sexta-feira, 31 de julho de 2015
quarta-feira, 29 de julho de 2015
Projeto Pedagógico Jovem Educado Idoso Bem Cuidado.
Governo do Estado da Paraíba
Programa Ensino Médio Inovador
Escola
Estadual de Ensino Médio Inovador Senador José Gaudêncio
Prêmio Mestres da Educação – 2015.
Projeto Pedagógico
Serra
Branca
2015
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO
|
04
|
PERSPECTIVA
TEÓRICA
|
05
|
OBJETIVO
GERAL
|
08
|
OBJETIVO
ESPECÍFICO
|
08
|
METODOLOGIA
|
09
|
HABILIDADES
E COMPETÊNCIAS
|
09
|
CONTEÚDO
A SER APRENDIDO
|
09
|
ETPAS
E METAS
|
10
|
ATIVIDADE
INTERDISCIPLINAR
|
13
|
AVALIAÇÃO
|
13
|
SOCIALIZAÇÃO
|
13
|
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
|
13
|
REFERENCIAS
|
14
|
1. Informações gerais sobre o projeto
Nome
do projeto:
|
Jovem
educado, idoso bem cuidado
|
Professor
Orientador
|
Juarez Ribeiro
|
Componente
Curricular
|
Participação Estudantil
|
Área
de Conhecimento
|
Formação Cidadã
|
Modalidade
de ensino
|
Ensino Médio Integral
|
Séries/turmas
envolvidas
|
2º ano C
|
Número
de alunos envolvidos
|
26 alunos
|
Professores
Colaboradores
|
Maria da Graças Souza (Português)
Francisco das Chagas Caetano (Matemática)
Kátia Carina Mesquita (Sociologia/filosofia)
Socorro Alcântara (Produção e Fruição das
artes e Artes)
|
Componentes
curriculares envolvidos
|
História, Português, Matemática, Produção e
Fruição das Artes, Participação estudantil, Sociologia e Artes.
|
Parceiros
|
Direção escolar
Funcionários
Corpo Docente
Emissoras radiofônicas locais;
Imprensa local
Comunidade em geral
|
2.
APRESENTAÇÃO
Estima-se
que o Brasil de forma cada vez mais acelerada, caminha para se tornar um país
de população majoritariamente idosa. Segundo dados do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), o grupo de idosos de 60 anos ou mais será maior
que o grupo de crianças com até 14 anos já em 2030 e, em 2055, a participação
de idosos na população total será maior que a de crianças e jovens com até 29
anos. Neste sentido, a tendência de envelhecimento da população já foi
observada no Censo de 2002 e ganhou força nos últimos dez anos. Em comparação
com o último Censo, verifica-se que a participação do grupo com até 24 anos de
idade cai de 47,4% em 2002 para 39,6% em 2012. Essa mudança também fica clara
no aumento da idade medida da população, que passou de 29,4 anos em 2002 para
33,1 anos em 2012.
Um número
importante para entender o crescimento da população idosa é a razão de
dependência total, que leva em conta o quociente de pessoas economicamente
dependentes e o de potencialmente ativas, dividido entre dependência de jovens
e dependência de idosos. Entre 2002 e 2012 aumentou de 14,9 para 19,6 a razão
de pessoas de 60 anos ou mais para cada grupo em idade potencialmente ativa. A
expectativa é que esse número triplique nos próximos 50 anos, chegando a 63,2 pessoas
de 60 anos ou mais para cada 100 em idade potencialmente ativa em 2060.
Entretanto,
mesmo diante desses números, e da realidade cada vez evidente de que caminhamos
para o envelhecimento da nação, o preconceito com relação ao idoso é grave, a
falta de respeito com as gerações mais velhas torna-se cada vez mais evidente.
Seja esta problemática causada por questões culturais e economicas (visto que
pertencemos a uma sociedade capitalista onde o idoso não é mais parte
integrante da lógica trabalho e produção, pois ele não está mais ativo na
geração de mais-valia ao capitalista. Já que esse alcançou uma idade
considerada improdutiva, não pertencendo ao grupo de trabalhadores ativos nem
ao chamado exército de reserva), seja por questão meramente educacionais, onde
os valores da sociedade como (respeito) estão cada vez mais fragmentados e
fragilizados.
Diante desta problemática, e
levando em consideração a proposta da escola Senador José Gaudêncio no ano de
2015, que vem trabalhando a questão do respeito à dignidade humano, na lógica
dos Direitos Humanos e Sociais, o presente projeto, denominado “Jovem Educado,
idoso bem cuidado” busca aproximar duas gerações (os alunos da 2ª série da
turma C, classificados no grupo dos jovens adolescentes) e os idosos da comunidade
local, visando em especial uma aproximação mais efetiva dos idosos da própria
família dos alunos, buscando entre outras metas o fortalecimento dos vínculos
familiares e sociais, onde de forma mais enfática busca-se a valorização do
jovem/adolescentes as gerações anteriores, bem como a aproximação do idoso as
gerações futuras.
Neste sentido, compreendemos que
em uma sociedades de laços sociais tão estriados faz-se necessário mitigar
preconceitos, fortalecer vínculos, construir cidadãos, trabalhando para a
melhoria do processo ensino aprendizagem no tocante a produção textual com
escrita de crônicas e memórias, na interdisciplinaridades entre outros
componentes curriculares como sociologia, artes, matemática. Compreendendo que
o ser humano são seres múltiplos de conhecimento e capacidades diversas.
Ao termino do projeto esperamos
contribuir com a formação desses alunos não apenas como “Alunos”, mas como
seres humanos melhores, que valorizem o outro, que respeite todas as gerações,
percebendo que cada um de nos caminhará para a idade adulta e consecutivamente
para o envelhecimento. Bem como contribuir para a formação de um individuo
critico, capaz de interpretar texto, de resolver problemas, assim sendo
contribuir de forma direta e indireta para a melhoria nos índices medidores de
educação IDEB e IDEB/PB.
3. PERSPECTIVA TEÓRICA
“A juventude é a época de se estudar a sabedoria; a
velhice é a época de a praticar”. Jean-Jacques Rousseau
Para Mascaro (2004), o
envelhecer deve ser observado dentro de um contexto amplo analisando a natureza
biológica, psicológica, social, econômica, ambiental e cultural de cada um e
relacionando-as entre si. Rodrigues (2003, p. 24) vê o envelhecimento “como um
período de perdas propício a novas conquistas”, pois com o envelhecer mudanças
biológicas, psicológicas e sociais ocorrem no ser humano, afetando seus hábitos
de vida e rotinas. É neste período que a pessoa geralmente passa a ocupar-se de
atividades menos ativas e reduz seu desempenho físico, suas habilidades
motoras, sua capacidade de concentração, de reação e de coordenação.
Para Beauvior (1990,
apud Rodrigues, 2003) a velhice está associada à pobreza e invalidez. Parece
ser uma visão estereotipada do idoso no contexto brasileiro, onde o idoso não
tem uma remuneração digna e ainda gasta quase tudo em remédios. Debert (1999,
apud Rodrigues, 2003) considera que o envelhecimento está associado a “nova
juventude, idade do lazer”, pois após se aposentar a pessoa tem muito tempo
livre, podendo aproveitá-lo com momentos de descontração e lazer. Ao expor sua
forma de compreensão da velhice, Rodrigues (2003) apresenta uma visão ampla de
envelhecimento quando a associa a uma fase de perdas para se obter novos
conhecimentos. É uma visão interessante, principalmente quando se considera que
os idosos que já experienciaram várias etapas de suas vidas, mas que ainda
estão abertos a novas experiências. E ainda observa-se que as sociedades
orientais valorizam seus idosos porque estes possuem sabedoria e conhecimento.
Este aspecto foi concebido por algum tempo nas sociedades ocidentais, mas
atualmente o idoso de nossa sociedade tem passado por situações de descaso e
até mesmo desprezo e abandono, afetando-o em sua socialização com a família e
com o meio externo.
Para Mascaro (2004)
isto acontece devido a pensamentos que abordam o idoso como uma pessoa
improdutiva, pois a sociedade - apesar de estar mudando seus conceitos - ainda
vê o idoso com preconceitos e entende que a velhice é sinônima de doença e
incapacidade. A sociedade brasileira valoriza muito tudo aquilo que é novo, a
novidade, devido ainda possuir um grande número de jovens. Isto é cultural,
pois tudo que é velho é ultrapassado, não presta, é arcaico. Com este
pensamento percebe-se o descaso com o idoso, que contribui para o social, pois
sua experiência e memória devem constituir a idéia de mostrar o país, a cultura
e a sociedade. São várias as visões sobre a velhice na sociedade brasileira, as
quais foram passadas culturalmente de geração a geração. Mas com o passar do
tempo estas visões estão sofrendo alterações e novas concepções estão sendo
formadas sobre a velhice.
Cabe lembrar que
algumas áreas do conhecimento, como a Medicina, a Psicologia, a Antropologia e
a Sociologia estão se dedicando ao estudo da terceira idade, para que assim a
sociedade possa se re-educar e mudar atitudes, concepções, valores e
comportamentos em relação ao processo de envelhecimento. Entretanto, esses
procedimentos são demorados devido à cultura da sociedade que não se forma da
noite para o dia, mas que vão se afirmando e consolidando aos poucos. A partir
destes estudos pode-se colocar que o processo de re-educação da sociedade deve
então compreender questionamentos e reflexões sobre as condições biológicas,
ambientais, psicológicas (afetivo-emocional, cognitivo) e lazer (cultura) do
idoso, observando que o envelhecimento é para todos e irreversível, mas toda a
sociedade precisa aprender a viver e conviver com este, assim como se aprende a
conviver com a infância, adolescência e/ou idade adulta.
Para muitas pessoas o
idoso é um peso, um fardo, mas esquecem que este já contribuiu para com a
sociedade e que em tempos atrás foram crianças, adolescentes e adultos. Então é
importante lembrar que os jovens precisam refletir sobre a velhice, para que no
futuro a sociedade possa oferecer mais atenção a esta etapa de vida. Cabe
ressaltar que junto com a velhice chegam os problemas de saúde, a
aposentadoria, as mudanças fisiológicas, mas é preciso valorizar o idoso que
tem muita experiência e acontecimentos de vida para relatar aos mais jovens. O
idoso, então, não deve mais ser visto como incapaz, improdutivo, ultrapassado,
lento, pois a idade cronológica não se refere a ter ou não capacidade para
aprender e para pensar.
O envelhecimento
implica finitude como relata Santos (1998), mas não se deve parar e esperar
esse fim, pelo contrário, é importante que o idoso se exercite e para isto
atividades que trabalham o individual e o social devem fazer parte do seu
cotidiano, observando que por meio delas o idoso tem oportunidade de interagir
consigo mesmo e principalmente com o outro. Portanto é preciso educar as novas
gerações para que pensem na velhice, levantando questionamentos e refletindo
sobre esta etapa de vida e assim adotando novos comportamentos que valorizem
cada vez mais o idoso. E é através de uma re-educação que a sociedade como um
todo pode ter uma velhice melhor, bem como propiciar uma melhor qualidade de
vida aos idosos de hoje.
Conforme Kachar
(2001), o perfil do idoso do século XXI mudou, ele deixou de ser uma pessoa que
vive de lembranças do passado, recolhido em seu aposento, para uma pessoa
ativa, capaz de produzir, participante do consumo, que intervém nas mudanças
sociais e políticas.
Assim sendo,o
presente projeto visa diminuir a
distancia social, emocional e cognitiva entre estas duas gerações antagônicas, tornando
os educandos envolvidos no projeto protagonistas para a igualdade social
intergeracional.
4. OBJETIVOS
4.1 GERAL
·
Trabalhar
a intergeracionalidade entre educandos da escola Senador José Gaudêncio na
cidade de Serra Branca/PB e os idosos da comunidade, em especial das famílias
dos alunos envolvidos, despertando nos mesmos a compreensão para as dificuldades/obstáculos
vivenciados pelos idosos, levando-os a valorização a sabedoria das gerações
mais velhar.
4.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS
·
Contribuir para a formação cidadã dos
educandos;
·
Propiciar a valorização a pessoa idosa;
·
Estimular a interação entre comunidade e
escola;
·
Formar multiplicadores para que haja o
envolvimento de membros da família na compreensão do processo de
envelhecimento;
·
Despertar o olhar do educando para a
realidade da descriminação do idoso;
·
Contribuir para a igualdade entre as gerações;
·
Reduzir o preconceito dos jovens para
com os idosos;
·
Mitigar a exclusão e asilamento da
pessoa idosa;
·
Educar os alunos envolvidos para o
respeito ao próximo;
·
Perceber as dificuldades de cada
geração;
·
Combater os vários tipos de preconceito;
·
Melhor os índices de IDEB e IDEB/PB no
educandário;
·
Caminhar para a igualdade entre os
indivíduos;
·
Proporcionar momento de trocas de
experiências intergeracionais;
·
Realizar atos de solidariedade;
·
Despertar nos educandos a importância
das experiências vividas pelas gerações dos mais idosos;
·
Compreender as limitações físicas e
mentais dos idosos;
·
Formar cidadãos cientes de seus direitos
e deveres através do respeito ao próximo de todas as idades;
·
Contribuir para uma sociedade mais igual
e justa;
·
Melhor, através da interdisciplinaridade
com Matemática e geografia, as competências de escrita e raciocínio lógico
5.
METODOLOGIA
·
Aulas expositivas;
·
Pesquisa bibliográfica;
·
Visitas a abrigos;
·
Partição de atividades do grupo da
melhor idade;
·
Construção de blog’s;
·
Aulas com Tablet’s e celulares;
·
Oficina de caricaturas e desenhos;
·
Entrevistas radiofônicas;
·
Idealização e confecção de folder’s;
·
Aulas de campo;
·
Construção de mural;
·
Mobilização e participação comunitária.
.
6.
HABILIDADES
E COMPETÊNCIAS
·
Senso de responsabilidade;
·
Senso de respeito;
·
Percepção da realidade;
·
Respeito para com o outro;
·
Valorização da dignidade humana;
·
Conhecimento dos direitos humanos;
·
Conhecimento de leis regulatórias
(estatuto do idoso)
·
Competências de escrita e raciocínio
lógico.
7.
CONTEÚDO
A SER APRENDIDO
·
Declaração Universal dos Direitos
Humanos;
·
Estatuto do Idoso;
·
Questões de ENEM
8.
Meta/Ações
8.1 META 1
Conhecimento teórico
AÇÕES
|
PERÍODO
DA AÇÃO
|
DISCIPLINAS
ENVIOLVIDAS
|
RECURSOS
UTILIZADOS
|
RESULTADOS
ESPERADOS
|
·
Aulas expositivas
·
Produção de Textos sobre a temática;
·
Debates sobre textos produzidos
·
Pesquisa na Internet sobre a inserção da
pessoa idosa no mercado de trabalho;
·
Pesquisa em Biblioteca sobre a temática;
·
Criação de Blog’s;
|
1º e 2º BIMESTRES
|
·
História
·
Sociologia
·
Português
·
Produção e Fruição das artes.
·
Participação estudantil;
|
·
Internet,DVD
·
Tablet educacional
·
Data Show;
·
Notbook’s
|
Observar o desempenho do aluno quanto a
assiduidade e participação nas oficinas de produção de texto, contribuindo
para a melhoria do processo de escrita e compreensão de textos. Melhor
capacidade de construções textuais, leitura e escrita, melhorando os índices
de IDEB e IDEB/PB
|
8.2 META 2
Realização de oficinas e mobilizações
AÇÕES
|
PERÍODO
DA AÇÃO
|
DISCIPLINAS
ENVIOLVIDAS
|
RECURSOS
UTILIZADOS
|
RESULTADOS
ESPERADOS
|
·
Aulas expositivas
·
Oficinas de desenho para desenvolvimento de
caricaturas com pessoa idosa;
·
Debates sobre desenhos produzidos;
·
Mobilização para postagens no bloog, como
meio de divulgação das atividades realizadas na escola;
·
Idealização de panfletos para
mobilização em feira pública;
|
2º e 3º BIMESTRES
|
·
História
·
Sociologia
·
Português
·
Produção e Fruição das artes.
·
Participação estudantil;
·
Matemática
|
·
Internet
·
Tablet educacional
·
Lápis de cor
·
Papeis diversos
|
Competência para elaboração de textos;
capacidade para cálculos usados na confecção das imagens; desenvolvimento das
potencialidades artísticas;consciencia cidadã.
|
8.3 META 3
Ações de campo e empiricas
AÇÕES
|
PERÍODO
DA AÇÃO
|
DISCIPLINAS
ENVIOLVIDAS
|
RECURSOS
UTILIZADOS
|
RESULTADOS
ESPERADOS
|
·
Confecção de mural, sobre a
inserção do idoso no mercado de trabalho e na sociedade;
·
Trabalho com contos históricos
literários;
·
Realização de campanha
informativa nas principais ruas da cidade e feira pública sobre o respeito do
idoso na comunidade;
|
3º BIMESTRE
|
·
História
·
Sociologia
·
Português
·
Produção e Fruição das artes.
·
Participação estudantil;
·
Matemática
|
·
Internet
|
Competência para elaboração de textos e
leitura dos contos literários; Facilidade para interação social. Envolvimento
com a comunidade local.
|
8.4 META 4
Realização de oficinas e mobilizações
AÇÕES
|
PERÍODO
DA AÇÃO
|
DISCIPLINAS
ENVIOLVIDAS
|
RECURSOS
UTILIZADOS
|
RESULTADOS
ESPERADOS
|
·
Participação em entrevistas em
emissoras radiofônicas locais (Serra Branca FM e Independente FM)
·
Socialização das atividades;
·
Avaliação e analise dos impactos
|
3º e 4º BIMESTRES
|
·
História
·
Participação estudantil;
|
·
Data show e computador
|
Formação cidadã, melhoria dos índices
educadores da educação (IDEB e IDEB/PB), melhor compreensão na produção
textual e raciocínio lógico.
|
9.0 CRONOGRAMA DE EXECUSSÃO
METAS
|
FEV
|
MAR
|
ABR
|
MAIO
|
JUN
|
JUL
|
AGO
|
SET
|
OUT
|
NOV
|
DEZ
|
1
|
x
|
x
|
x
|
x
|
|
|
|
|
|
|
|
2
|
|
|
|
x
|
x
|
x
|
|
|
|
|
|
3
|
|
|
|
x
|
x
|
x
|
x
|
x
|
|
|
|
4
|
|
|
|
|
|
|
x
|
x
|
x
|
x
|
|
Avaliação
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
x
|
x
|
10. ATIVIDADES INTERDISCIPLINARES
As
atividades do projeto serão desenvolvidas no macrocampo Participação
estudantil, que participa de atividade de todos os componentes curriculares,
entretanto da preocupação do educandário com a melhoria dos indicadores
educacionais (IDEB e IDEB/PB), trabalharemos de forma enfática com os
componentes curriculares língua portuguesa através da construção de textos, da leitura
de contos, do componente matemática no sentido de cálculos com custos,
despesas, cronologia, dados estatísticos. Buscando parceria ainda com artes na
oficina de desenho e caricatura, sociologia para a formação cidadã e história
para a compreensão dos contextos históricos.
11. AVALIAÇÃO:
A avaliação do projeto será de forma
continua e levando em consideração a participação dos alunos nas atividades
desenvolvidas e planejadas previamente.
12. SOCIALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES
As atividades serão socializadas junto
as evento interdisciplinar da escola ( seminário integrador,desfile cívico e
amostras pedagógicas), além da comemoração do dia do idoso , que ocorre no mês
de outubro( mês do idoso).
13. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Observa-se que ainda existe o preconceito de que a
fase do envelhecimento é uma fase de perdas e até de pobreza intelectual. Mas é
preciso que este pensamento seja mudado, pois a velhice pode ser vivida com
prazer e dignidade, desde que o governo e a sociedade contribuam para com uma
melhor qualidade de vida dos idosos. Porém, este cenário de descaso à velhice
pode ser alterado promovendo ao idoso um futuro melhor ao oferecer-lhe
oportunidades como a promoção de saúde e programas educacionais que possam
contribuir para rever e rediscutir os processos, as conformações e as
tendências futuras de sua vida, e assim ele estará se preparando para enfrentar
novas perspectivas de um envelhecer com qualidade.
14. Referências
BIELEMANN,
V. de L. M; SILVA, E. N. F; RADTKE, R. dos S. Valorizando a terceira idade: um
relato de experiência. In: Expressão Extensão, Pelotas, vol. 4, nº. 1, p.
48-51, 1999.
BRÉSCIA,
Vera Pessagno. Educação musical: bases psicológicas e ação preventiva.
Campinas, SP: Editora Átomo, 2003.
CACHIONI,
M; NÉRI, A. L. Educação e Gerontologia: Desafios e Oportunidades. Revista
Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano, Passo Fundo, v. 1, n. 1, p.
99-115, jan./jun. 2004
GARMENDIA,
Emma. Educacion Audioperceptiva: bases intuitivas en el proceso de formación
musical. Buenos Aires: Ricordi, 1981. 228 p.
KNELLER,
George F. Arte e Ciência da Criatividade. 5. Ed. São Paulo: IBRASA, 1978.
KACHAR,
Vitória. A terceira idade e o computador: interação e transformações significativas.
A Terceira Idade, São Paulo, v. 11, n. 19, p. 5-21, 2000.
MASCARO,
Sonia de Amorim. O que é velhice. São Paulo: Brasiliense, 2004.
RODRIGUES,
Minéia Carvalho. As novas imagens do idoso veiculadas pela mídia: transformando
o envelhecimento em um novo mercado de consumo. In: Revista UFG. Goiânia, nº.
2, ano V, p. 23- 24, 2003.
VYGOTSKY,
Lev Semenovich. A Formação Social da Mente: o desenvolvimento
dos
processos psicológicos superiores. Trad. José Cipolla
Neto, Luís Silveira Menna Barreto, Solange Castro Afeche. 6ª ed. São Paulo:
Martins Fontes, 1998.