sábado, 31 de dezembro de 2016
quinta-feira, 29 de dezembro de 2016
Cultura
Empregado por antropólogo, historidores e sociólogos, o termo cultura designa o conjunto dos modos de vida criados e transmitidos de uma geração para outra entre os membros de uma sociedade. Abrange conhecimentos, crenças, artes, costumes, normas, padrões de controle e muitos outros elementos adquiridos socialmente pelos seres humanos.
A cultura pode ser considerada um amplo conjunto de conceitos e preceitos, símbolos e singnificados que modelam uma sociedade e organizam o comportamento humano. Na interpretação do antropólogo Clifford Geertz, nascemos com a possibilidade de viver milhares de vidas; mas acabamos por viver somente uma delas em função da contribuição decisiva da cultura.
Assim, a cultura envolve os padrões através dos quais pensamos e agimos como membros de um grupo social. Nesse sentido, todas as sociedades humanas, das mais antigas até as da atualidades, , posuem e produzem cultura. E cada cultura tem seus valores, seus padrões e suas verdades.
O termo cultura costuma aparecer em diferentes situações ou contextos. Podemos falar, por exemplo, em cultura ocidental ou oriental (própria de um conjunto de povos ou sociedades com certas características históricas comuns), cultura italiana ou brasileira (própria de certas "lealdade comuns" conhecidas como nacionalidade), cultura tupi ou sudana (própria de um grupo étnico), cultura cristãou muçulmana (própria de um grupo religioso), cultura familiar ou empresarial (própria do conjunto de pessoas que constituem uma instituição) etc. Observe que, como dissemos antes, cada grupo cultural mencionado tem seus próprios valores,concepções, padrões e "verdades".
A cultura pode ser considerada um amplo conjunto de conceitos e preceitos, símbolos e singnificados que modelam uma sociedade e organizam o comportamento humano. Na interpretação do antropólogo Clifford Geertz, nascemos com a possibilidade de viver milhares de vidas; mas acabamos por viver somente uma delas em função da contribuição decisiva da cultura.
Assim, a cultura envolve os padrões através dos quais pensamos e agimos como membros de um grupo social. Nesse sentido, todas as sociedades humanas, das mais antigas até as da atualidades, , posuem e produzem cultura. E cada cultura tem seus valores, seus padrões e suas verdades.
O termo cultura costuma aparecer em diferentes situações ou contextos. Podemos falar, por exemplo, em cultura ocidental ou oriental (própria de um conjunto de povos ou sociedades com certas características históricas comuns), cultura italiana ou brasileira (própria de certas "lealdade comuns" conhecidas como nacionalidade), cultura tupi ou sudana (própria de um grupo étnico), cultura cristãou muçulmana (própria de um grupo religioso), cultura familiar ou empresarial (própria do conjunto de pessoas que constituem uma instituição) etc. Observe que, como dissemos antes, cada grupo cultural mencionado tem seus próprios valores,concepções, padrões e "verdades".
terça-feira, 27 de dezembro de 2016
África, as nossas origens.
Os cientistas chamam de hominídeos a família biológica da qual fazem parte os seres humanos atuais e seus "parentes" ancestrais.
Para muitos pesquisadores, foi no continente africano que surgiram nossos primeiros ancertrais, já que ali foram encontrado os fósseis humano mais antigos. Segundo o historiador africano Joseph Ki-Zerbo, só a África registra a presença de todas as etapas da evolução rumo ao humano, dos Australopithecus ao Homo erectus e os primeiros sapiens, em diversas linhas evolutivas. (...) Nesse primeiros episódios da longa marcha da humanidade, os mais determinantes foram a postura ereta e os primeiros passos. (...) Virão depois o desenvolvimento do cérebro, a palavra, a invenção das primeiras ferramentas, entreas quais o machado de duas faces, instrumento factotum (arma e ferramenta), verdadeiramente revolucionário, a invenção do fogo, dos ritos de significação religiosa.
Da África, nossos primeiros ancestrais teriam se deslocado, aos poucos, para outras regiões do planeta: Ásia, Europa, Austrália e América. As datas precisas desse processo podem ser alteradas por futuras pesquisas.
Entre os primeiros homonídeos, estão os do gênero Australopithrcus, termo que significa "macaco do sul". viveram na África desde, 4,5 milhões de anos. Caminhavam de pé (bipedismo), em posição semireta, tinham estrutura média de 1,20 metro, dentes molares relativamente resistentes e cérebro com volume médio de 570 cm³. Supõe-se que sua alimentação tenha sido baseada em vegetais, como gramíneas, raizes, sementes e brotos. Mas acredita-se que algumas espécies de Australopithecus também se alimentavam de largatos, ovos e pequenos mamíferos. A maior partes deles extinguiu-se há cerca de 1 milhão de anos.
Para muitos pesquisadores, foi no continente africano que surgiram nossos primeiros ancertrais, já que ali foram encontrado os fósseis humano mais antigos. Segundo o historiador africano Joseph Ki-Zerbo, só a África registra a presença de todas as etapas da evolução rumo ao humano, dos Australopithecus ao Homo erectus e os primeiros sapiens, em diversas linhas evolutivas. (...) Nesse primeiros episódios da longa marcha da humanidade, os mais determinantes foram a postura ereta e os primeiros passos. (...) Virão depois o desenvolvimento do cérebro, a palavra, a invenção das primeiras ferramentas, entreas quais o machado de duas faces, instrumento factotum (arma e ferramenta), verdadeiramente revolucionário, a invenção do fogo, dos ritos de significação religiosa.
Da África, nossos primeiros ancestrais teriam se deslocado, aos poucos, para outras regiões do planeta: Ásia, Europa, Austrália e América. As datas precisas desse processo podem ser alteradas por futuras pesquisas.
Entre os primeiros homonídeos, estão os do gênero Australopithrcus, termo que significa "macaco do sul". viveram na África desde, 4,5 milhões de anos. Caminhavam de pé (bipedismo), em posição semireta, tinham estrutura média de 1,20 metro, dentes molares relativamente resistentes e cérebro com volume médio de 570 cm³. Supõe-se que sua alimentação tenha sido baseada em vegetais, como gramíneas, raizes, sementes e brotos. Mas acredita-se que algumas espécies de Australopithecus também se alimentavam de largatos, ovos e pequenos mamíferos. A maior partes deles extinguiu-se há cerca de 1 milhão de anos.
segunda-feira, 26 de dezembro de 2016
Criacionismo.
Nas sociedades ocidentais, em que predomina a tradição cultural cristã. uma das respostas para a origem do ser humano decorre de uma interpretação da Bíblia, o livro sagrado dos cristãos. Trata-se da visão denominada criacionismo. Vejamos este trecho bíblico, extraído do Gênesis:
No princípio, Deus criou o céu e a terra (...), Deus disse: "Haja luz" e houve luz. Deus viu que aquela luz era boa, e Deus separou a luz e as trevas. Deus chamou à luz "dia" e às trevas "noite". (...)
Deus disse: "Que a terra produza seres vivos segundo sua espécie: animais domésticos, répteis e feras segundo sua espécie" e assim se fez. (...)
Deus disse: "Façamos o homem à nossa semelhança, e que ele domine sobre os peixes do mar, as aves e todos os répteis que rastejam sobre a terra". (...)
Deus criou o homem à sua imagem, à imagem de Deus ele criou, homem e mulher ele os criou.
De acordo com o criacionismo, o texto bíblico fundamenta a interpretação de que o ser humano é criação de Deus. E uma criação especial, pois o texto diz que o homem e a mulher foram criados à imagem de Deus. Isso significa que o ser humano não é apenas algo (um corpo vivo), mas alguém (um corpo dotado de uma alma espiritual).
Assim, para os defensores do criacionismo, o ser humano criado por Deus se diferencia das demais criaturas vivas pela sua essência espiritual, que se revela no desenvolvimento de características, como a racionalidade, a imaginação artística e o senso de moralidade.
Embora tenham existido outras interpretações sobre a origem humana, essa visão criacionista predominou nas sociedades ocidentais cristãs até o século XIX. Entretanto, com o avanço das investigações científicas e a consolidação de uma racionalidade laica (não religiosa), uma nova teoria alcançou a consistência necessária para abalar a hegemonia criacionista nos meios científicos.
No princípio, Deus criou o céu e a terra (...), Deus disse: "Haja luz" e houve luz. Deus viu que aquela luz era boa, e Deus separou a luz e as trevas. Deus chamou à luz "dia" e às trevas "noite". (...)
Deus disse: "Que a terra produza seres vivos segundo sua espécie: animais domésticos, répteis e feras segundo sua espécie" e assim se fez. (...)
Deus disse: "Façamos o homem à nossa semelhança, e que ele domine sobre os peixes do mar, as aves e todos os répteis que rastejam sobre a terra". (...)
Deus criou o homem à sua imagem, à imagem de Deus ele criou, homem e mulher ele os criou.
De acordo com o criacionismo, o texto bíblico fundamenta a interpretação de que o ser humano é criação de Deus. E uma criação especial, pois o texto diz que o homem e a mulher foram criados à imagem de Deus. Isso significa que o ser humano não é apenas algo (um corpo vivo), mas alguém (um corpo dotado de uma alma espiritual).
Assim, para os defensores do criacionismo, o ser humano criado por Deus se diferencia das demais criaturas vivas pela sua essência espiritual, que se revela no desenvolvimento de características, como a racionalidade, a imaginação artística e o senso de moralidade.
Embora tenham existido outras interpretações sobre a origem humana, essa visão criacionista predominou nas sociedades ocidentais cristãs até o século XIX. Entretanto, com o avanço das investigações científicas e a consolidação de uma racionalidade laica (não religiosa), uma nova teoria alcançou a consistência necessária para abalar a hegemonia criacionista nos meios científicos.
domingo, 25 de dezembro de 2016
sábado, 24 de dezembro de 2016
Evolucionismo.
Em 1859, após anos de observações e estudo da natureza, o cientista Charles Darwin (1809-1882) publicou o livro A origem das Espécies. Nele, propôs a teoria segundo a qual os seres vivos evoluíram a partir de um ancestral comum. Além disso, considerava que o mecanismo biológico pelo qual as espécies mudaram, evoluíram e se diferenciaram estaria baseado numa seleção natural. Essa proposta foi chamada de teoria evolucionista ou evolucionismo.
Darwin havia observado que, em qualquer espécie, os indivíduos não são exatamente iguais. Por isso, uns se adaptam melhor que outros a determinado ambiente, multiplicando sua genética. Assim, os mais adaptados em cada ambiente têm maiores chances de sobreviver e deixar descendentes, o que explicaria a evolução e a diversidades das espécies.
Nas palavras do biólogo contemporâneo Richard Dawkins, os organismos complexos (humanos, crocodilos, alface) não surgiram de repente, de uma vez, e sim gradualmente, passo a passo. E o que surgia a cada novo passo era só um tantinho diferente daquilo que já existiu. (Darwin) percebeu que tudo acontece naturalmente, sem interferência, pela simples razão de que alguns indivíduos sobrevivem por tempo suficiente para se reproduzir enquanto outros não, e os que sobrevivem são mais equpados para sobreviver do que outros. Assim, seus filhos herdam genes que ajudaram os pais a viver mais. Sejam salamandras ou sapos, ouriços ou margaridas, sempre haverá indivíduos que têm mais condições de sobreviver do que outros.
Darwin havia observado que, em qualquer espécie, os indivíduos não são exatamente iguais. Por isso, uns se adaptam melhor que outros a determinado ambiente, multiplicando sua genética. Assim, os mais adaptados em cada ambiente têm maiores chances de sobreviver e deixar descendentes, o que explicaria a evolução e a diversidades das espécies.
Nas palavras do biólogo contemporâneo Richard Dawkins, os organismos complexos (humanos, crocodilos, alface) não surgiram de repente, de uma vez, e sim gradualmente, passo a passo. E o que surgia a cada novo passo era só um tantinho diferente daquilo que já existiu. (Darwin) percebeu que tudo acontece naturalmente, sem interferência, pela simples razão de que alguns indivíduos sobrevivem por tempo suficiente para se reproduzir enquanto outros não, e os que sobrevivem são mais equpados para sobreviver do que outros. Assim, seus filhos herdam genes que ajudaram os pais a viver mais. Sejam salamandras ou sapos, ouriços ou margaridas, sempre haverá indivíduos que têm mais condições de sobreviver do que outros.
sexta-feira, 23 de dezembro de 2016
Escrita - Registro e transmissão da Informação.
Para muitos historiadores, a "invenção da escrita" não foi realização de um único povo. Em várias regiões do mundo, diversas sociedades inventaram seu próprio sistema de escrita. No entanto, o sistema do qual possuímos o mais antigo regisro é o dos sumérios, povo que, certamente, construiu a primeira civilização mesopotâmica. O que teria levado os sumérios a desenvolver a escrita?
Conforme vimos, a vida nas cidades mesopotâmicas tornava-se cada vez mais complexa, trazendo dificuldades para a normatização das relações sociais. A fala e a memorização já não davam conta dos inúmeros dados e das interações da vida cotidiana.
Esse problema ocorria principalmente nos templos sumérios. Neles, formaram-se como vimos, corporações com grande patrimônio, rebanhos, terras e outros recursos econômicos. Esse patrimônio era administrado pelos sacerdotes, que realizavam diversas transações econômicas: empréstimo de animais e sementes, pagamento a construtores de barcos e comerciantes, controle de produtos estocados em seus armazéns, entre outras.
Supõe-se que, com o tempo, os sacerdotes tenham percebido que não podiam confiar apenas em sua memória para registrar essas operações. Para resolver esse problema, teriam desenvolvido uma escrita, isto é, um sistema de sinais pelo qual a linguagem verbal pudesse ser fixada, entendida e transmitida para outras pessoas.
A partir de 3000 a.C., a escrita começou a ser utilizada não só para fazer a contabilidade dos templos, mas também para registrar ensinamentos religiosos, literários, normas jurídicas etc. Assim, os mesopotâmicos puderam escrever histórias que até então eram transmitidas apenas de forma oral.
Bom exemplo disso é a Epopeia de Gilgamesh, que, registrada em blocos de argila por meio da escrita cuneiforme, narra as aventuras de amor e bravura de um herói (Gilgamesh) que desejava descobrir o segredo da imortalidade.
Conforme vimos, a vida nas cidades mesopotâmicas tornava-se cada vez mais complexa, trazendo dificuldades para a normatização das relações sociais. A fala e a memorização já não davam conta dos inúmeros dados e das interações da vida cotidiana.
Esse problema ocorria principalmente nos templos sumérios. Neles, formaram-se como vimos, corporações com grande patrimônio, rebanhos, terras e outros recursos econômicos. Esse patrimônio era administrado pelos sacerdotes, que realizavam diversas transações econômicas: empréstimo de animais e sementes, pagamento a construtores de barcos e comerciantes, controle de produtos estocados em seus armazéns, entre outras.
Supõe-se que, com o tempo, os sacerdotes tenham percebido que não podiam confiar apenas em sua memória para registrar essas operações. Para resolver esse problema, teriam desenvolvido uma escrita, isto é, um sistema de sinais pelo qual a linguagem verbal pudesse ser fixada, entendida e transmitida para outras pessoas.
A partir de 3000 a.C., a escrita começou a ser utilizada não só para fazer a contabilidade dos templos, mas também para registrar ensinamentos religiosos, literários, normas jurídicas etc. Assim, os mesopotâmicos puderam escrever histórias que até então eram transmitidas apenas de forma oral.
Bom exemplo disso é a Epopeia de Gilgamesh, que, registrada em blocos de argila por meio da escrita cuneiforme, narra as aventuras de amor e bravura de um herói (Gilgamesh) que desejava descobrir o segredo da imortalidade.
quinta-feira, 22 de dezembro de 2016
quarta-feira, 21 de dezembro de 2016
terça-feira, 20 de dezembro de 2016
O Nascimento da Metalurgia.
Por volta de 4000 a.C., as primeiras sociedades urbanas do Oriente Próximo começaram a desenvolver a metalurgia, ou seja, a utilização sistemática de metais para a fabricação dos mais variados objetos. Os metais, muitas vezes, eram extraídos de terras distantes das oficinas metalurgicas.
O desenvolvimento metalúrgico dessas sociedade costuma ser apresentado em três etapas básicas:
- Produção do cobre - o primeiro metal a ser fundido em larga escala foi o cobre. Sua utilização, porém, não eliminou os instrumentos de pedra, substituídos muito lentamente.
- Produção do bronze - da mistura do cobre com outro metal, o estanho, conseguiu-se o bronze. Essa liga metálica, mais resistente que o cobre, foi empregada na fabricação de instrumentos como espadas, lanças e martelos. No entanto, objetos de pedra, como a ponta das setas e as raspadeiras, continuaram sendo amplamente utilizados.
- Produção do ferro - por volta de 1500 a.C., alguns povos desenvolveram a metalurgia do ferro, e a nova técnica foi dinfundida por várias cidades do Oriente Próximo, entre outras regiões. Os instrumentos feitos de ferro possibilitaram significativo aumento da produção agrícola e do artesanato.
O desenvolvimento da metalurgia representou enorme conquista tecnológica, pois possibilitou a produção de instrumentos e objetos resistentes, das mais variadas formas. Os metais, em geral, são tão duros quanto a pedra, mas podem ser modelados na forma que se desejar, ou seja, podem ser fundidos. A fusão do metal tornou possível a confecção de vários objetos, como panelas, vasos, enxadas, mmachados, pregos, agulhas, facas e lanças de metal. O trabalho metalúrgico exigiu habilidade, conhecimentos especializados e disponibilidade de tempo.
O desenvolvimento metalúrgico dessas sociedade costuma ser apresentado em três etapas básicas:
- Produção do cobre - o primeiro metal a ser fundido em larga escala foi o cobre. Sua utilização, porém, não eliminou os instrumentos de pedra, substituídos muito lentamente.
- Produção do bronze - da mistura do cobre com outro metal, o estanho, conseguiu-se o bronze. Essa liga metálica, mais resistente que o cobre, foi empregada na fabricação de instrumentos como espadas, lanças e martelos. No entanto, objetos de pedra, como a ponta das setas e as raspadeiras, continuaram sendo amplamente utilizados.
- Produção do ferro - por volta de 1500 a.C., alguns povos desenvolveram a metalurgia do ferro, e a nova técnica foi dinfundida por várias cidades do Oriente Próximo, entre outras regiões. Os instrumentos feitos de ferro possibilitaram significativo aumento da produção agrícola e do artesanato.
O desenvolvimento da metalurgia representou enorme conquista tecnológica, pois possibilitou a produção de instrumentos e objetos resistentes, das mais variadas formas. Os metais, em geral, são tão duros quanto a pedra, mas podem ser modelados na forma que se desejar, ou seja, podem ser fundidos. A fusão do metal tornou possível a confecção de vários objetos, como panelas, vasos, enxadas, mmachados, pregos, agulhas, facas e lanças de metal. O trabalho metalúrgico exigiu habilidade, conhecimentos especializados e disponibilidade de tempo.
segunda-feira, 19 de dezembro de 2016
domingo, 18 de dezembro de 2016
Monsenhor Antônio Apolinário. 18/12/2012
Parabéns ao Monsenhor Antônio Apolinário! 55 anos de sacerdócio, 55 anos
de dedicação ao Reino! Que o nosso bom Deus continue a iluminar este
seu bom servo!
sábado, 17 de dezembro de 2016
segunda-feira, 12 de dezembro de 2016
Em busca de igualade
Com o fim da escravidão, os escravos recém-libertos foram abandonados á própria sorte. Nenhum projeto que promovesse a integração social da população negra foi aprovado ou sequer discutido pelo governo. Nem mesmo a proposta de distribuir terras aos ex-cativos, como defendiam muitos abolicionista, foi discutida.
Após a Abolição, permaneceram a desigualdade social e o preconceito étnico numa sociedade que esfor por excluir e marginalizar os negros.
Um exemplo dessa exclusão foi no acesso àeducação. Antes da Abolição, a quase totalidade dos negros não acesso às escolas. Nos primeiros anos após a Lei Áurea, as escolas continuaram praticamente inacessíveis à população negra. Issodificultava seu ingresso no mercado de trabalho e impedia seu acesso a profissões que exigiam escolaridade. Além disso, muitos afrodescendentes continuavam impedidos de participar da vida política, pois para ser eleitor era preciso ser alfabetizado.
Essa desigualdade de oportunidades ainda é sentida no Brasil dos nossos dias, embora em menor escala. Pesquisas recentes revelam que o desemprego é maior entre os negros do que entre os brancos; os dados mostram ainda que os negros recebem salários inferiores aos dos brancos e são as principais vítimas da violência urbana, entre outros exemplos.
Isso não significa que não tenha ocorrido mudanças. Pelo contrário: a mobilização da população afrodescendente em diferentes momentos possibilitou conquistas que contribuíram de maneira significativa para diminuir a desigualdade entre brancos e negros no país. Apesar disso, a sociedade brasileira ainda não garante aos negros uma situação de igualdade étnica e social com os brancos.
A comemoração do Dia Nacional da Consciência Negra em 20 de novembro é uma forma de recuperar as antigas lutas dos africanos e afrodescendentes no Brasil, e de lembrar a importância de continuar a combater o preconceito e a discriminação contra a população negra.
Após a Abolição, permaneceram a desigualdade social e o preconceito étnico numa sociedade que esfor por excluir e marginalizar os negros.
Um exemplo dessa exclusão foi no acesso àeducação. Antes da Abolição, a quase totalidade dos negros não acesso às escolas. Nos primeiros anos após a Lei Áurea, as escolas continuaram praticamente inacessíveis à população negra. Issodificultava seu ingresso no mercado de trabalho e impedia seu acesso a profissões que exigiam escolaridade. Além disso, muitos afrodescendentes continuavam impedidos de participar da vida política, pois para ser eleitor era preciso ser alfabetizado.
Essa desigualdade de oportunidades ainda é sentida no Brasil dos nossos dias, embora em menor escala. Pesquisas recentes revelam que o desemprego é maior entre os negros do que entre os brancos; os dados mostram ainda que os negros recebem salários inferiores aos dos brancos e são as principais vítimas da violência urbana, entre outros exemplos.
Isso não significa que não tenha ocorrido mudanças. Pelo contrário: a mobilização da população afrodescendente em diferentes momentos possibilitou conquistas que contribuíram de maneira significativa para diminuir a desigualdade entre brancos e negros no país. Apesar disso, a sociedade brasileira ainda não garante aos negros uma situação de igualdade étnica e social com os brancos.
A comemoração do Dia Nacional da Consciência Negra em 20 de novembro é uma forma de recuperar as antigas lutas dos africanos e afrodescendentes no Brasil, e de lembrar a importância de continuar a combater o preconceito e a discriminação contra a população negra.