Revolta de Canudos.

Nas últimas décadas do século XIX, o nordeste brasileiro foi cenário para tamanha miséria e seca. Os sertanejos encontravam-nos em situações dolorosas, a seca na região e o governo da república que não trouxe benefício para eles. O presidente do país era Prudente de Morais, e na Bahia surgia um grande homem que iria mudar o palco lá vivido, Antônio Conselheiro, ele fazia pregações religiosas de caráter messiânico, onde ia contra o governo, em 1893 Conselheiro parte para o arraial de Canudos, batizado por ele como Belo Monte. As pessoas começaram a seguir Antônio, vaqueiros, ex-escravos, famílias e vários outros. Canudos já tinha de 20 à 30 mil habitantes, o trabalho era comunitário e coletivo. Eles produziam e repartiam entre todos,  não pagavam impostos e existia regras: não era permitido bebida alcoólica e prostituição. Canudos começou a se expandir a se expandir e ser ameaça para muitos. Conselheiro estava sendo uma ameaça para Igreja Católica, pois os fies deixavam a igreja . Ameaçava principalmente os coronéis e o governo, a população não obedecia as autoridades. Para eles a população de belo Monte não passava de "loucos" fanáticos religiosos e monarquistas. O messianismo foi a saída que eles encontraram para buscar melhores mudanças de vida. As autoridades mandaram três expedições para acabar com Canudos, mas os seguidores de Antônio Conselheiro não permitiram. Então, o governo federal ordenou a quarta expedição com sete mil homens, e no dia 05 de outubro de 1897 acontece enorme massacre em Canudos. Uma trágica destruição, casas incendiadas, grande números de mortes a tamanha luta de nordestinos para melhoria de vida acabaria naquele momento. A Revolta de Canudos foi uma das principais revoltas da Primeira República.


Produção textual feita pela aluna Luana dos Santos Bernardo do 3° ano C da Escola Estadual Senador José Gaudêncio. Julho/2016.

Revolta de Canudos (1893-1897)

Nas últimas décadas do século XIX, muitas famílias nordestinas, principalmente do semi-árido, estavam sofrendo com a miséria. As principais causas eram: o declínio da produção açucareira a brutalidade dos coronéis fazendeiros e as contantes secas.E estavam desesperados buscando por paz e justiça. Em 1893, chegou na Bahia em uma fazenda abandonada às margens do rio vaza-barris, Antônio Conselheiro, um homem que não concordava com certos aspectos da República, e por isso, foi chamado de "monarquista". Neste local chamado de Canudos, ele começou a erguer um arraial, povoado que o mesmo de Belo Monte, com a ajuda de muitas famílias sertanejas que estavam tentando fugir da fome, da violência e dos abusos que sofriam. Em Canudos, predominava o sistema comunitário: tudo era repartido e o excedente era vendido, não havia cobrança de tributos, conselheiro proibiu a prostituição e a venda de bebidas alcoólicas Em alguns anos o local se tornou um dos mais habitados da Bahia, reunindo entre 20 mil e 30 mil pessoas.Lá moravam sertanejos sem-terra, vaqueiros, ex-escravos e homens e mulheres perseguidos pela polícia. Muitas pessoas, inclusive membros da Igreja Católica, começaram a considerar Canudos uma ameaça, pois Conselheiro "desviava os fieis da fé verdadeira "era fanático religioso", além de que os habitantes não pagavam imposto ao governo. Ninguém pensou que Canudos era uma sociedade alternativa para pessoas que queriam fugir da fome. Em novembro de 1896, tropas de coronéis e do governo estadual tentaram invadir Canudos, mas o povoado não cedeu. Logo após, o governo federal interviu e aproximadamente 7 mil homens lutaram contra o povoado. Mais de 5 mil casas foram destruídas e o povo morreu defendendo Canudos. No dia 5 de outubro de 1897, eles não puderam mais lutar. Canudos caiu.

Produção Textual feita pela aluna Ana Letícia Barros Gaião do 3º ano C da Escola Estadual Senador José Gaudêncio. Julho/2016.

terça-feira, 26 de julho de 2016

O nascimento do cristianismo.

Durante o período imperial surgiu na Palestina, região dominada pelos romanos, uma nova religião: o cristianismo, que se baseava nos ensinamentos de Jesus. Seus seguidores, os cristão, acreditavam que Jesus era filho de Deus, que tinha sido enviado à terra para redimir a humanidade de seus pecados, pregar o amor ao próximo (sem distinção entre ricos e pobres) e a salvação eterna. A doutrina de Jesus, que era monoteísta, entrou em conflito com as autoridades romanas, para quem os imperadores tinham  caráter divino. Ao mesmo tempo, irritou os sacerdotes judeus, que não reconheciam Jesus como o Messias enviado por Deus. Preso pelos romanos, Jesus foi condenado à morte e crucificado. Seus seguidores se espalharam então pelo Império para divulgar seus ensinamentos. os cristão foram perseguidos por muito tempo, até que o imperador Constantino, em 313 d.C., concedeu liberdade de celebração pública das cerimônias cristãs. Em 392 d.C., o cristianismo foi declarado religião oficial do Império Romano pelo imperador Teodósio.