados e associados declaram, e a Alemanha reconhece, que Alemanha e seus aliados são responsáveis, por tê-los causado, de todos os danos e perdas sofridos pelos governos aliados e seus aliados e seus súditos, por consequência da guerra que lhes foi imposta pela agressão da Alemanha e seus aliados. O artigo 232 sentencia a Alemanha e seus aliados à reparação dos danos provocados, o que implicou pesadas sanções econômicas que marcariam a trajetória da República de Weimar – governo que vigorou na Alemanha a partir de 1919.
NOTAS
[1] BECKER, Jean-Jacques. O Tratado de Versalhes. Trad. Constancia Egrejas. São Paulo: EdUNESP, 2011. p. 57.
Na imagem, Francisco Fernando e Sofia momentos antes do atentado que os matou.
No dia 28 de junho de 1914, Francisco Ferdinando, Arquiduque da Áustria e
herdeiro do trono austro-húngaro, é assassinado em Sarajevo por Gavrilo
Princip, um nacionalista sérvio, desencadeando a Primeira Guerra Mundial.
O navio dos loucos.
Stultifera Navis era um barco da Idade Média (a famosa Nau dos Loucos)
que passava pelo Rio Reno atravessando a Europa recolhendo os loucos, os
bêbados, os vagabundos, os anti-sociais e todos os demais indesejáveis
das famílias europeias.
As cabeças decepadas de Lampião e seu bando, incluindo Maria Bonita, sendo exibidas, em 1938.
Pegos desprevenidos, poucos cangaceiros sobreviveram. Lampião foi um
dos primeiros a morrer. Logo em seguida, Maria Bonita foi gravemente
ferida. Alguns cangaceiros, transtornados pela morte inesperada do seu
líder, conseguiram escapar. Bastante eufóricos com a vitória, os
policiais apreenderam os bens e mutilaram os mortos. Apreenderam todo o
dinheiro, o ouro e as joias
Maria Bonita ainda estava viva, apesar de bastante ferida, quando foi degolada pela força volante. O mesmo ocorreu com Quinta-Feira, Mergulhão (os dois também tiveram suas cabeças arrancadas em vida), Luis Pedro, Elétrico, Enedina, Moeda, Alecrim, Colchete e Macela. Um dos policiais, demonstrando ódio a Lampião, desferiu um golpe de coronha de fuzil na sua cabeça, deformando-a; este detalhe contribuiu para difundir a lenda de que Lampião não havia sido morto, e escapara da emboscada, tal foi a modificação causada na fisionomia do cangaceiro.
Maria Bonita ainda estava viva, apesar de bastante ferida, quando foi degolada pela força volante. O mesmo ocorreu com Quinta-Feira, Mergulhão (os dois também tiveram suas cabeças arrancadas em vida), Luis Pedro, Elétrico, Enedina, Moeda, Alecrim, Colchete e Macela. Um dos policiais, demonstrando ódio a Lampião, desferiu um golpe de coronha de fuzil na sua cabeça, deformando-a; este detalhe contribuiu para difundir a lenda de que Lampião não havia sido morto, e escapara da emboscada, tal foi a modificação causada na fisionomia do cangaceiro.
Feito isso, salgaram as cabeças e as colocaram em latas de querosene,
contendo aguardente e cal. Os corpos mutilados e ensanguentados foram
deixados a céu aberto, atraindo urubus.
Percorrendo os estados nordestinos, o coronel João Bezerra exibia as cabeças - já em adiantado estado de decomposição - por onde passava, atraindo uma multidão de pessoas.
Percorrendo os estados nordestinos, o coronel João Bezerra exibia as cabeças - já em adiantado estado de decomposição - por onde passava, atraindo uma multidão de pessoas.
terça-feira, 27 de junho de 2017
No dia 27 de junho de 1905, ocorre o motim do Encouraçado Potenkim, na Rússia.
O encouraçado, construído nos estaleiros de Nikolayev, em 1898, era
um navio de guerra da frota do Mar Negro da Rússia. Foi batizado assim
em homenagem a um militar do séc. XVIII, Grigori Alexandrovich Potemkin.
Os levantes militares à bordo do navio ocorreram após o Domingo Sangrento, ou Massacre de São Petersburgo. O ocorrido forçou o czar a assinar o Tratado de Portsmouth, encerrando a Guerra Russo-Japonesa (1904-1905).
Os levantes militares à bordo do navio ocorreram após o Domingo Sangrento, ou Massacre de São Petersburgo. O ocorrido forçou o czar a assinar o Tratado de Portsmouth, encerrando a Guerra Russo-Japonesa (1904-1905).
Na imagem, representação artística do motim ocorrido em 1905.
Dorothy Counts foi a primeira estudante negra admitida em uma escola pública americana (de brancos).
A fotografia retrata seu primeiro dia de aula na Universidade de Harry Harding, na Carolina do Norte (EUA), em 1957.
Vestibular nas arquibancadas do Mineirão, com mais de 25 mil candidatos nas arquibancadas, sob a vigilância de soldados do Exército.
O regime militar, por não confiar na
capacidade das instituições de ensino superior para promover os testes,
determinava sua realização centralizada, em espaço físico sob total
controle de seus agentes.
De 1970 a 1977, durante a ditadura militar, o vestibular da Universidade
Federal de Minas Gerais (UFMG) foi realizado no estádio Mineirão, em
Belo Horizonte.
Dentro e fora do estádio, o vestibular único, instituído por lei federal no fim dos anos 1960, na reforma universitária, se tornava um espetáculo de mídia. O esquema era rigoroso e não faltavam policiais militares, soldados do Exército e até cães ferozes na entrada do estádio,
Havia a fiscalização de soldados com binóculos, em cabines, monitorando os estudantes, embora houvesse muito espaço entre os alunos para não haver cola. Alem de muitos fiscais, de pé o tempo todo, circulando entre os estudantes.
E, alem de todo desconforto, havia o sol. Mesmo que o aluno estivesse na sombra, em alguns momentos ficava com ele bem no rosto. Fotos do arquivo do Estado de Minas mostram alguns estudantes transformando caixa de papelão em chapéu a fim de se proteger da forte claridade.
Dentro e fora do estádio, o vestibular único, instituído por lei federal no fim dos anos 1960, na reforma universitária, se tornava um espetáculo de mídia. O esquema era rigoroso e não faltavam policiais militares, soldados do Exército e até cães ferozes na entrada do estádio,
Havia a fiscalização de soldados com binóculos, em cabines, monitorando os estudantes, embora houvesse muito espaço entre os alunos para não haver cola. Alem de muitos fiscais, de pé o tempo todo, circulando entre os estudantes.
E, alem de todo desconforto, havia o sol. Mesmo que o aluno estivesse na sombra, em alguns momentos ficava com ele bem no rosto. Fotos do arquivo do Estado de Minas mostram alguns estudantes transformando caixa de papelão em chapéu a fim de se proteger da forte claridade.
segunda-feira, 26 de junho de 2017
No dia 26 de junho de 1865, é lançado ao mar o ENCOURAÇADO TAMANDARÉ, o primeiro construído no Brasil.
Foi o primeiro encouraçado da Marinha do Brasil a prestar homenagem ao Almirante Joaquim Marques Lisboa, o Marquês de Tamandaré.
Na categoria encouraçado de bateria central, foi utilizado na Guerra do Paraguai, participando do cerco a Paissandu, no combate contra o forte Itapiru e na bateria de Timbó.
Na categoria encouraçado de bateria central, foi utilizado na Guerra do Paraguai, participando do cerco a Paissandu, no combate contra o forte Itapiru e na bateria de Timbó.
Dia Internacional de Apoio ás Vítimas de Tortura.
A Convenção das Nações Unidas contra a Tortura e outros Tratamentos
ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes, estabeleceu a tortura como
crime internacional de forma que não pode ser justificado sob nenhuma circunstância. Tortura é crime contra a humanidade.
O Brasil sancionou nos últimos anos, o Sistema Nacional de Prevenção eCombate à Tortura e o Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura, que tem o objetivo de fiscalizar instituições de privação de liberdade com livre acesso dos peritos e sem necessidade de aviso prévio. A iniciativa atende ao compromisso assumido pelas principais democracias do mundo com a ONU. http://bit.ly/1VywccO
Lei que define os crimes de tortura e dá outras providências-http://bit.ly/1zf5urv
O Brasil sancionou nos últimos anos, o Sistema Nacional de Prevenção eCombate à Tortura e o Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura, que tem o objetivo de fiscalizar instituições de privação de liberdade com livre acesso dos peritos e sem necessidade de aviso prévio. A iniciativa atende ao compromisso assumido pelas principais democracias do mundo com a ONU. http://bit.ly/1VywccO
Lei que define os crimes de tortura e dá outras providências-http://bit.ly/1zf5urv
No dia 26 de junho de 1968, ocorre a "Passeata dos Cem Mil", manifestação popular de protesto contra a Ditadura Militar no Brasil.
A passeata foi organizada pelo
movimento estudantil, na cidade do Rio de Janeiro, e contou com a
participação de artistas, intelectuais e outros setores da sociedade
brasileira.
Prisões e
arbitrariedade eram marcas da ação do governo militar, relativamente às
crescentes manifestações de protesto dos estudantes contra a ditadura
que se instalara no país, em 1964. A repressão policial atingiu seu
apogeu no final de março de 1968, com a invasão do restaurante
universitário "Calabouço", onde os estudantes protestavam contra a
elevação do preço das refeições. Durante a invasão, o comandante da
tropa da PM, aspirante Aloísio Raposo, matou o secundarista Edson Luís
de Lima Souto, de 18 anos, com um tiro à queima roupa no peito. Este
fato acabou reconhecido como um dos motivos da mobilização dos
estudantes e outros setores civis.
Na imagem, Vladimir Palmeira, o líder do movimento civil, discursando durante a Passeata dos Cem Mil, em 1968.
Na imagem, Vladimir Palmeira, o líder do movimento civil, discursando durante a Passeata dos Cem Mil, em 1968.
Mortos de fome no caminho para os campos de concentração no Ceará.
Muito anteriores aos campos de concentração nazistas na Alemanha, no Nordeste brasileiro foram
criados campos, também chamados de "Os Currais Humanos" ou "Currais do
Governo", pelo Instituto de Obras Contra as Secas (IOCS), atual
Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (DNOCS), que não entraram
para os livros de história mas demonstram perfeitamente como os governos
tratavam as questões sociais no Brasil, não atendendo a necessidade dos
pobres, mas sim as exigências dos ricos e afortunados, nas secas de
1915 e 1932.
O objetivo dos
campos era evitar que os retirantes alcançassem Fortaleza, trazendo “o
caos, a miséria, a moléstia e a sujeira”, como informavam os boletins do
poder público à época. A razão para o uso desta estratégia foi os
temores de invasões e saques dos flagelados da seca em Fortaleza — isso
já acontecera na seca de 1877, quando sertanejos famintos invadiram a
capital cearense, atemorizando a população urbana.
Os sertanejos ali alojados recebiam algum cuidado e comida, em troca eram colocados a trabalhar nas frentes de obras, sempre sob a vigilância de soldados. A classe dominante urbana também temia as epidemias, e assim as pessoas pobres eram trancadas em lugares onde as epidemias encontravam o ambiente perfeito para se proliferarem, mas isso não era problema para os ricos, desde que o enfermos ficassem longe.
A “Justiça” cearense manobra de todas as formas possíveis, extinguindo as ações sem julgamento de mérito, tentando com isso fazer permanecer no esquecimento essa página negra da nossa história. Toda documentação desses genocídios e infames campos de concentração tupiniquins tem sido oculta ao longo das décadas, embora haja hoje uma ação na justiça solicitando a identificação via DNA, de todos os mortos sepultados em valas comuns e seu translado para cemitérios regulares. Pleiteia-se até hoje a indenização para os sobreviventes e seus descendentes.
Os sertanejos ali alojados recebiam algum cuidado e comida, em troca eram colocados a trabalhar nas frentes de obras, sempre sob a vigilância de soldados. A classe dominante urbana também temia as epidemias, e assim as pessoas pobres eram trancadas em lugares onde as epidemias encontravam o ambiente perfeito para se proliferarem, mas isso não era problema para os ricos, desde que o enfermos ficassem longe.
A “Justiça” cearense manobra de todas as formas possíveis, extinguindo as ações sem julgamento de mérito, tentando com isso fazer permanecer no esquecimento essa página negra da nossa história. Toda documentação desses genocídios e infames campos de concentração tupiniquins tem sido oculta ao longo das décadas, embora haja hoje uma ação na justiça solicitando a identificação via DNA, de todos os mortos sepultados em valas comuns e seu translado para cemitérios regulares. Pleiteia-se até hoje a indenização para os sobreviventes e seus descendentes.
domingo, 25 de junho de 2017
Em imagens: Um dia no esconderijo de Anne Frank
Faz hoje 70 anos da publicação de um dos livros mais célebres e trágicos
do século 20, relatando os dois anos em que a adolescente e sua família
se esconderam do nazismo - até serem pegos e mandados para os campos de
extermínios. Veja em ilustrações como o esconderijo funcionava.
25 de Junho Dia do Imigrante.
Hoje é o dia de todos aqueles que tiveram a coragem de sair de casa,
para conhecer outros mundos e de todos aqueles que tiveram a coragem de
ficar...
A pena de morte no Brasil colônia.
Até o fim do Império, a pena de morte derramou muito sangue no Brasil.
Durante mais de 300 anos, índios, rebeldes e escravos morreram pelas
mãos do Estado.
Ententa Grã-Bretanha e o Reino Unido.
A
Grã-Bretanha é uma ilha da Europa que abriga a Inglaterra, a Escócia e o
País de Gales. O Reino Unido é um agrupamento político que congrega os
países da Grã-Bretanha mais a Irlanda do Norte. As relações entre
Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte com o Reino Unido
são semelhantes às que definem os governos federalistas: há um poder
soberano central e autonomia relativa nas unidades constituintes. Já a
Escócia tem um autogoverno limitado, submetido ao Parlamento britânico.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos.
A
Declaração Universal dos Direitos Humanos é um documento marco na
história dos direitos humanos. Elaborada por representantes de
diferentes origens jurídicas e culturais de todas as regiões do mundo, a
Declaração foi proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em
1948, como uma norma comum a ser alcançada por todos os povos e nações.
Conheça outros artigos da Declaração: http://www.dudh.o... Ver Mais
Sociedade Esportiva Palmeiras.
Com
mudanças em relação ao time da Primeira Academia de Futebol da década
de 1960, Ademir da Guia e Leivinha comandaram o primeiro título nacional
da segunda era de craques, 1972, que, assim como a primeira, encantou
até torcedores dos principais rivais. Ademir e César Maluco mantiveram a
regularidade, Leivinha chegou comendo a bola e Leão, Eurico, Luís
Pereira, Alfredo Mostarda, Zeca, Edu Bala e Nei se tornaram
unanimidades. Em 30 jogos do Brasileiro, o esquadrão só vivenciou a
derrota em quatro oportunidades. Foi a quinta vez que a Sociedade
Esportiva Palmeiras conquistou o país.
sábado, 24 de junho de 2017
Napoleão, 1812: A tumba gelada
205 anos atrás, 24 de junho de 1812, em pleno verão Napoleão cruzava o
Rio Neman rumo a Moscou. Mas os meses se passaram sem que os russos se
entregassem. Eles contavam com a ajuda de seu mais temível combatente: o
temível General Inverno. Aquele que nem Napoleão podia vencer.
Fluminense Futebol Clube.
#VoceSabia
que no time do Fluminense campeão carioca de 1975 havia quatro campeões
mundiais? Eram eles: Félix, Rivelino, Paulo Cezar Caju e Marco Antonio.
Foto: Flu-memória
Foto: Flu-memória
24 de junho Dia Nacional da Araucária.
Hoje (24/6) é o Dia Nacional da Araucária! Essa árvore é presente
principalmente na região Sul do Brasil. Seus alunos conhecem essa
árvore? Para saber mais, acesse:
- Os diferentes domínios naturais e sua relação com o clima (http://bit.ly/1y7Xo6E)
Imagem: Remanescentes da espécie Araucaria angustfolia na zona rural de Almirante Tamandaré (PR)/Autor: Deyvid Setti e Eloy Olindo Setti/Fonte: Wikimedia Commons
Imagem: Remanescentes da espécie Araucaria angustfolia na zona rural de Almirante Tamandaré (PR)/Autor: Deyvid Setti e Eloy Olindo Setti/Fonte: Wikimedia Commons
Gabrielle Andersen
Esta é Gabrielle Andersen, nos Jogos Olímpicos de Verão de 1984, realizados em Los Angeles, durante a maratona feminina.
Completamente desidratada e desorientada pelo esforço no calor, além de
estar com uma forte cãibra na perna esquerda, cambaleou nos últimos 200
metros da maratona levando 10 minutos para completá-los, até cair
desacordada nos braços dos médicos sobre a linha de chegada.
João Cândido, o almirante negro.
#JoãoCândido
Felisberto nasceu no Rio Grande do Sul, em 1880. Filho de
ex-escravizados, aos 14 anos entrou para a Marinha. Na época, a maioria
dos marinheiros era composta por homens
negros e pobres, geralmente filhos de escravizados, que recebiam
salários irrisórios e eram constantemente humilhados.
João Cândido entrou para a História como líder da #RevoltaDaChibata, ocorrida em 1910, contra os castigos físicos impostos aos marinheiros. Por conta deste evento, foi apelidado de #AlmiranteNegro. Assista o episódio: http://goo.gl/DtkM5Y
João Cândido entrou para a História como líder da #RevoltaDaChibata, ocorrida em 1910, contra os castigos físicos impostos aos marinheiros. Por conta deste evento, foi apelidado de #AlmiranteNegro. Assista o episódio: http://goo.gl/DtkM5Y
sexta-feira, 23 de junho de 2017
Guerra de Canudos.
Divisão
de Artilharia Canet posando para foto na cidade de Monte Santo, base
das operações do exército brasileiro na Guerra de Canudos. Na foto estão
as temidas "matadeiras", apelido dado aos canhões Withworth 32, usados
na última expedição militar enviada a Canudos, 1897 (Flávio de
Barros/Acervo Museu da República).