sábado, 30 de abril de 2016

O Istittuto histórico e geográfico de Serra Branca promovem feira de saúde em parceria com a Universidade Estadual da Paraíba e as secretárias da educação e da ação social do municipio de Serra Branca

O Istittuto histórico e geográfico de Serra Branca promovem feira de saúde em parceria com  a Universidade Estadual da Paraíba e as secretárias da educação e da ação social do municipio de Serra Branca.

Carrasco

                                                                       Carrasco

                      A palavra carrasco designa a pessoa encarregada pelo Estado de executar a pena de morte. Sua origem estpa ligada ao nome de um homem que viveu em lisboa antes do século XV. Ele se chamava Belchior Nunes Carrasco e tinha por função executar os condenados á morte. De tanto aplicar a pena máxima, Belchior acabou por ter seu sobrenome ligado á função. A partir de então, todos aqueles que tinham por trabalho executar os condenados á morte passaram a ser chamados de carrascos. A expressão se difundiu de tal maneira que foi incorporada ao vocabulário não apenas em Portugal, mas também na colônia portuguesa na América. Ainda hoje é usada no Brasil para qualificar de forma genérica uma pessoa cruel, capaz de cometer muitas maldades. 

Tem inicío a campanha de vacinação da h1n1 em Serra Branca - PB

       Tem inicío a campanha de vacinação da h1n1  em Serra Branca

  Neste sábado (30/04/2016), teve inicio a campanha de vacinação da h1n1 na nossa cidade, onde teve grande presença da população Serrabranquense.  

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Rainha do Cariri- Serra Branca 57 anos de Emancipação política. 27/04/2016






                                                             Serra Branca - PB
  



          Antes da colonização portuguesa, vivam na nossa região os índios sucurus que eram nômades e se distribuíam entre entre o planalto da Borborema e o rio Taéroá, diversos sítios arqueológicos representam a presença dos mesmos na nossa região. A economia era baseada na caça e na coleta, os índios eram ligados a natureza, valentes e habéis olheiros.Muitos desses foram mortos através das guerras justas, os que sobreviveraam tornaram-se escravos ou foram levados para as missões ou reduções jesuítas foram catequizados facilitando desta maneira o processo de colonização portuguesa.
        A partir do ano der 1820 surgiu o primeiro núcleo de povoamento com o nome de Jericó, posteriormente outros fazendeiros se fixaram na região através das sesmarias que eram lotes de terras doados pela coroa portuguesa e também através de compras. Com a criação de gado houve um grande desenvolvimento econômico, possibilitando melhores condições para a região.
       Em 1892, Jofily descreveu a sua passagem por Jericó já com a denominação de Serra Branca: Serra Branca tem boa casaria, uma sofrível feira, casa de mercado, pequena capela é um dos centros produtores na comarca de São João. Os vales dos seus rios e riachos estão quaase cheios de cercadis para lavoura, onde o algodão produz admiraelmente, apesar de poucas chuvas que caem no sertão. Odistrito foi criado em 15 de novembro de 1921 e o município em 27 de abril 1959.
       Em 1943 o topônimo foi mudado para itamorotinga que em tupi significa pedra-mó-toda-branca ou simplesmente pedra branca alusão a serra do jatobá.
       Com o antigo nome de Serra Branca em 1957 foi fixada a sede ddo município, situação que permaneceu até 1951, ocasião  em que voltou para São joão.
      Porém, mediante a nova política que vem fragmentando os municípios atualmente, Serra Branca conta somente com dois distritos Santa Luzia e Sucuru.
  Texto feito pelo professor: Juarez Ribeiro de Araújo 

sexta-feira, 22 de abril de 2016

22 de Abril dia do Descobrimento do Brasil

    O Descobrimento do Brasil deve ser entendido dentro do contexto das Grandes Navegações e Descobrimentos Marítimos (séculos XV e XVI). Portugal e Espanha eram as nações mais poderosas do mundo e se lançaram ao mar em busca de novas terras para explorar. Usavam também o mar como rota para chegar as Índias, grande centro comercial da época, onde compravam especiarias (temperos, tecidos, joias) para revender na Europa com alta lucratividade.
    O Descobrimento do Brasil ocorreu no dia 22 de abril de 1500. Nesta data as caravelas da esquadra portuguesa, comandada por Pedro Álvares Cabral, chegou ao litoral sul do atual estado da Bahia. Era um local que havia um monte, que foi batizado de Monte Pascoal.
No dia 24 de abril, dois dias após a chegada, ocorreu o primeiro contato entre os indígenas brasileiros que habitavam a região e os portugueses. De acordo com os relatos da Carta de Pero Vaz de Caminha foi um encontro pacífico e de estranhamento, em função da grande diferença cultural entre estes dois povos.
      Neste contato, que foi um verdadeiro “choque de culturas”, houve estranhamento de ambos os lados. Os portugueses estranharam muito o fato dos índios andarem nus, enquanto os indígenas também estranharam as vestimentas, barbas e as caravelas dos portugueses.
No dia 26 de abril, foi celebrada a primeira missa no Brasil, rezada pelo Frei Henrique de Coimbra. Após a missa, a esquadra rumou em direção as Índias, em busca das especiarias. Como acreditavam que a terra descoberta se tratava de uma ilha, a nomearam de Ilha de Vera Cruz (primeiro nome do Brasil).
Quando usamos o termo “Descobrimento do Brasil” parece que nossa terra não era habitada e os portugueses foram os primeiros a encontra-la. Desta forma, desconsideramos a presença de mais de cinco milhões de indígenas, divididos em várias nações, que já habitavam o Brasil muito tempo antes da chegada dos portugueses. 
     Portanto, muitos historiadores preferem falar em “Chegada dos Portugueses ao Brasil”. Desta forma é valorizada a presença dos nativos brasileiros no território. Diante deste contexto, podemos afirmar que os portugueses descobriram o Brasil para os europeus. A esquadra de Cabral contou com aproximadamente 1400 homens. Eram marinheiros (maioria), técnicos em navegação, escrivão, cozinheiros, padre, ajudantes entre outros.


quinta-feira, 21 de abril de 2016

dia 21 de Abril dia de Tiradentes

O nome do líder da Inconfidência Mineira era Joaquim José da Silva Xavier. Nasceu na Vila de São Jose Del Rei (atual cidade de Tiradentes, Minas Gerais) em 1746, porém foi criado na cidade de Vila Rica (atual Ouro Preto).Exerceu diversos trabalhos entre eles minerador e tropeiro. Tiradentes também foi alferes, fazendo parte do regimento militar dos Dragões de Minas Gerais.Junto com vários integrantes da aristocracia mineira, entre eles poetas e advogados, começa a fazer parte do movimento dos inconfidentes mineiros, cujo objetivo principal era conquistar a Independência do Brasil. Tiradentes era um excelente comunicador e orador. Sua capacidade de organização e liderança fez com que fosse o escolhido para liderar a Inconfidência Mineira. Em 1789, após ser delatado por Joaquim Silvério dos Reis, o movimento foi descoberto e interrompido pelas tropas oficiais. Os inconfidentes foram julgados em 1792. Alguns filhos da aristocracia ganharam penas mais brandas como, por exemplo, o açoite em praça pública ou o degredo.Tiradentes, com poucas influências econômicas e políticas, foi condenado a forca. Foi executado em 21 de abril de 1792. Partes do seu corpo foram expostas em postes na estrada que ligava o Rio de Janeiro a Minas Gerais. Sua casa foi queimada e seus bens confiscados.Tiradentes pode ser considerado um herói nacional. Lutou pela independência do Brasil, num período em que nosso país sofria o domínio e a exploração de Portugal. O Brasil não tinha uma constituição, direitos de desenvolver indústrias em seu território e o povo sofria com os altos impostos cobrados pela metrópole. Nas regiões mineradoras, o quinto (imposto pago sobre o ouro) e a derrama causavam revolta na população. O movimento da Inconfidência Mineira, liderado por Tiradentes, pretendia transformar o Brasil numa república independente de Portugal.

terça-feira, 19 de abril de 2016

Professor Juca e os Estudantes do 6°A da Escola Munipal Cônego João Marques Pereira Comemoram o dia do índio. Serra Branca 19/04/2016

Professor Juca e os Estudantes do 6°A da Escola Munipal Cônego João Marques Pereira Comemoram o dia do  índio. Serra Branca 19/04/2016

Alunos da Escola Municipal Cônego João Marques Pereira fazem mural em homenagem ao dia do índio. Serra Branca 19/04/2016

Alunos da Escola Municipal Cônego João Marques Pereira fazem mural em homenagem ao dia do índio. Serra Branca 19/04/2016

Estudantes do 6°D da Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental Cônego João Marques Pereira Comemoram o dia do Índio. Serra Branca 19/04/2016

Estudantes do 6°D da Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental Cônego João  Marques Pereira Comemoram o dia do Índio. Serra Branca 19/04/2016

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Estudantes da Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental Cônego João Marques Pereira Fazem cartazes em homenagem ao dia do índio. Serra Branca- PB 18/04/2016

Estudantes da Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental Cônego João Marques Pereira Fazem cartazes em homenagem ao dia do índio. Serra Branca- PB 18/04/2016

sábado, 16 de abril de 2016

Regime Totalitário: Fascismo

        Devido a imensa crise após a 1° Guerra Mundial, houve um recuo dos regimes liberalistas e da democracia, com toda a destruição das cidades e a economia totalmente arrasada, as populações atingidas estavam totalmente arrasada, as populações atingidas estavam frágeis e revoltadas com os governos atuais. Foi desta forma, que os regimes totalitários ganharam voz diante da população, um desses regimes seia o Fascismo.
       O Fascismo foi liderado por Benito Musolini, de 1922 á 1939. Este regime, procurava afastar o poder das mãos do povo (socialismo) e deixar tudo centrado no Estado, seu lema era: Tudo dentro do Estado, nada contra o Estado, e nada Fora do Estado. O fascismo reuniu ex combatentes e influenciou muitos camponeses por prometer ascensão da economia e a contenção das revoltas socias. Era um regime altamente autooritário, tendo em vista as ameaças feitas a quem intervisse alguma decisão do Estado, com censuras, torturas, privações dos meios de comunicação e até a pena de morte. Eles ditavam: Crer, obedecer e combater, diante disso o Fascismo manipulava a vida pública e privada da população, sendo todos estes, submissos ao Estado. Fé, economia e educação era, também o Fascismo (Estado) que ditava.
    O fascismo, apesar de seu controle autoritário, conseguiu controlar as reflexões que a crise causava no mundo.


   Produção textual feita pela aluna Juliana Marcelino da Escola Senador José Gaudêncio 3°A   

Projeto Pedágogico Caminhos da LIberdade. Projeto desenvolvido pelo professor Juarez Ribeiro de Araújo





 
                                                                                                

Governo do Estado da Paraíba
Secretaria de Estado de Educação
Escola Estadual de Ensino Médio Senador José Gaudêncio
Prêmio Mestres da Educação – 2016.

Projeto Pedagógico
“Caminhos da liberdade” 



Professor Orientador: Juarez Ribeiro
Serra Branca
2016
SUMÁRIO
                                                                                                                

INFORMAÇÕES SOBRE O PROJETO

03
APRESENTAÇÃO
04

JUSTIFICATIVA
06

OBJETIVO GERAL
08

OBJETIVO ESPECÍFICO
08

METODOLOGIA
09

ESTRATÉGIAS DE AÇÃO
09

SEQUÊNCIA DIDÁTICA
10

HABILIDADES E COMPETÊNCIAS
11

CRONOGRAMA
11

ATIVIDADES INTERDISCIPLINARES
11

AVALIAÇÃO
12

SOCIALIZAÇÃO
12

REFERENCIAS
13










Informações gerais sobre o projeto

Nome do projeto:
Caminhos da liberdade

Professor Orientador
Juarez Ribeiro

Componente Curricular
História

Área de Conhecimento
Ciências Humanas e suas tecnologias

Modalidade de ensino
Ensino Médio

Séries/turmas envolvidas
3º ano (A, B e C)

Número de alunos envolvidos
81 alunos

Professores Colaboradores
Cristina França (Português)
Simone Calixto (Matemática)
Kátia Carina Mesquita (Sociologia/filosofia)
Socorro Alcântara (Artes)
Josenildo Gonçalves (Educação Física)

Componentes curriculares envolvidos
História, Português, Matemática, Artes, Filosofia, Sociologia e Educação Física

Parceiros
Direção escolar
Funcionários
Corpo Docente
Emissoras radiofônicas locais;
Imprensa local
Comunidade em geral



APRESENTAÇÃO

Pensar a escola no sentido de seu papel social é compreender que a mesma é muito mais que espaço de transmissões de conteúdos mecânicos e bancários. Um dos desafios contemporâneos da escola é contribuir para a formação moral e ética dos alunos-cidadãos. É fundamental que, nos espaços educativos, seja construída e problematizada a participação do indivíduo na vida pública - o que demanda a consciência de realidades, conflitos e interesses individuais e sociais, o conhecimento de mecanismos de controle e defesa de direitos e a noção dos limites e das possibilidades de ações individuais e coletivas. 
Na busca pelo cumprimento deste papel social da escola surge o projeto ora denominado de “Caminhos da liberdade”, tendo como meta a contribuição da formação do aluno de enquanto cidadão, refletindo sobre sua realidade a partir do estudo da dialética histórica de nosso pais, onde no momento pelo qual passa o Brasil é extremamente necessário que motivemos nossos educando a conhecerem a história do mesmo para assim tornem-se cidadão críticos capazes de refletirem os contextos sociais pelos quais passamos pois como ninguém nasce cidadão, a ideia de participação social precisa ser permanentemente construída. Há vários caminhos para ensinar normas, valores e atitudes passíveis de (re)organizar as relações para uma convivência justa. O trabalho educacional que mobiliza conteúdos atitudinais precisa estar nas ações cotidianas e fazer parte dos objetivos de aprendizagem.
Assim sendo o projeto busca debater e rever as causas e conseqüências da Ditadura Militar, entender e identificar as características da Ditadura Militar no Brasil, identificar os principais atores envolvidos, “governantes e governados”, refazer um percurso da Historia do Brasil no período compreendido entre a Revolução (Golpe) de 1964 à década de 90 – de forma a conhecer as ideologias de cada década, a política do exílio, da tortura , a cassação dos direitos civis e humanos , a posição da imprensa, conhecer as formas de resistências (Movimentos Estudantis, culturais, sindicato etc.), Refletir a Educação e a Identidade Nacional.
Com o presente projeto buscamos também contribuir para o aguçamento da compreensão crítica do cidadão, fomentando assim a sua capacidade de formular questões, de realizar debates e construir textos argumentativos dissertativos capazes de melhorar os índices medidores da educação em nosso educandário como IDEB e IDEB/PB bem como melhorar os índices de aprovação dos educandos no acesso ao ensino superior com aprovação no ENEM. Para que o projeto se desenvolva realizaremos ações interdisciplinares com componentes curriculares com Língua portuguesa que nos ajudará na construção de textos, no desenvolvimento de leituras;  ensino matemático de fundamental importância na percepção da cronologia do período militar e na analise de dados quantitativos deste processo; ensino de sociologia para nos ajudar a despertar o senso critico dos alunos realizando em aulas interdisciplinares debates  e formulação de conceitos e problemáticas; ensino de artes diante do fato que os movimentos artísticos desse período de nosso pais foi imensamente incalculável importante para nossa história neste componente curricular trabalharemos com o estudo dos movimentos artísticos da época e de forma direta a leitura e interpretação de musicas como: Cale-se, Alegria, Alegria, Apesar de você, Tô voltando e tantas outras canções.
Nesta perspectiva o projeto “Caminhos da liberdade” busca debater a temática acima descrita junto aos alunos da 3ª série do ensino médio neste educandário, trabalhando de forma lúdica questões tão fortes e delicadas como a ditadura militar e de como se deu todo o processo para a construção da democracia brasileira. Trabalharemos através de pinturas, recortes de jornais, leituras de musicas, construção de murais, , concursos de fotografia e caricatura, debates em blog’s e construção de textos, debates em sala de aula dentre outras questões.














JUSTIFICATIVA

A Ditadura Militar em nosso país foi um dos períodos mais nefastos e dolorosos de nossa história, período este que deixou feridas dolorosas abetas. No fatídico dia 31 de março de 1964, militares contrários ao governo do então presidente de João Goulart  destituíram e assumiram o poder da nação brasileira por meio de um golpe de estado. O governo comandado pelas Forças Armadas, lideradas pelo marechal Castello Branco, comandou com forte braço, instaurando o terror no Brasil por um longo e árduo período que durou 21 anos e implantou um regime ditatorial.
A ditadura dentre muitos males que causou restringiu o direito do voto, a participação popular e reprimiu com violência todos os movimentos de oposição. Na economia, o governo colocou em prática um projeto desenvolvimentista que produziu resultados bastante contraditórios, já que o país ingressou numa fase de industrialização e crescimento econômico acelerados, sem beneficiar a maioria da população, em particular a classe trabalhadora.
O então marechal Humberto de Alencar Castello Branco, liderando as forças armadas de 1964 ate 1967 deu início à promulgação dos Atos Institucionais. Entre as medidas mais importantes, destacam-se: suspensão dos direitos políticos dos cidadãos; cassação de mandatos parlamentares; eleições indiretas para governadores; dissolução de todos os partidos políticos.
Em fins de 1966, o Congresso Nacional foi fechado e foi imposta uma nova Constituição, que entrou em vigor em janeiro de 1967. Na economia, o governo revogou a Lei de Remessa de Lucros e a Lei de Estabilidade no Emprego, proibiu as greves e impôs severo controle dos salários. Castello Branco planejava transferir o governo aos civis no fim de seu mandato, mas setores radicais do Exército impuseram a candidatura do marechal Artur da Costa e Silva , que assumiu o poder de 1967 a 1969. O marechal enfrentou a reorganização política dos setores oposicionistas, greves e a eclosão de movimentos sociais de protesto, entre eles o movimento estudantil universitário. Também neste período os grupos e organizações políticas de esquerda organizaram guerrilhas urbanas e passaram a enfrentar a ditadura, empunhando armas, realizando sequestros e atos terroristas. O governo, então, radicalizou as medidas repressivas, com a justificativa de enfrentar os movimentos de oposição. O golpe militar foi saudado por importantes setores da sociedade brasileira. Grande parte do empresariado, da imprensa, dos proprietários rurais, da Igreja católica, vários governadores de estados importantes (como Carlos Lacerda, da Guanabara, Magalhães Pinto, de Minas Gerais, e Ademar de Barros, de São Paulo) e amplos setores de classe média pediram e estimularam a intervenção militar, como forma de pôr fim à ameaça de esquerdização do governo e de controlar a crise econômica.  Os militares que assumiram o poder em 1964 acreditavam que o regime democrático que vigorara no Brasil desde o fim da Segunda Guerra Mundial havia se mostrado incapaz de deter a "ameaça comunista". Com o golpe, deu-se início à implantação de um regime político marcado pelo "autoritarismo", isto é, um regime político que privilegiava a autoridade do Estado em relação às liberdades individuais, e o Poder Executivo em detrimento dos poderes Legislativo e Judiciário.
Durante o regime militar, ocorreu um fortalecimento do poder central, sobretudo do poder Executivo, caracterizando um regime de exceção, pois o Executivo se atribuiu a função de legislar, em detrimento dos outros poderes estabelecidos pela Constituição de 1946. O Alto Comando das Forças Armadas passou a controlar a sucessão presidencial, indicando um candidato militar que era referendado pelo Congresso Nacional.
A liberdade de expressão e de organização era quase inexistente. Partidos políticos, sindicatos, agremiações estudantis e outras organizações representativas da sociedade foram suprimidas ou sofreram interferência do governo. Os meios de comunicação e as manifestações artísticas foram reprimidos pela censura. A década de 1960 iniciou também, um período de grandes transformações na economia do Brasil,  de modernização da indústria e dos serviços, de concentração de renda, de abertura ao capital estrangeiro e do endividamento externo.
Somente em 1978 começa a acelerar o processo de redemocratização. O general João Baptista Figueiredo decreta a Lei da Anistia, concedendo o direito de retorno ao Brasil para os políticos, artistas e demais brasileiros exilados e condenados por crimes políticos. Os militares de linha dura continuam com a repressão clandestina. Em 1979, o governo aprova lei que restabelece o pluripartidarismo no país. Os partidos voltam a funcionar dentro da normalidade.
Nos últimos anos do governo militar, o Brasil apresenta vários problemas. A inflação é alta e a recessão também. Enquanto isso a oposição ganha terreno com o surgimento de novos partidos e com o fortalecimento dos sindicatos. Em 1984, políticos de oposição, artistas, jogadores de futebol e milhões de brasileiros participam do movimento das Diretas Já. O movimento era favorável à aprovação da Emenda Dante de Oliveira que garantiria eleições diretas para presidente naquele ano. Para a decepção do povo, a emenda não foi aprovada pela Câmara dos Deputados. No dia 15 de janeiro de 1985, o Colégio Eleitoral escolheria o deputado Tancredo Neves, era o fim do regime militar. Porém Tancredo Neves fica doente antes de assumir e acaba falecendo. Assume o vice-presidente José Sarney. Em 1988 é aprovada uma nova constituição para o Brasil. A Constituição de 1988 apagou os rastros da ditadura militar e estabeleceu princípios democráticos no país.  
Embora a história da ditadura militar em nosso pais seja bem recente, a imensa maioria de nossos alunos de ensino médio não a conhecem, sendo necessário assim que a mesma seja contada e debatida, analisada e nunca esquecida, mas especialmente no presente momento da democracia brasileira onde tanto se fala de “Golpe militar”, com o presente projeto “Caminhos da liberdade” buscaremos analisar todos os pontos da trajetória historia da ditadura militar.

OBJETIVOS

 GERAL
·        Conscientizar os educandos sobre a importância da liberdade para a cidadania e de como a mesma foi cerceada no período ditatorial, através de conhecer a ideologia de cada década, a política do exílio da ditadura e cassação dos direitos humanos e civis, a posição da imprensa e as formas de resistência (Movimentos estudantis, culturais e sindicais).

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
  • Promover a consciência do direito civil e da cidadania aos alunos;
  • Conscientizar os alunos da importância dos Direitos humanos, garantias dos direitos fundamentais , valorar a constituição do país;
  • Estreitar as relações dos alunos com a pesquisa cientifica;
  • Promover debates orais e pesquisas entrevistas sobre o assunto;
  • Aguçar o espírito do educando para crítica e autocrítica;
  • Ensinar o educando a construir a cidadania;
  • Postular que o amor só existe em liberdade, que a liberdade é condição fundamental para a convivência humana;
  • Investigar filmes e documentários da época, ler jornais e capturar o espírito da ditadura;
  • Falar sobre atos Inconstitucionais, regime e forma de governo;
  • Democratizar o ensino através da liberdade de expressão dos alunos para falar do tema;
  • Resgatar a Memória da Historia do Brasil;
·        Contribuir para a formação cidadã dos educandos;
·        Melhor os índices de IDEB e IDEB/PB no educandário.


METODOLOGIA
·        Aulas expositivas;
·        Pesquisa bibliográfica;
·        Praticas de cine-clubismo;
·        Construção de blog’s;
·        Aulas com Tablet’s e celulares;
·        Oficina de caricaturas e desenhos;
·        Entrevistas radiofônicas;
·        Construção de mural;
·        Concurso de fotografias

ESTRATÉGIAS E AÇÕES
As estratégias do projeto serão desenvolvidas no período que compreende o primeiro, segundo e terceiro bimestre para execução das ações, e no início do quarto bimestre daremos alem da socialização das atividades junto a comunidade local, o processo de avaliação sobre o processo de ensino/aprendizagem.
  • Realizar parcerias com os professores de Arte, Sociologia, Português, Literatura, Informática e orientadora educacional para apoio no desenvolvimento do Projeto;
  • Ouvir e debater musica da época da ditadura militar;
  • Ler a constituição anterior ao golpe militar;
  • Ler os atos inconstitucionais os famosos Ais;
  • Falar sobre a resistência;
  • Entender conceitos como exílio político- anistia;
  • Participação de debates em emissoras de radiofônicas locais;
  • Falar sobre nacionalismo, e outras formas de extremismo da história.


SEQUÊNCIA DIDÁTICA DO PROJETO

·        Pesquisa o que foi o AI- 5.
·        Qual foi o papel que muitos estudantes desempenharam na ditadura
·        Realizar sessões de cinema:
·        Proporcionar debates;
FILMES A SEREM UTILIZADOS
·        O que é isso companheiro?
·        Cabra Marcado Para Morrer;
·        Eles não Usam Black-Tie;
·        Lamarca;
·        Jango;
·        Pra frente Brasil.
A cada sessão ocorrerá conversa com os educando , onde será avaliado o conhecimentos, opiniões, discordâncias.
·        Apresentar os movimentos musicais da época: Bossa nova, Bossa nova engajada, Jovem Guarda, música do protesto, tropicália;
·        Trazer letras de músicas, bem como mídias musicais para os alunos de canções da época.
MÚSICAS A SEREM UTILIZADAS
·        Cale-se;
·        Alegria, alegria;
·        Pra não dizer que não falei das flores;
·        Apesar de você;
·        Carcará;
·        O bêbado e o equilibrista (Hino da anistia);
·        Sinal fechado;
·        Tô voltando.




HABILIDADES E COMPETÊNCIAS

·        Discutir sobre a Ditadura e suas conseqüências para a sociedade brasileira;
·        Entender como a música firmou-se como uma forma de protesto para extravasar a liberdade de expressão amordaçada;
·         Comparar as criações musicais da época e com as músicas de protestos contemporâneas de interesse dos alunos; 
·        Identificar o conhecimento dos alunos sobre essa fase da história e relacionar com as músicas que eles ouvem atualmente.

CRONOGRAMA DE EXECUSSÃO
METAS
FEV
MAR
ABR
MAIO
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
1
x
x
x
x







2



x
x
x





3



x
x
x
x
x



4






x
x
x
x

Avaliação









x
x


ATIVIDADES INTERDISCIPLINARES
As atividades do projeto serão desenvolvidas pelo componente curricular história buscando sempre a melhoria dos indicadores educacionais (IDEB e IDEB/PB), trabalharemos de forma enfática com os componentes curriculares língua portuguesa través da construção de textos, da leitura das músicas, do componente matemática no sentido de cálculos com custos, despesas, cronologia, dados estatísticos. Buscando parceria ainda com artes na oficina de desenho e caricatura, sociologia para a formação cidadã e história para a compreensão dos contextos históricos.






AVALIAÇÃO

A avaliação será processada continuamente e no final será através de um seminário em cada turma, onde será socializada toda experiência em sala de aula.

SOCIALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES

·         Será realizada uma exposição “CAMINHOS DA LIBERDADE” com a exposição de todos os painéis estudados, desenvolvidos e apresentados pelas turmas de 3º ano do ensino médio, no pátio da escola;
·         Serão convidadas autoridades da educação , todas comunidades escolares, pais de alunos, comunidade, mídia (Radio, blog’s  etc..) outras escolas para socialização dos painéis da Historia do Brasil de 1964- aos anos 90
·         Serão apresentadas músicas da época, poesias, homenagens por  alunos da escola, devendo ser envolvidos todos os alunos da escola.
·         Realizaremos palestras com o profº Drº Paulo Giovanni Antonino (ex-aluno do educandário), presidente da comissão da verdade na Paraíba


















Referências

·        schmidt. Maria Auxiliadora, Cinelle Marlene. Ensinar História. Editora Scipione Interativa. São Paulo – 2004.

Blog consultado:
<http://www.sohistoria.com.br/ef2/ditadura/p4.php> acesso em 06 de abril de 2016.


[1] Projeto pedagógico desenvolvido junto a alunos da terceira série do ensino médio, da escola Senador José Gaudêncio, no intuito de debatermos e analisarmos os caminhos pelos quais passou a ditadura milita no Brasil.
[2] Especialista em História pela FIP, Graduado em História pela UEPB, Professor de História no Ensino Médio na Escola Senador José Gaudêncio.